Os estoques de carbono e nutrientes na vegetação aquática e sedimento serão avaliados em 6 enseadas rasas estuarinas, ao longo de transectos e pontos georeferenciados a cada três meses durante dois anos. A variação do perímetro e o percentual de cobertura das pradarias serão obtidos por métodos não destrutivos (quadrados permanentes, avaliação visual e fotoquadrados) de acordo com o protocolo SeagrassNet (Short et al.2006). Amostras destrutivas da biomassa aérea e subterrânea das plantas (até 20cm profundidade com tubo de PVC, 50 mm Ø ) serão coletadas para obtenção do peso seco (PS) e dos teores de matéria orgânica (MO), carbono (C), nitrogênio (N), fósforo (P) e composição isotópica (d13C e d15N) do tecido. A densidade, teores de nutrientes e a composição isotópica do sedimento serão avaliados em testemunhos estratificados (5cm), extraídos até 100cm de profundidade (tubo extrator de pistão), de acordo com Fourqurean et al (2012). As amostras de plantas serão triadas para remoção de animais e sedimento e separadas em componentes de biomassa aérea (folhas, hastes, epífitas, macroalgas) e subterrânea (rizomas e raízes), para determinação do PS (60°C, 48 horas) e MO (perda por ignição à 550°C por 5 horas). Sub-amostras secas dos componentes vegetais e do sedimento serão homogeneizadas, triturados e analisadas quanto aos teores de C e N por analisador elementar CHN, de P por colorimetria e quanto à composição isotópica por espectrofotometria de massa (Kenedy et al. 2010, Jardine et al. 2003).
Floração de macroalgas de deriva no ELP |
Amostragem de floração de macroalgas de deriva |
Obtenção de medidas radiométricas no estuário |
Floração intensa com predomínio das espécies Rhizoclonium e Cladophora |
Amostragem de vegetação aquática submersa |
Amostras do banco de sementes do sedimento, coletadascoletadas em diferentes locais e ao longo de perfis estratigráficos no ELP |
Obtenção de peso fresco de macroalgas de deriva, formadores da maré verde |
Obtenção de biovolume de macroalgas com sistema de proveta e pistão |