O macrozoobentos será coletado a cada três meses, em duas áreas do ELP: Área 1, uma enseada estuarina monitorada desde o Inverno de 1996 junto a Ilha da Pombas e Área 2, um canal de maré próxima à desembocadura da Lagoa junto ao Marisma da Barra, mesmo local de coletas da Ictiofauna. Em cada área, serão coletados dois pontos, onde serão tomadas seis amostras com um tubo extrator (diâmetro 10cm; 0,0078 m2), que será enterrado até 20cm de profundidade no sedimento, e duas amostras de sedimento para determinação da granulometria e teor de matéria orgânica. Em cada ponto de coleta, serão registrados ainda a temperatura da água e do ar (termômetro de mercúrio), a salinidade (refratômetro ótico), características do substrato (presença de macrófitas, biodetritos). Em laboratório, os indivíduos serão separados do sedimento, identificados até o menor táxon possível e quantificados em indivíduos por m2. Na praia oceânica e arenosa adjacente a desembocadura da Lagoa dos Patos, amostras de macrozoobentos serão coletadas em uma área que será definida, onde serão estabelecidas três transversais perpendiculares á linha de praia, entre o mínimo do varrido e o supralitoral. Em cada uma das transversais serão coletadas 10 amostras, utilizando-se um cilindro (diâmetro 20cm; 0,031 m2) enterrado a 20 cm de profundidade. Após a coleta, as amostras serão passadas em malha de abertura 0,5 mm e se necessário de 1 mm, e os organismos retidos fixados em álcool etílico 70%. Também serão coletadas duas amostras por transversal para as análises granulométricas. Perfis topográficos da linha de praia, entre o supralitoral e mesolitoral inferior serão lidos em duas transversais, com auxílio de um leitor topográfico de prisma.

 

 

Coleta de sedimento no estuário

Busca fundo

Busca fundo com amostra

Recolhimento da amostra

Lavagem e processamento da amostra

Penetrômetro e percolador de praia