O Programa Pesquisa Ecológica de Longa Duração no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Marinha Adjacente (PELD-ELPA) realiza estudos e monitoramento contínuo e sistemático desde 1998 (Figs 1, 2). Associado a demais programas e projetos de longo prazo executados pelo Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (IO-FURG) desde os anos setenta, o PELD- ELPA produziu um conjunto robusto de informações sobre a biota e parâmetros abióticos da região em estudo (revisões em Seeliger & Odebrecht 2010, Odebrecht et al. 2010, 2013, 2017; Fig. 3), detendo um dos mais longos e compreensivos bancos de dados ambientais em um sistema estuarino-costeiro da América do Sul (Lemos et al. 2022; Fig. 4,5). Parte destes estão depositados no Sistema Brasileiro de Biodiversidade (SiBBr) e no Global Biodiversity Facility (GBIF). Tais informações permitiram (a) descrever as variabilidades diárias, mensais, anuais e interanuais dos diversos parâmetros físicos e biológicos; (b) identificar os vetores de alterações na abundância e composição das comunidades; e (c) avaliar o tempo de recuperação de componentes bióticos do sistema após a passagem de perturbações.

O programa permitiu também identificar diferentes tipos de perturbações antrópicas (e.g. pesca, dragagens, expansão dos molhes, emissão de efluentes domésticos e industriais, atividades portuárias e introdução de espécies exóticas) e climáticas (e.g. El Niño-Oscilação Sul – ENOS). O PELD-ELPA produziu mais de 300 artigos científicos e formou mais de 200 estudantes e jovens pesquisadores de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Através da interação de diferentes laboratórios, instituições de pesquisa e organizações não governamentais, o programa avançou no conhecimento multi e interdisciplinar, dando suporte a tomadores de decisões para a formulação de políticas públicas, gestão pesqueira e uso sustentável dos recursos estuarinos e marinhos. Nos últimos anos, o PELD-ELPA intensificou atividades de divulgação e popularização da ciência, com informações de qualidade e de fácil acesso, contribuindo para a educação e conscientização ambiental coletiva (@peld.elpa). Entre os produtos científicos destaca-se dois livros sendo um deles impresso pela Springer Verlag, e um Volume Especial no periódico Marine Biology Research, com os principais resultados sobre o Sítio ELPA, representando um marco de grande importância, como reconhecimento das pesquisas realizadas sobre um sistema estuarino-costeiro subtropical, no sul do Brasil (Fig. 3). A geração de todo este conhecimento foi possível graças ao aporte financeiro fornecido pelo PELD-CNPq, FAPERGS, Portos RS e Yaqu Pacha (ONG alemã), bem como do comprometimento de servidores técnicos e docentes, e alunos de graduação e pós-graduação do Instituto de Oceanografia da FURG.

 

 Figura 1. Fases do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Marinha Adjacente (PELD-ELPA).

 

Alterações de longo prazo na biodiversidade do ELPA

Comparado a ambientes terrestres e oceânicos, ecossistemas costeiros e estuarinos apresentam alta variabilidade e dinamismo das propriedades físico-químicas e biológicas. O ELPA conecta uma extensa bacia de drenagem (200.000 km2) ao oceano, interligando ecossistemas terrestres, de água doce e estuarino-marinho, em uma zona subtropical (Fig. 2). O ELPA possui alta produtividade biológica e fornece importantes serviços locais incluindo pescarias, centro de lazer e turismo, conglomerado industrial e polo naval. Ocupando posição geográfica estratégica no extremo Sul do Brasil e Oceano Atlântico Sudoeste, o ELPA é constantemente impactado por mudanças ambientais naturais e antropogênicas, exposto a uma grande expansão das atividades humanas, as principais associadas ao Porto de Rio Grande, de caráter industrial e pesqueiro.

O PELD-ELPA permitiu compreender melhor os processos hidrodinâmicos estuarinos, os quais são controlados no curto (dias, semanas) e médio prazo (sazonal) pelo regime meteorológico local e no longo prazo (interanual) pelo modo de variabilidade climática El Niño-Oscilação Sul (ENOS) e seus efeitos remotos sobre o clima regional (Möller et al. 2009). A precipitação na bacia de drenagem, a descarga fluvial e os ventos são os determinantes das condições físicas, químicas e biológicas da coluna de água e dos sedimentos. A micromaré (0,47 cm) é importante na boca do estuário, mas seu efeito é atenuado no interior do estuário. A entrada de água salgada intensifica em situações de baixa descarga de água doce (predominantes no verão e outono) e/ou ventos de SW intensos (maior frequência no inverno). A influência do El Niño causa anomalias positivas de precipitação e descarga fluvial, prolongando e intensificando os períodos de cheia e baixa salinidade na região, alterando o ciclo hidrológico sazonal. Em anos de La Niña, as baixas descargas estendem os períodos de altas salinidade, e a cunha salina pode penetrar até a zona límnica. Os impactos do ENOS promovem alterações significantes no comportamento das espécies, abundância das populações, composição e estrutura das comunidades nas funções do sistema, bem como na atividade pesqueira.

Estudos em andamento nas últimas quatro décadas forneceram informações sobre o impacto dos principais eventos naturais nesta região e o tempo de recuperação de componentes bióticos (revisões em Seeliger & Odebrecht 2010, Odebrecht et al. 2010, 2013, 2017). Modificações severas na dinâmica hidrológica e ecológica do ELPA foram observadas nas décadas de 1990 e 2000, por causas diversas. Destacam-se as modificações observadas no regime hidrológico da bacia hidrográfica do Complexo Lagunar Patos-Mirim devido principalmente às alterações climáticas que atingiram a região sul da América do Sul (Möller et al. 2009, Hirata et al. 2010, Oliveira et al. 2015, 2019, Távora et al. 2019). As alterações no regime de vazão, na qualidade da água e na estrutura e composição das comunidades causaram transformações nas funções do ecossistema e na manutenção dos recursos pesqueiros de interesse socioeconômico (Odebrecht et al. 2010, Shroeder & Castello 2010, Seiler et al. 2015). Destacam-se reduções na biomassa fitoplanctônica (Abreu et al. 2017); mudanças na composição do fitoplâncton com aumento de dinoflagelados e cianobactérias (Haraguchi et al. 2015); aumento de dominância de espécies do zooplâncton e ictioplâncton (Muelbert et al. 2010, Teixeira-Amaral et al. 2017); redução no transporte de ovos e larvas de peixes para o interior do ELP (Antônio et al. 2020); reduções na abundância e distribuição das pradarias de fanerógamas submersas (Copertino et al. 2010; Copertino et al. 2016); mudanças de fases com domínio de macroalgas oportunistas (Lanari & Copertino 2017); alterações na abundância e composição da macrofauna bentônica (Bemvenutti & Colling 2010); expansão de espécies invasoras (e.g. mexilhão dourado); flutuações na abundância e diversidade da ictiofauna (Garcia et al. 2004); reduções na safra de recursos pesqueiros (Möller et al. 2009, Vieira et al. 2008, Dummont & D´Incao 2010). As alterações hidrológicas e reduções na abundância dos fundos vegetados (pradarias de Ruppia maritima) possuem consequências drásticas nas funções ecológicas como: redução de habitats estáveis para a invertebrados e estágios larvais e juvenis de peixes (Misturini e Colling 2021, Costa et al. 2015), desestabilização do sedimento, aumento da turbidez da água, alteração de ciclos biogeoquímicos e redução nas taxas de retenção da matéria orgânica nos sedimentos estuarinos (Copertino et al. 2016). No médio e longo prazo, as alterações na biota e nas funções ecológicas ameaçam a conservação de recursos pesqueiros locais como camarão-rosa, tainha e corvina, os quais dependem do estuário em diferentes fases dos estágios de vida (D´Incao & Dumont 2010, Ruas et al. 2011, Costa et al. 2015, Lemos et al. 2021).

Sob condições de El Niño forte ou moderado, as altas descargas fluviais inibem o transporte de ovos e larvas de peixes e camarões marinhos para o interior do estuário (Martins et al. 2007; Bruno & Muelbert 2009), causando a redução do recrutamento de espécies como a savelha Brevoortia aurea, corvina Micropogonias furnieri (Vieira et al. 1998, Costa et al. 2015) e camarão- rosa Pennaeus paulensis (Möller et al. 2010). Esse cenário é intensificado durante períodos prolongados de baixa salinidade, com o aparecimento de larvas e juvenis de espécies de água doce como mandi Parapimelodus nigrebarbis. Os impactos da expansão dos Molhes da Barra de Rio Grande interferiram na hidrodinâmica local, reduzindo o ingresso de ovos bem como a abundância das larvas de peixes (Antonio et al. 2020). Adicionalmente, anos regidos por El Niño apresentam modificações na composição de peixes estuarinos residentes, promovendo um aumento na diversidade trófica devido a migração de peixes de água doce, que possuem hábitos alimentares distintos, para as regiões baixas do estuário (Garcia et al. 2004).

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura. 2. Localização do Sítio 8 - Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Marinha Adjacente (ELPA) no sul do Brasil. A Lagoa dos Patos é a maior laguna estrangulada do mundo (1.036.000 ha), se estendendo por mais de 200 km de Porto alegre (30o30´S) a Rio Grande (32o12´S) na costa Atlântica da América do Sul. Na parte sul, o Acima e a direita, a imagem de satélite destaca a forma afunilada da laguna e a influência da pluma de sedimento durante um período de alta precipitação de inverno (30 de agosto de 2013). Imagem cortesia da USGS and NASA’s Ocean Biology Processing Group. A esquerda, localização de algumas estações de coleta do PELD-ELPA. Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha adjacente.

 

Uma perturbação biológica recém detectada no ELP, indicador de alteração ambiental, são as proliferações anômalas de três espécies de hidromedusas (Cnidaria, Hydrozoa) invasivas como Cnidostoma fallax, encontrada em densidades extremamente elevadas (~11.000 organismos m-3) (Teixeira-Amaral et al. 2017). Tais proliferações são seguidas por redução da biomassa de copépodes (Teixeira-Amaral et al. em revisão). Os efeitos desses episódios sobre espécies que ocupam o mesmo nicho, assim como sobre outros níveis trófico e a pesca, são ainda desconhecidos. Consumidores de níveis tróficos mais elevados tendem a ser mais resilientes ou os reflexos das alterações podem demorar para serem detectadas. No ELPA a abundância e potencial reprodutivo dos predadores de topo da população de botos (Tursiops truncatus gephyreus) permanecem estáveis desde a década de 1970 (Castello & Pinedo 1977, Fruet et al. 2011, 2015a, b). Esta população parece ser altamente resiliente e apresenta estabilidade em seus parâmetros populacionais (e.g. Fruet et al. 2021), a despeito das grandes variações ambientais e na produção primária do estuário.

Ao longo desses 25 anos de PELD-ELPA foi possível elucidar as relações tróficas existentes no ELPA, mapeando teias e cadeias alimentares do sistema, analisando níveis e intensidade dos elos tróficos entre consumidores e a base da cadeia, identificando dependência trófica de consumidores com fontes de carbono e variabilidade na biomassa de produtores primários (Lanari et al., 2018; Possamai et al. 2018, 2020, 2021a, b, Belarmino et al. 2021). Análises isotópicas revelaram que as alterações na biota afetaram as fontes de carbono e os atributos tróficos (Garcia et al. 2017, Secchi et al. 2017, Possamai et al. 2018, Lanari et al. 2020). A intensidade das vias tróficas bentônicas e pelágicas que sustentam consumidores estuarinos não são caracterizadas por uma arquitetura estática no tempo, mas são impulsionadas dinamicamente pela variação intra e interanual na disponibilidade de fontes basais (Lanari et al. 2021). Isto é extremamente relevante quando se modela a estrutura das teias alimentares estuarinas.


Figura 3. A esquerda, capa do livro “O estuário da Lagoa dos Patos: um século de transformações”, editado e organizado por Ulrich Seeliger e Clarisse Odebrecht (Editora FURG). A direita, capa da volume temático “Biota of the Patos Lagoon Estuary and Adjacent Marine Coast: Long-term Changes Induced by Natural and Human-related Factors”, publicado no periódico Marine Biology Research em 2017.

 


Figura 4. Etapas do ciclo de vida do banco de dados do PELD-ELPA: da coleta de dados à integração no Global Biodiversity Information Facility (GBIF). (a) Time line do banco de dados do PELD-ELPA; (b) processos de controle de qualidade; (c) processos de validação técnica, formatação e registro da base de dados do PELD- ELPA no GBIF.

 

Alterações nos Recursos Pesqueiros e Socioeconomia da Pesca

Perturbações naturais e antrópicas intensas, como elevado esforço de pesca, causam colapso e eventual extinção das espécies pesqueiras. Mudanças no ciclo de vida, atividade pesqueira e gestão dos principais recursos pesqueiros do ELPA têm sido estudadas desde a década de 1970. O status atual dos recursos pesqueiros é crítico, com uma redução de 60% nos desembarques em Rio Grande (Haimovici & Cardoso 2017). Capturas intensas causaram o colapso de populações de peixes carnívoros, levando a atividade pesqueira a direcionar sua captura a espécies de menor nível trófico e menor tamanho individual (Reis et al. 1994, Reis & D’incao 2000, Haimovici & Cardoso 2016). Os estoques de bagres Genidens barbus e G. planifrons (Reis 1996), Pogonias cromis e raia viola Rhinobatos horkelii entraram em colapso no início de 1980. O estoque de camarão-rosa Penaeus paulensis foi reduzido devido a pesca intensa de subadultos no estuário e de adultos no mar. Espécies de corvina como a Micropogonias furnieri, Macrodon atricauda, a corvina argentina Umbrina canosai e Cynoscion guatucupa, que juntos representam mais da metade dos desembarques locais de peixes marinhos estão superexplorados. A anchova,

Pomatomus saltatrix, espécie pelágica e migratória, a tainha Mugil liza e o caranguejo azul Callinectes sapidus estão no limite da exploração. A atual fiscalização é insuficiente e o esforço de pesca é intenso, tanto industrial como de pequena escala. Adicionalmente, os efeitos do El Niño e das altas descargas fluviais sobre a biologia e ecologia de espécies de peixes e invertebrados (Garcia et al. 2001, 2003, 2004, D´incao & Dumont 2010) revelam impactos negativos sobre os estoques e safras das espécies pesqueiras de peixes e camarão (Castello & Möller 1978, Vieira et al. 2008; Möller et al. 2009). Portanto, o futuro dos recursos pesqueiros estuarinos e costeiros do ELPA é incerto. A recuperação de espécies de grande porte, de vida longa e de níveis tróficos mais altos depende da redução urgente e drástica dos esforços de captura, através da gestão e fiscalização eficientes. A recuperação e manejo dos estoques passa também pelo zoneamento do ELPA, com criação de áreas protegidas livres de pesca, para garantir a manutenção dos habitats de alimentação e reprodução.

A atividade pesqueira no ELPA envolve cerca de 30 mil pessoas, direta e indiretamente (Abdallah & Hellebrandt 2012). A mudança climática está aumentando a suscetibilidade e vulnerabilidade das famílias de pescadores locais, já impactada pela redução dos estoques (Hellebrandt et al. 2009; Hellebrandt et al. 2010). A dimensão social e econômica dos efeitos de eventos climáticos extremos foi investigada sobre a pesca artesanal do camarão-rosa, a qual sustenta diretamente mais de 1300 famílias de pescadores artesanais, e gera mais de 50% da receita anual média da atividade pesqueira em anos estáveis. A análise revelou uma perda econômica média em torno de US$ 7,4 milhões em anos de El Niño forte e moderado (Abdallah & Hellebrandt 2012). Considerando que em anos estáveis a receita da pesca do camarão-rosa gira em torno de US$ 9 milhões, os impactos representam uma perda de produção de mais de 80% em anos de El Niño intensos, com efeitos negativos para o setor pesqueiro artesanal e industrial.

Portanto, através da integração dos conhecimentos oceanográficos, ecológicos, sócio- econômicos e de dimensão humana, os resultados do PELD-ELPA contribuem para subsidiar a gestão pesqueira local, a formulação de políticas públicas e para a construção de sistemas pesqueiros mais sustentáveis e adaptativos, mediante as incertezas climáticas.

 

Impactos da Pesca sobre a Biodiversidade  

No ELPA, alguns aspectos das atividades pesqueiras causam impactos negativos sobre a biodiversidade, gerando conflitos frequentes entre o setor pesqueiro, ambientalistas e órgãos ambientais, como (a) captura incidental, (b) capturas acidentais de espécies ameaçadas (Vasconcellos & Kalikosky 2014, Prado et al. 2013, 2021, Secchi et al. 2021,) e (c) captura de estágios juvenis pela pesca de arrasto de fundo, de espécies de interesse econômico local e regional (Cardoso et al. 2018, 2021) e (d) impacto da pesca de arrasto sobre os habitats bentônicos. A pesca do camarão-rosa no estuário, por exemplo, somente é autorizada com o uso da técnica do “aviãozinho” (pesca passiva que utiliza uma atração luminosa). Porém, muitos pescadores artesanais ainda utilizam o “berimbau” (arte de pesca de arrasto), causando impactos como ressuspensão de sedimentos e contaminantes, destruição de fundos vegetados, modificações na cadeia trófica e uma taxa média de descarte (bycatch) de 86% (Ortega et al., 2018; Rezende et al., 2019).

Através da compreensão da magnitude destes efeitos (redução da biodiversidade marinha e impacto na socioeconomia local/regional), o PELD-ELPA está construindo cenários de redução da pesca de arrasto combinado com o ordenamento e redução do esforço da pesca de emalhe, visando a sustentabilidade da atividade pesqueira e diminuição da captura incidental de espécies ameaçadas. Estas ações visam um equilíbrio entre o uso sustentável dos recursos pesqueiros e a conservação da biodiversidade marinha.Impacto dos Resíduos Sólidos

Bem mais recentemente, os resíduos sólidos estão sendo estudados através do monitoramento da plastisfera na região do Balneário do Cassino, importante destino turístico de verão. Diversos grupos de organismos foram encontrados vivendo aderidos e/ou associados aos plásticos, com uma maior diversidade dentro do grupo de eucariotos do que de procariotos. A biota da plastisfera apresenta sazonalidade, com maior diversidade no inverno e no outono e menor no verão. Amostragens de plástico no ELPA sugerem que os Molhes da Barra devem atuar como uma barreira para o acúmulo de lixo na desembocadura do ELP. Além disso, o aporte de lixo plástico de origem continental e aqueles oriundos das atividades pesqueiras são importantes meios de introdução de lixo plástico no oceano (de Ramos et al. 2021).

 

Impactos na Gestão e Políticas Públicas

Resultados do PELD-ELPA subsidiam importantes discussões realizadas no âmbito da sociedade, como por exemplo o Fórum da Lagoa dos Patos, entidade para a gestão participativa que abrangem 4 municípios que ficam as margens da Lagoa.

Um exemplo de impacto relevante para gestão e políticas públicas foi a elaboração de cenários de deslocamento da pesca de arrasto de fundo pela plataforma continental do litoral do Rio Grande do Sul, onde se avaliou os efeitos sobre a biodiversidade marinha e sobre a economia local/regional (Cardoso et al. 2018, 2021). Os resultados do estudo demonstraram que a eliminação do arrasto de fundo no mar territorial do Rio Grande do Sul pode incrementar os estoques pesqueiros disponíveis e, consequentemente, a renda para os pescadores artesanais e industriais que atuam dentro e fora das 12 milhas náuticas. Esse estudo subsidiou ação de política pública, onde o estado do Rio Grande do Sul proibiu em 2018 a pesca de arrasto nas 12 milhas náuticas da faixa marítima da zona costeira. Este exemplo é um caso real e prático da aplicação da interdisciplinaridade e da coparticipação, na elaboração e rápida implementação de uma política pública.

Outro exemplo se aplica no reconhecimento e valorização de uma espécie da megafauna de grande relevância ecológica e cultural para a região: o Boto-de-lahille (Tursiops truncatus gephyreus). Este predador de topo fornece serviços ecossistêmicos essenciais, culturais, estéticos e de bem estar, promovendo ainda atividades de turismo ecológico com divisas para o município. Como resultado direto da interação universidade, organizações não governamentais e governo municipal, o Boto-de-lahille foi declarado em 8 de junho de 2022 patrimônio cultural natural do município do Rio Grande, RS. Ao promover ações de conservação desta espécie, esta Lei tem o potencial para contribuir para a conservação dos habitats costeiros e marinhos da região.

 

Presente e Futuro

Na fase atual, propomos utilizar o conjunto de informações acumuladas ao longo das últimas quatro décadas para testar hipóteses baseados em teorias ecológicas sobre atributos e o comportamento do sistema em longo prazo, essenciais para construir cenários preditivos, frente a 

ameaça crescente de perda de biodiversidade e emergência climática. O objetivo principal do PELD- ELPA Fase 5 (2020-2024) é identificar as relações entre diversidade biológica e funcionalidade ecossistêmica em diferentes níveis (e.g. populações, comunidades, grupos funcionais, níveis tróficos, sistemas), avaliando a estabilidade de longo prazo e a resiliência ecológica do ELPA frente às perturbações naturais e antrópicas. Para isto, o extenso banco de dados deverá ser mais bem explorado e analisado de forma mais integrada, utilizando modelos probabilístico, com foco na conservação da biodiversidade, provisão de serviços ecossistêmicos e a sustentabilidade de longo prazo. O conhecimento científico deverá ser traduzido em informações de fácil acesso por gestores ambientais, formuladores de políticas públicas, educadores, organizações não governamentais pela sociedade em geral, que deseja entender estes importantes ecossistemas costeiros do Sul do Brasil.

Numa visão sistêmica, o ELPA pode ser considerado como uma grande unidade ambiental costeira, composta em seu corpo d’água e em suas margens por um mosaico de sistemas ambientais, caracterizados por ecossistemas e por sistemas socioecológicos. Um grande desafio do PELD-ELPA para o breve futuro é iniciar um processo de Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), com a proposta de criar uma ou um mosaico de Unidades de Conservação, com diferentes níveis de uso e restrição em função das múltiplas possíveis relações entre significância ecológica e demanda socioeconômica das áreas do ELPA. A viabilidade deste processo está ancorada no uso e integração das informações geradas ao longo das últimas décadas, através do PELD-ELPA.

 

 

Figura 5. Linha do tempo do PELD-ELPA com destaque para artigos estratégicos e participações em políticas públicas. 1- Journal of Fish Biology, 2-Brazilian Journal of Biology, 3- Scientia Marina, 4- Continental Shelf Research, 5- Brazilian Archives of Biology and Technology, 6- Editora FURG, 7- Journal of Geophysical Research: Oceans, 8 e 9-Estuaries and Coasts, 10- Revista Brasileira de Zoologia, 11- Capitulo 10 em Tabarelli et al. 2013: PELD-CNPq 10 anos do programa de pesquisas de longa duração no Brasil, 12, 19 e 21- Estuarine, coastal and shelf Science, 13- Journal of Aquatic Food Product Technology, 14-16-17- Marine Biology Research, 15- Thematic Issue No. 9, Marine Biology Research, 18- Frontiers in Marine Science, 20- Ocean and Coastal Management, 22- Hydrobiologia, 23- Earth System Science Data, 24- Regional Studies in Marine Science. Barra inferior: produção total por período: AC- Artigos científicos publicados em periódicos, T- Tese de doutorado, D- Dissertação de mestrado, O- outras publicações (monografias, livros, capítulos de livros, artigos de divulgação cientifica).

 

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Título do Banco de Dados

Monitoramento de Longo Prazo da Vegetação Aquática Submersa do Estuário da Lagoa dos Patos

 

Responsáveis pelo Banco de Dados

Margareth da Silva Copertino

 

E-mail do responsável/contato:

doccoper@furg.br

marga.copertino@gmail.com

 

Laboratório

Laboratório de Ecologia Vegetal Costeira

 

Resumo

Reduções ou perdas de fanerógamas marinhas têm sido registradas ao longo de todas as regiões costeiras do globo, devido à ocupação urbana, eutrofização, dragagem, pesca predatória e também mudanças climáticas. A redução destes hábitats acarretam consequências negativas aos ecossistemas costeiros, comprometendo importantes funções ecológicas e serviços como a sustentabilidade das atividades pesqueiras, a proteção da costa e a capacidade de sequestro de carbon. O estuário da Lagoa dos Patos tem sofrido modificações na sua dinâmica hidrológica e ecológica nas últimas décadas, as quais tem afetado a distribuição, abundância e estrutura da vegetação aquática submersa (VAS), particularmente das pradarias dominadas pela fanerógama marinha Ruppia maritima. Hidrodinâmica e dinâmica sedimentar são fatores chaves para o estabelecimento, crescimento e permanência das pradarias. O projeto objetiva estudar a dinâmica da VAS no estuário da Lagoa dos Patos, investigando as relações existentes entre modificações do regime hidrológico, qualidade da água e variações na estrutura e abundância das plantas e macroalgas. Isto está sendo realizado através do monitoramento contínuo da VAS e dos parâmetros abióticos da água, da avaliação de banco de sementes do sedimento, da aplicação de técnicas de sensoriamento remoto e da sistematização e análise de banco de dados climáticos e hidrológicos. Adicionalmente, a capacidade de sequestro de carbono destas pradarias está sendo investigada, através de análises de nutrientes da biomassa e do sediment coletadas ao longo do tempo e do espaço.

 

Palavras chave

Pradarias submersas, Macroalgas, Distribuição, Abundância, Variabilidade climática e hidrologica, Carbono.

 

Título do Projeto

Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no Estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS)

 

Metodologia

Desde 1999, a VAS é amostrada mensalmente desde em área meso-mixohalina do ELP, ao longo de um transecto permanente e georeferenciado (400 m). A partir de 2015, a VAS é amostrada sazonalmente em três locais do ELP (protocolo da ReBentos) ao longo de transectos permanentes e georeferenciados (50 m cada), perpendicular a costa e dispostos através dos limites inferior, médio e superior das pradarias. O percentual de cobertura e composição da VAS são obtidos dentro de quadrados permanentes (25x25cm; N=32 por local). Amostras destrutivas da biomassa são obtidas com amostradores de PVC (10cm diâmetro, 15 cm de profundidade) (N = 12 por local). A biomassa é separada nos componentes aéreo, subterrâneo, macroalgas e algas epífitas, secos (48 horas a 60° C) e expressos em g Peso Seco m-2. Os parâmetros abióticos da água (níve, secchi, temperatura, salinidade) tem sido obtidos diariamente desde 1999 (dados diários PELD). A partir de 2012, os parâmetros a água tem sido obtidos semanalmente com sonda multiparâmetro (temperatura, salinidades, pH, O2, turbidez). Amostras de água são obtidas mensalmente para análise de nitrato, nitrito, amônio e fosfato.

 

Cobertura espacia

Lat; Long: -32o 02’ 50’’; -52 12’46’’; Rio Grande, RS:

 

Cobertura temporal

Desde 1999 até 2015, uma pradaria é amostrada com frequência mensal. A partir de 2015, 3 outras pradarias são amostradas com frequência sazonal no meio da estação. (janeiro/fevereiro, abril/maio, julho/agosto, outubro/novembro) período das amostragens e freqüência amostral. Data de início e da última coleta.

 

Espécies coletadas:

Ruppia maritima, Zannichellia palustris, Ulva chlathrata, U. intestinalis, U. flexuosa, Vaucheria longispica, Polysyphonia subtilissima, P. Tépida.

 

Link para os dados no GBIF (Dynamics of Submerged Aquatic Vegetation – DIVAS)

O Prof. Eduardo R. Secchi esta atualmente desenvolvendo modelos de dinâmica populacional de cetáceos no laboratório de "Cetacean Ecology, Behaviour and Evolution”, School of Biological Sciences, Flinders University – Austrália. O trabalho tem por objetivo avaliar a viabilidade de populações e meta-populações de cetáceos. Entre as populações a ser analisadas, está a dos botos do Estuário da Lagoa dos Patos, que são os predadores de topo do nosso Sítio 8-ELPA, do PELD.

Resumo

 

 

A Mostra de Ciências e Conhecimentos (MOSTRA) é uma atividade que é realizada desde 2009 em Santo Antônio da Patrulha, RS, desenvolvida conjuntamente pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a Secretaria Municipal de Educação de Santo Antônio da Patrulha (SEMED) e pelo Pólo Universitário de Santo Antônio (POLO). A MOSTRA faz parte das atividades desenvolvidas durante a realização da Semana de Ciências e Tecnologias em Santo Antônio da Patrulha. A I MOSTRA, realizada em 2009 foi organizada pelo POLO, em conjunto com a SEMED e pela Professora Ana de Fátima Padilha Rodrigues, Escola Estadual de Ensino Fundamental Felisberto Luiz de Oliveira. A partir da II MOSTRA, as atividades passaram a ser coordenadas em conjunto com a FURG, quando começaram a ser ofertadas as oficinas de atualização e suporte pedagógico às professoras do município. Em 2011 a III MOSTRA e em 2012 a IV MOSTRA foram realizadas com o apoio obtido junto a Chamada 051/2010 (processo 563636/2010-6) e a Chamada 025/2011 (Processo 552762/2011-3) .

 

Objetivos

 

É incentivar o desenvolvimento da educação em Santo Antônio da Patrulha, tendo como propostas incentivar o gosto pela pesquisa nos estudantes desde os primeiros anos da educação e cultivar o desenvolvimento de uma postura crítica e consciente dos estudantes. Entendemos que a educação não é um processo isolado, que necessita fortemente do apoio da família e da sociedade. Desta forma, realizamos também algumas palestras abertas ao público para debater temas de interesse geral da comunidade.

 

Responsável: Prof. Fernando Kokubun

Resumo

O projeto “Conectividade entre estuários e área costeira adjacente: metodologias de avaliação sobre o papel funcional da biodiversidade de peixes” visa participar do PROGRAMA CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS, EDITAL Nº 71/2013 – PESQUISADOR VISITANTE ESPECIAL-PVE, na ÁREA: Ciências do Mar, LINHA temática 1, sob a responsabilidade do Dr. João Paes VIEIRA Sobrinho, tendo como pesquisador convidado (PVE) o Dr. Henrique N. Cabral (Universidade de Lisboa, Portugal). Na equipe brasileira constam ainda os Drs. Alexandre Miranda Garcia e Fábio Lameiro Rodrigues. A proposta possui apoio do Programa de Pós Graduação em Oceanografia Biológica (PPGOB) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Objetivos

Aprofundar o conhecimento acerca da conectividade entre o estuário da Lagoa dos Patos e sua zona costeira adjacente, visando gerar subsídios para a gestão de recursos pesqueiros com marcada importância sócio-ambiental, como é o caso da pesca da tainha e da garoupa. Além das visitas do Dr. Henrique Cabral, estão previstas três bolsas de doutorado Sanduíche de 6 meses cada e duas bolsas de pós-doutorado (para recém-doutores portugueses). As equipes do Laboratório de Ictiologia (FURG) e do Centro de Oceanografia da Universidade de Lisboa já possuem um histórico de interação, sendo que o Dr. Henrique Cabral vem interagindo com países da América do Sul e África de forma bastante consistente e intensa. Embora já tenha composto, via conferência eletrônica, de bancas avaliadoras de alunos de doutorado do PPGOB, não houve até o momento oportunidade de financiar uma visita científica in situ do Dr. Henrique Cabral, a nossa Universidade. Portanto, a aprovação dessa proposta é crucial para consolidar e fomentar uma parceria científica, a qual já vem demonstrando ser profícua e promissora. Além disso, a temática do projeto está em clara sintonia com a política científica da FURG (Ecossistema Costeiro) e irá colaborar de modo efetivo para que o PPGOB, atualmente classificado como conceito 5 pela CAPES, amplie ainda mais seu grau de internacionalidade, que constitui um pré-requisito fundamental para atingir patamares superiores de excelência (conceitos 6 e 7) no contexto da pós-graduação brasileira.

Integrantes: João Paes Vieira Sobrinho - Coordenador / Alexandre Miranda Garcia – Integrante/ Fábio Lameiro Rodrigues - Integrante.

Financiador(es): CAPES - Auxílio financeiro.

Resumo

Este projeto visa ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade da Zona Costeira Brasileira através do estudo comparativo de diferentes unidades de habitats dentro das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, integrando o conhecimento sobre os padrões emergentes dos estudos das mudanças climáticas globais sobre o ecossistema costeiro. O projeto está estruturado por grupos ecológicos (Fitoplâncton, Zooplâncton, Nécton) e por grupos taxonômicos específicos (peixes e mamíferos marinhos), abrangendo diferentes unidades de habitats dentro das distintas regiões da Zona Costeira Brasileira (estuários, lagoas, baias, marismas e franjas de recifes de coral), tendo como subsídio dois projetos aprovados no Programa PELD Brasileiro que estudam relações de longo prazo no Estuário da Lagoa dos Patos, desenvolvido pelo IO-FURG, na Baía de Guanabara, promovido pelo consórcio UFRJ, UNIRIO UERJ LNCC), e da suporte ainda a um terceiro projeto sobre a ictiofauna estuarina e costeira do Estado de Pernambuco, desenvolvido pelas UFPE e UFRPE.

Objetivos

O projeto visa ampliar o conhecimento e entendimento da biodiversidade nacional, através do estudo de seus padrões e processos ecológicos e de suas relações com variáveis geofísicas e antrópicas, permitindo melhorar a capacidade preditiva de respostas da biodiversidade a mudanças globais, particularmente às mudanças de uso ambiental e mudanças climáticas.

Integrantes: João Paes Vieira Sobrinho - Coordenador / Gisela Mandali de Figueiredo - Integrante / José Henrique Muelbert - Integrante / Alexandre de Freitas Azevedo - Integrante / Alexandre Miranda Garcia - Integrante / Beatrice Padovani Ferreira - Integrante / Clarisse Odebrecht - Integrante / Denise Rivera Tenenbaum - Integrante / Eduardo Resende Secchi - Integrante / Flavia Lucena Frédou - Integrante / Jean Louis Valentin - Integrante / José Lailson Brito Junior - Integrante / Leonardo Evangelista Moraes - Integrante / Luciano Neves dos Santos - Integrante / Marcelo Vianna - Integrante / Thierry Frédou - Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.

Resumo

 Este projeto propõe desenvolver pesquisas sobre o recurso pesqueiro Tainha (Mugil liza) na região Sul do Brasil, produzindo subsídios para construir um modelo ecossistêmico com o uso de ferramentas estatísticas bayesianas, visando fornecer subsídios técnicos para o GTT Tainha atingir as seguintes metas: a) A análise e realização de estudos que permitam avaliar a situação dos estoques de tainha na região sudeste e sul em vista do impacto da atividade pesqueira, considerando os dados biológicos e pesqueiros necessários para subsidiar a gestão da pesca de tainha; b) Compilar e avaliar informações sócio-econômicas da pescaria ao descrever as áreas de atuação da frota industrial, da pesca artesanal e de subsistência, sua dinâmica e características. A experiência recente do grupo proponente é resultado da execução de dois projetos pretéritos aprovados pelo CNPq, e que resultaram na realização de dois workshops/encontros sobre o Recurso Tainha (FURG em abril de 2012 e Mar del Plata Novembro de 2012).

Objetivos

1. aspectos relativos aos dados biológicos e pesqueiros necessários para subsidiar a gestão da pesca de tainha. (Monitorar a saúde genética do estoque Sul da tainha; Identificar a área de desova (~ massa d água) da tainha do sul do Brasil; Determinar variações no padrão de recrutamento mensal dos juvenis no RS; Testar a Hipótese de recrutamento constante no Estuário da Lagoa dos Patos; Testar a Hipótese ( sumidouro vs. habitat intermediário ) para o recrutamento da tainha na costa gaúcha).

2. aspectos relativos às informações sócio-econômicas da pescaria (Descrever as áreas de atuação da frota industrial, da pesca artesanal e de subsistência, sua dinâmica e características; Determinar, em função dos parâmetros dinâmicos já estudados, e com as novas informações, o potencial de captura sustentável da tainha;

Integrantes: João Paes Vieira Sobrinho - Coordenador / A. M. Garcia - Integrante / Jorge Pablo Castello - Integrante / Paul Kinas - Integrante / Fábio Lameiro Rodrigues - Integrante / Cassiano Monteiro-Neto - Integrante / Ana Cecília Giacometti Mai - Integrante / Valéria Lemos - Integrante / CHAVES - Integrante / MORAES, L. E - Integrante / Débora Fernanda Avila Troca - Integrante / MARINS, LUIS F. - Integrante / Mauro C. L. M. Oliveira - Integrante / Paulo Ricardo Schwingel - Integrante / Patricia Sfair Sunye - Integrante / Laura V. de Miranda - Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.

Em construção

 

Dr. Carlos Rafael Mendes - Currículo Lattes

 

Dr. Fábio Lameiro Rodrigues - Currículo Lattes 

 

MSc. Fernando Azevedo Faria - Currículo Lattes

 

Dra. Juliana Couto Di Tullio - Currículo Lattes

 

Dr. Luciano Dalla Rosa - Currículo Lattes

 

 

Dra. Marianna de Oliveira Lanari - Currículo Lattes

 

Dra. Michele Duarte de Paula Costa - Currículo Lattes

 

Dra. Mônica Wallner-Kersanach - Currículo Lattes

 

Dr. Pedro Friedrich Fruet - Currículo Lattes

 

Dr. Raphael Mathias Pinotti - Currículo Lattes

 

Dra. Silvina Botta - Currículo Lattes

 

 

Dra. Virginia Maria Tavano - Currículo Lattes

 

Dr. Wiliam Marques - Currículo Lattes

 

 

Dra. Beatrice Padovani Ferreira

Laboratório de Nécton (Departamento de Oceanografia - UFPE)

Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia

Laboratório de Estudos dos Oceanos e Clima (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Carlos Augusto França Schettini

(Instituto de Oceanografia - FURG)

MSc. Carlos Cesar Yoshihiro Otuka Fujita

Técnico de Laboratório (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dra. Clarisse Odebrecht

Laboratório de Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos (Instituto de Ocanografia - FURG)

Biol. Cristiane de Almeida Bahnert

Técnico de Laboratório (Instituto de Oceanografia - FURG)

MSc. Ella Soares Pereira

Técnico de Laboratório (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Gibran da Silva Teixeira

Unidade de Pesquisa em Enconomia Pesqueira e Marinha (Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - FURG)

MSc. Gisele Costa Fredo

Bolsista do PELD-ELPA (CNPq - Extensão Nível B)

Henrique Cabral

UR EABX, Bordeau, França

Dra. Ileana Margarita Ortega Ortega

Laboratório de Crustáceos Decápodes (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Jorge Arigony Neto

Laboratório de Monitoramento da Criosfera (Instituto de Oceanografia - FURG)

 Dra. Juliana Couto Di Tullio

Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Juliano César Marangoni

(Instituto de Matemática, Estatística e Física - FURG)

Kirk O. Winemiller

Texas A&M Unversity, EUA

Oc. Lauro Jesus Perelló Barcellos

Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de Carvalho Rios (FURG)

Dr. Luciano Dalla Rosa

Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Manuel Macedo de Souza

Bolsista do PELD-ELPA (CNPq - Pós-Doutorado Júnior)

Dr. Manuel Haimovici

Laboratório de Recursos Pesqueiros Demersais e Cefalópodes (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Marcelo Peres de Pinho

Técnico de Laboratório (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Márcio Nora Barbosa

Unidade de Pesquisa em Enconomia Pesqueira e Marinha (Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - FURG)

MSc. Marilia Kabke Wally

Técnico do projeto Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SIMCosta - FURG)

Dr. Maurício Camargo

Laboratório de Ecologia de Invertebrados Bentônicos (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dra. Mônica Wallner-Kersanach

Laboratório de Hidroquímica (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Paulo Cesar Oliveira Vergne de Abreu

Laboratório de Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Pedro Friedrich Fruet

Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Raphael Mathias Pinotti

Laboratório de Ecologia de Invertebrados Bentônicos (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Rodrigo C. Genoves

Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Ronaldo Bastos

Laboratório de Nécton (Departamento de Oceanografia - UFPE)

Dra. Savenia Bonoto da Silveira

Técnico de Laboratório (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dra. Valéria Lemos

Bolsista do PELD-ELPA (FAPERGS - DTI-A)

Dr. Vinícius Halmenschlager

Unidade de Pesquisa em Enconomia Pesqueira e Marinha (Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - FURG)

 

 

 

CAMARÃO-ROSA FARFANTEPENAUES PAULENSIS

 

Para estimar a abundância de pós-larvas na área de pré-recrutamento (região marinha adjacente ao ELP) e no interior do estuário, serão realizados arrastos de plâncton nas mesmas estações associadas ao fitoplâncton e zooplâncton. Para a estimativa da abundância relativa dos juvenis de camarão-rosa, serão realizados arrastos manuais (picaré) nas mesmas estações de coleta da ictiofauna. Nos locais mais importantes para assentamento da espécie (Ponta da Marambaia, Saco da Mangueira e Prainha), será utilizada uma rede de Renfro, para amostrar as pós-larvas recém assentadas e juvenis com pouca idade. Parâmetros ambientais (salinidade, temperatura, transparência da água e tipo de sedimento) serão obtidos para o posterior estabelecimento de correlação com variáveis biológicas. Enquanto não existe um consenso sobre o que seria um requerimento ambiental ideal para os camarões, resultados de estudos de longa duração podem indicar aspectos de qualidade e quantidade de habitat disponíveis como fatores importantes para a sua produção pesqueira. Para tal, os dados biológicos serão integrados a um modelo físico de circulação estuarina gerado durante o PELD 2009-2012. Os dados mensais coletados desde 1998, somados aos que serão obtidos (2013-2016), serão correlacionados com o modelo de circulação estuarina, no intuito de explicar a relação entre esses parâmetros e a presença das pós-larvas e juvenis na região e fornecer subsídios substanciados para estabelecer o período de defeso desta espécie no ELPA.

Laboratório de Crustáceos Decápodos

O Laboratório de Crustáceos Decápodos (LCD) vem desenvolvendo pesquisas e formando recursos humanos na área de ecologia e pesca de crustáceos desde a década de 70. Atualmente, o laboratório conta com 4 professores doutores do quadro permanente da Universidade, além de 2 pós-doutorandos. As pesquisas desenvolvidas, variam desde estudos de taxonomia básica, até a utilização de ferramentas inovadoras, como a biologia molecular para identificação de populações e o uso de sonar de varredura lateral para identificação e quantificação de marcas deixadas no substrato pelas redes de arrastos de fundo.

A infra-estrutura conta ainda com uma unidade de histologia aplicada a estudos reprodutivos e de determinação de idade, que conta com microscópio de epifluorescência e sistema de captura de imagens. Adicionalmente, o grupo vem desenvolvendo pesquisas na área de caracterização e quantificação dos descartes associados às pescarias de camarão, atividade que vem causando grandes impactos, especialmente nos ambientes costeiros. Uma das principais espécies investigadas é o camarão-rosa Farfantepenaeuspaulensis, que apresenta um ciclo de vida altamente complexo e de difícil entendimento. Nesse sentido, pretende-se desenvolver modelos capazes de prever o recrutamento desta espécie no Estuário da Lagoa dos Patos, utilizando para tal, variáveis biológicas, meteorológicas e oceanográficas. É ainda importante ressaltar, que esta espécie apresenta uma grande importância econômica e social para a região sul do país tornando a sua pesquisa de extrema relevância para o desenvolvimento da região.

 

 >>>>>>>>>>>Dados dos subgrupos/laboratórios<<<<<<<<<<<<

Dados diários Ilha dos Marinheiros

Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos 

Ecologia Vegetal Costeira

Ictioplâncton

Zôoplâncton

Monitoramento Semanal Vegetação Submersa

Osmar

 

>>>>>>>>>>>>>>>Séries temporais por local<<<<<<<<<<<<<<<

União dos dados de todos os subgrupos/laboratórios

Descrição dos dados (leia antes de baixá-los)

Dados brutos

Dados tratados - Temperatura

Dados tratados - Salinidade

Dados tratados - Médias mensais

 

gege

 

Resumo

O estuário da Lagoa dos Patos tem sofrido modificações na sua dinâmica hidrológica e ecológica durante as últimas décadas, por causas tanto naturais como antrópicas. Dentre estas, destacam-se reduções na abundância e modificações na estrutura da vegetação aquática submersa (VAS), particularmente das pradarias dominadas pela fanerógama marinha Ruppia maritima. Embora possam tolerar um amplo regime de luz, temperatura e salinidade, hidrodinâmica e dinâmica sedimentar são fatores chaves para o estabelecimento, desenvolvimento e permanência das pradarias no estuário da Lagoa dos Patos. A análise dos últimos 30 anos mostrou que a variabilidade interanual e interdecadal das populações é correlacionada com as variações da descarga fluvial e suas conseqüências para a qualidade da água e dinâmica sedimentar. O processo anual de reestabelecimento é bastante complexo e variável, dependente do banco de sementes e da disponibilidade de nutrientes no sedimento, da estabilidade sedimentar e hidrológica durante o estabelecimento de plântulas, da abundância de outros produtores primários (microfitobentos e algas de deriva), entre outros aspectos. Nos últimos anos tem sido observadas ainda fase shifts ou transições para estágios dominados por macroalgas de deriva. As causas e conseqüências ecológicas do aumento e persistência destas algas no estuário da Lagoa dos Patos ainda foram pouco investigadas. Mundialmente, a redução de hábitats de pradarias acarretam consequências negativas aos ecossistemas costeiros, comprometendo a sustentabilidade das atividades pesqueiras e de outros serviços ecológicos. Perdas destes habitats podem ainda alterar a hidrodinâmica e a estabilização de sedimentos em áreas rasas, além de  modificar a capacidade de estoque e seqüestro de carbono dos ambientes costeiros. O presente projeto objetiva estudar a dinâmica da VAS no estuário da Lagoa dos Patos, investigando as relações existentes entre modificações do regime hidrológico, qualidade da água e variações na estrutura e abundância das populações de plantas e macroalgas. Isto será realizado através do monitoramento contínuo da VAS e parâmetros abióticos da água, de avaliações sobre o banco de sementes do sedimento, da aplicação de técnicas de sensoriamento remoto e da sistematização e análise de banco de dados climáticos e hidrológicos.


Objetivos

Estudar a dinâmica da vegetação aquática submersa (VAS) no estuário da Lagoa dos Patos, investigando as relações existentes entre modificações do regime hidrológico, qualidade da água e variações na estrutura, abundância e distribuição das populações de plantas e macroalgas. Os objetivos e metas específicas são:

1) Consolidar o programa de monitoramento contínuo da VAS e dos parâmetros abióticos da água, iniciado pelo programa PELD em 1999;


2) Descrever a variabilidade espaço-temporal da distribuição e abundância da VAS, através da aplicação de técnicas de sensoriamento remoto;


3) Avaliar o ambiente sedimentar das áreas vegetadas, através de estudo sobre a abundância e composição do banco de sementes e de características físico-químicas do sedimento (granulometria, matéria orgânica, carbono orgânico);


4) Quantificar o estoque de carbono presente na vegetação e no sedimento das pradarias de fanerógamas submersas, durante a estação de crescimento;


5) Avaliar os efeitos de fatores climáticos e hidrológicos sobre a abundância, transporte e acúmulo de macroalgas de deriva nas enseadas rasas estuarinas;


6) Investigar os efeitos do acúmulo de marés verdes sobre as comunidades bentônicas (fanerógamas marinhas e macrofauna);

 
7) Sistematizar um banco de dados bióticos e abióticos sobre os hábitats vegetados submersos do estuário da Lagoa dos Patos, integrado aos programas de monitoramento ReBENTOS, SeagrassNet and Global Coastal Carbon Data Archive.

Participantes: Margareth Copertino (Coordenadora); Evlyn M. L. M. Novo; Waterloo Pereira Filho; Carlos Alberto Eiras Garcia, Marianna Lanari.

Financiamento: CNPq

 

Resumo

Habitats de fanerógamas marinhas estão globalmente em declínio, por causas antropogências e naturais, sendo também altamente vulneráveis aos impactos causados pelas mudanças climáticas globais. Dentre as prováveis conseqüências das mudanças climáticas, destacam-se mudanças latitudinais na distribuição das espécies, assim como modificações na composição e abundância das comunidades. Devido ao aquecimento global, por exemplo, espera-se que espécies tropicais ampliem sua distribuição em direção a regiões temperadas, além do aumento na incidência de macroalgas oportunistas. Com quase 9.000 km de extensão, o litoral brasileiro é ideal para testar hipóteses sobre possíveis modificações na distribuição geográfica das espécies e na composição das comunidades. Duas espécies de fanerógamas marinhas que ocorrem no Brasil estão na lista de vulneráveis: 1) Halophila baillonii descrita para apenas um local do Nordeste e 2) Halodule emarginata, endêmica do Brasil, cujo status foi considerado insuficientemente conhecido. Para implementar monitoramentos eficientes, com escala geográfica relevante, e identificar os efeitos de mudanças climáticas sobre os habitats de fanerógamas marinhas submersas, precisamos de informações sobre a composição específica, distribuição geográfica e extensão das pradarias brasileiras. Tais informações são fundamentais ao planejamento da conservação e manejo destes habitats, particularmente com relação aos estudos sobre a resiliência destas comunidades.
As fanerógamas marinhas possuem ainda papel importante como depositórios de carbono costeiro (“carbono azul”). Embora as estimativas recentes apontem para valores surpreendentes de estoques e taxas de seqüestro, existem ainda grandes incertezas científicas e muitas lacunas regionais a serem preenchidas. A área global ocupada por fanerógamas marinhas não esta completamente mapeada, e pouco se sabe sobre as taxas de perda destes ecossistemas, com enormes lacunas existentes no Brasil e América do Sul.


Objetivos

Mapear e quantificar a extensão de habitats formados por fanerógamas marinhas no Brasil, de modo a subsidir estudos sobre os efeitos de modificações antropogênicas e mudanças climáticas globais, e futuras ações de manejo e conservação destes habitats costeiros. Os objetivos específicos são:

 

1) Avaliar o estado atual do conhecimento sobre a biodiversidade, abundância e aspectos ecológicos das pradarias de fanerógamas marinhas no litoral brasileiro
 

2) Identificar e mapear os principais bancos de fanerógamas marinhas da costa brasileira, avaliando sua distribuição, extensão e dinâmico espaço-temporal;
 

3) Realizar diagnósticos sobre a saúde ou estado de conservação dos habitats de pradarias de fanerógamas marinhas do Brasil;
 

4) Investigar padrões que expliquem a distribuição biogeográfica atual das pradarias de fanerógamas marinhas brasileiras;
 

5) Estabelecer e consolidar uma rede de pesquisa nacional que vise o estudo e monitoramento contínuo das pradarias;
 

6) Gerar um modelo preditivo para explicar a distribuição espacial das espécies e a abundância das populações de fanerógamas marinhas brasileiras;

 

Participantes: Joel Creed (Coordenador); Karine Magalhães; Margareth Copertino; Paulo Horta


Financiamento: CNPq

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Resumo

As respostas das comunidades e populações às mudanças climáticas em ecossistemas marinhos podem se acomodar mais rapidamente no oceano aberto (e.g. por migração) do que em regiões costeiras, onde a mobilidade das espécies é mais restrita e os impactos antrópicos mais severos. Os efeitos das mudanças climáticas somam-se a diversas outras pressões que estes ambientes já sofrem como poluição aquática, sobrepesca e perda ou fragmentação de habitats. Os habitats intermareais e do infralitoral raso poderão estar comprometidos com a elevação do nível do mar, devido à ocupação humana, às modificações e impactos no pós-praia e planície costeira e interação com os ecossistemas naturais adjacentes (terrestres ou de água doce). No Brasil, a pesquisa sobre a estrutura e funcionamento das populações e comunidades dos ecossistemas costeiros encontra-se fragmentada e não focada na avaliação dos impactos antrópicos e das mudanças climáticas. Desta maneira, diferentes protocolos são aplicados por cada grupo de pesquisa e região. Embora possa responder bem questões específicas e localizadas, isto tem dificultado comparações e integração dos dados, impossibilitando maiores avaliações sobre a situação dos habitats bentônicos e das suas comunidades, assim como a detecção de modificações, independente de suas causas. Adicionando-se ao fato de que muitos dos resultados destas pesquisas não estão disponíveis para a comunidade internacional, a costa brasileira ainda permanece fora das avaliações globais sobre as conseqüências de modificações antrópicas e climáticas. Neste aspecto é imperativo a integração de pesquisadores da área, a consolidação do conhecimento existente e a implementação de uma rede observacional contínua e permanente.


ReBentos - Projeto Praias Arenosas

Objetivos: propiciar condições para a consolidação de uma rede de pesquisa para investigar a vulnerabilidade de praias arenosas e os efeitos de alterações ambientais sobre a biota destes ambientes na costa brasileira.

1. Identificação de iniciativas existentes – identificar redes existentes que busquem avaliações como as propostas aqui em praias arenosas em outros locais do mundo; contatar seus responsáveis para discutir, virtualmente, sobre protocolos e formas de integração dos dados;
2. Definições metodológicas – definir um protocolo de coleta baseado na estrutura da rede, de modo a ter uma avaliação geograficamente ampla somada a uma abordagem temporalmente contínua;
3. Captação de recursos adicionais – estabelecer uma estratégia para captação de recursos adicionais pelos participantes da rede para realização das atividades de campo e complementação da estrutura laboratorial;
4. Levantamento de dados – dar início à obtenção de dados biológicos, considerando a
macrofauna de praias arenosas e o caranguejo Ocypode quadrata, bem como a avaliação de parâmetros abióticos;
5. Avaliação e acompanhamento – sistematizar e divulgar os resultados obtidos em workshops anuais internos e em reuniões anuais do SISBIOTA-Brasil, bem como em canais tradicionais de divulgação científica;
6. Sustentabilidade da rede – estabelecer uma estratégia de ação que contemple a continuidade das atividades e os desdobramentos do projeto, como ações voltadas para a conservação da biodiversidade de praias arenosas e propostas de políticas públicas para o manejo desse ambiente.

Coordenadora: Dra. Antônia Cecília Amaral.
Participantes: Dr. Alexander Turra, Dr. Ângelo Fraga Bernardino, Dr. Carlos Alberto Borzone, Dr. Leonir André Colling; Dr. Francisco de Barros Junior; Dr. José Souto Rosa Filho, Dr. Paulo Lana, Dra. Valéria Gomes Veloso.
Órgão Financiador: CNPq

ReBentos - Projeto Estuários (Mangues, Marismas e Fundos não-vegetados)

Objetivos: os esforços para a conservação dos ecossistemas estuarinos no Brasil são extremamente importantes, mas em geral restringem-se a estudos de natureza local ou regional. Os métodos e práticas adotados nestes estudos são também variáveis, inviabilizando a formação de um banco de dados coerente e consistente que auxilie o monitoramento destes sistemas em vista das mudanças climáticas projetadas. Este projeto pretende promover a padronização de métodos e técnicas mais adequadas para os desafios atuais, com o objetivo de:

1. Induzir e consolidar uma rede de estudos de manguezais e marismas, que incorpore a dinâmica da vegetação com o bentos, integrando grupos de pesquisa das principais regiões biogeográficas brasileiras;
2. Iniciar a montagem de uma inédita base de dados a nível nacional, a partir de métodos padronizados, que forneçam subsídios científicos para a conservação e manejo destas áreas;
3.  Identificar e viabilizar estudos da biodiversidade e funcionamento bentônicos em áreas prioritárias para monitoramento de longa duração de manguezais e marismas (em consonância com as PELD-CNPq);
4. Promover a captação de financiamentos junto às fundações de amparo à pesquisa estaduais e da iniciativa privada, dentro do objetivo geral do SISBIOTA/CNPq, visando o estudo, levantamento de dados e monitoramento de áreas estratégicas para a coservação destes ecossistemas;
5. Promover a internacionalização de grupos de pesquisa brasileiros com projetos de conservação mundiais destas áreas, e fomentar a formação de recursos humanos de alta qualidade.

Coordenador: Dr. Ângelo Fraga Bernardino; Colaboradores: Dr. César Bonifácio Costa, Dr. Francisco Barros, Dr. Leonir André Colling, Dr. Mario Soares, Dr. Paulo Lana, Dr. Paulo Pagliosa, Dr. Sérgio Netto, Dra. Yara Scheffer Novelli.
Órgão Financiador: CNPq

ReBentos - Projeto Fundos Submersos Vegetados

O objetivo é estruturar e consolidar uma rede de pesquisa nacional, para investigar o estado atual do conhecimento científico e de conservação dos fundos marinhos vegetados, assim como diagnosticar a vulnerabilidade destes habitats às alterações ambientais, sejam estas naturais, antrópicas ou decorrentes das mudanças climáticas globais. A rede visa obter informações sobre a distribuição, abundância e composição das pradarias de plantas submersas (fanerógamas marinhas e macroalgas associadas) e a influência da sua presença/ausência sobre a diversidade e abundância da macrofauna bêntica. O projeto visa promover uma discussão sobre a logística e protocolos metodológicos aplicados, assim como as ações que deverão ser desenvolvidas por pesquisadores e grupos situados nas mais diversas regiões do país.
Os objetivos específicos do projeto são:

1. Avaliar o estado atual do conhecimento sobre a biodiversidade e ecologia das comunidades dos habitas vegetados submersos em regiões costeiras e estuarinas, assim como o estado de conservação e saúde destes sistemas;
2. Realizar um diagnóstico preliminar sobre os possíveis impactos das mudanças climáticas sobre fundos submersos vegetados da costa brasileira, através do monitoramento contínuo e da otimização de banco de dados pré-existentes, os quais contêm informações sobre dinâmica física dos ambientes costeiros e respostas ecológicas das populações e comunidades;
3. Identificar e mapear os principais bancos de fanerógamas marinhas da costa brasileira, avaliando sua distribuição, extensão e dinâmica espaço-temporal;
4. Definir e estabelecer protocolos sistemáticos e comparativos de monitoramento contínuo e permanente de parâmetros bióticos e abióticos dos fundos vegetados e áreas submersas adjacentes, que possa ser aplicado ao longo de toda a costa brasileira;
5. Estabelecer e consolidar a rede observacional à nível nacional, com adesão de grupos de pesquisadores que possam coordenar as ações de monitoramento nos locais pertinentes ao desenvolvimento de fundos vegetados.

Coordenador: Dr. Joel Creed. Colaboradores: Dra Antonia Cecília Amaral, Dr. Francisco Barros, Dr. Leonir André Colling, Dra. Margareth Copertino, Dr. José Souto Rosa Filho, Dr. Paulo Horta, Dr. Paulo Pagliosa, Dr. Sérgio Netto, Dra. Virág Venekey.
Órgão Financiador: CNPq

Resumo

 

O principal objetivo da proposta é desenvolver, através de rede, um programa para avaliar a vulnerabilidade e a adaptação dos peixes de áreas costeiras rasas aos impactos das mudanças climáticas. Estudos comparativos e padronização de metodologia em um ciclo anual de amostragens mensais padronizadas das assembléias de peixes e de tomadas de variáveis ambientais em hábitats estabelecidos e fixados (estuários, praias de baías e praias oceânicas) da região Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil serão realizados. Este modelo será complementado com um segundo ciclo de amostragens em bases trimestrais. Adicionalmente, serão feitos estudos de ecologia trófica, incluindo análise de isótopos estáveis, em espécies selecionadas (espécies-chave) e comuns, nas três regiões. Também serão utilizados dados pretéritos da ictiofauna acumulados ao longo das últimas décadas (Região Sudeste e Sul), bem como dados secundários de variáveis ambientais e oceanográficas para estabelecimento de modelos e predições.



Responsável e integrantes


Francisco Gerson Araújo (coordenador), João Paes Vieira, Alexandre Miranda Garcia, Andre Pessanha

Financiador: CNPq, FAPERGS

Resumo

O projeto tem como objetivos principais investigar o grau de eutrofização de diferentes regiões do estuário da Laguna dos Patos e avaliar a ocorrência de subsídios laterais na teia alimentar estuarina oriundo de seus ambientes límnicos e marinhos adjacentes. A partir do uso de isótopos estáveis e da análise de conteúdo estomacal de peixes, o projeto busca alcançar estimativas mais acuradas sobre os principais elos tróficos da teia alimentar estuarina, suas relações com ambientes limnicos e marinhos adjacentes e com possíveis variações sazonais. Concomitantemente, a proposta pretende testar a hipótese de relação entre a composição isotópica da biota (d15N) e o grau de eutrofização dos ambientes estuarinos visando avaliar o potencial que os isótopos estáveis possuem como ferramenta de monitoramento do impacto da poluição aquática na região. A presente proposta esta integrada noprograma PELD II e será complementada por dados e informações de longa duração obtidas no âmbito desse programa, as quais servirão de pano de fundo para o entendimento e a interpretação dos dados obtidos no presente projeto. A equipe técnica conta com colaboradores internacionais, bem como, com alunos de graduação e pós-graduação da FURG.



Objetivos

A partir do uso de isótopos estáveis, investigar o grau de eutrofização de diferentes regiões do estuário da Laguna dos Patos e a ocorrência de subsídios laterais na teia alimentar estuarina oriundo de seus ambientes límnicos e marinhos adjacentes

 

Responsável e integrantes


Alexandre Miranda Garcia (coordenador), João Paes Vieira, Kirk O Winemiller, David J. Hoeinghaus, Paulo Cesar O. V. de Abreu, Clarisse Odebrecht

Financiador: CNPq

 

RESUMO

O papel dos mamíferos marinhos no ecossistema não é bem compreendido, e é dificultado pelo deficiente conhecimento científico sobre as relações tróficas e de fluxo energético na teia alimentar. A plataforma continental do sul do Brasil situa-se no limite oeste da Convergência Subtropical, a qual, junto às descargas continentais e à variabilidade na circulação, influenciam fortemente as características fisico-químicas e biológicas da mesma. Esse funcionamento integrado e interdependente entre a zona costeira e oceânica é responsável por uma alta produtividade na plataforma continental, sustentando grandes biomassas em todos os níveis tróficos. Na plataforma interna, três espécies de mamíferos marinhos (o boto – Tursiops truncatus, a toninha – Pontoporia blainvillei, e o leão-marinho – Otaria flavescens) encontram-se em simpatria na região costeiras adjacente ao estuário da Lagoa dos Patos, onde a sobreposição de nicho trófico é um potencial fator afetando a ecologia alimentar das mesmas. Apesar destes predadores de plataforma continental interna terem suas dietas conhecidas, nenhum estudo até o momento focou na interação trófica entre as mesmas. Esta proposta tem como objetivo geral caracterizar a ecologia trófica e o uso de habitat pelos mamíferos marinhos do estuário da Lagoa dos Patos e áreas costeiras adjacentes, sul do Brasil por meio de isótopos estáveis de nitrogênio e carbono e elementos traço. As análises químicas serão realizadas a partir de amostras de dentes das três espécies, utilizando um espectrômetro de massa acoplado a um analisador de elementos, no caso dos isótopos e a técnica de ablação a laser seguida da análise num espectrômetro de massa e plasma indutivamente acoplado, no caso do Ba e Sr. A razão entre a concentração de nitrogênio-15 e nitrogênio-14, tipicamente apresenta um incremento entre níveis tróficos, permitindo desta forma, comparar a posição trófica de vários consumidores dentro de um mesmo ecossistema. O carbono, não sofre mudanças drásticas na sua relação de isótopos entre os níveis tróficos. Porém, são bons indicadores da produtividade primária ou dos substratos inorgânicos que sustentam essas redes tróficas, podendo diferenciar a procedência dos recursos alimentares (água doce vs. marinha, costeira vs. oceânica, bentônica vs. pelágica). A água marinha possui alto conteúdo de sulfatos, os quais reagem com o Bário (Ba), resultando numa forma estável de sulfato de Ba (barita) que precipita, removendo íons Ba2+ da coluna d'água. O estrôncio (Sr), embora se comporte de forma similar ao Ba, forma componentes mais instáveis e, por conseqüência, uma maior proporção de Sr dissolvido retorna ao ambiente. Assim, existe alta biodisponibilidade de Sr e baixa de Ba na água marinha em relação à água doce. Esta relação positiva do Sr e negativa do Ba com a salinidade pode ser detectada em tecidos inertes, como os dentes dos mamíferos marinhos. As razões de Ba/Ca, Sr/Ca e Ba/Sr serão utilizadas, pela primeira vez, para caracterizar os padrões de uso de habitats por espécies de cetáceos ao longo de gradientes de salinidade. Dado o exposto acima, esta proposta está orientada nas seguintes hipóteses ecológicas: i. As três espécies apresentam variações ontogenéticas na alimentação, as quais podem ser evidenciadas pela variação na composição de isótopos estáveis nas diferentes faixas etárias; ii. Existe uma superposição de nicho trófico entre as três espécies, a qual pode ser evidenciada através das composições de isótopos estáveis dos seus tecidos; iii. A dieta destas espécies e, por tanto, suas composições isotópicas, pode ser avaliada através dos valores isotópicos médios encontrados nas suas presas potenciais; iv. Estas espécies mudam sua dieta, e por tanto sua composição de isótopos estáveis, ao longo do tempo em resposta a pressões ambientais, como por exemplo sobre-pesca; v. Os valores médios das razões Ba/Ca e Ba/Sr que compõem as camadas de crescimento encontradas nos dentes de botos e leões-marinhos refletem as características ambientais (salinidade) dos locais onde habitam. As suas variações por tanto, refletem mudanças de habitat, nos indivíduos que se movimentam entre áreas distantes, ou mudanças no habitat de indivíduos residentes. O perfil de variação de Ba/Ca e Ba/Sr ao longo da vida dos indivíduos poderá revelar padrões temporais que refletem, possivelmente, marcadas variações interanuais no regime de chuvas na região, associadas a eventos climáticos extremos como o El Niño e La Niña. O estudo das posições e interações tróficas de mamíferos marinhos e dos padrões de uso do habitat na área costeira adjacente ao estuário da Lagoa dos Patos, representará um avanço importante para compreender o papel desses animais na dinâmica e funcionamento desse e outros ecossistemas marinhos.


Objetivo Geral

Caracterizar a ecologia trófica e o uso de habitat pelos mamíferos marinhos do estuário da Lagoa dos Patos e áreas costeiras adjacentes, sul do Brasil.


 

Objetivos Específicos

 Ecologia trófica
1) Estimar a idade dos exemplares de Tursiops truncatus, Pontoporia blainvillei e Otaria flavescens;
2) Analisar a concentração média de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio em dentina de exemplares de cada espécie;
3) Estimar a posição trófica das espécies;
4) Verificar variação ontogenética na alimentação e posição trófica dentro de cada espécie;
5) Verificar diferenças nas concentrações isotópicas entre sexos dentro de cada espécie;
6) Avaliar o grau de sobreposição de nicho trófico entre os botos, toninhas e leões-marinhos;
7) Estimar a composição da dieta das três espécies através de modelos de mistura com base nos dados isotópicos das potenciais presas;
8) Verificar a existência de variações temporais (p.ex. interdecadais) na dieta destes mamíferos marinhos costeiros através de dados históricos de conteúdos estomacais e isótopos estáveis.


Uso do habitat

9) Utilizar as razões Ba/Ca e Ba/Sr encontradas em séries cronológicas de dentes de botos e leões-marinhos como indicadores de uso do hábitat destas espécies e/ou da influência de eventos climáticos extremos (p.ex. El Niño, La Niña) nas características do hábitat.

 

Responsável e Participantes


Eduardo Secchi (Coordenador), Silvina Botta, Emanuel Ferreira, Luara Lopez, Bruna Paro
Financiamento: CNPq


 

 Em construção

 

 

 

 

 

Pesquisador

Responsável

Pesquisador

Colaborador

Pesquisador

em Formação

 

Resumo


O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Mar (INCT – Mar) ”Centro de  Oceanografia Integrada” (COI), INCT-Mar COI tem como objetivo maior implantar e consolidar uma rede de instituições  para desenvolverem pesquisas oceanográficas em mar aberto atuando na vanguarda do conhecimento e contribuindo para a formação de recursos humanos, transferência de  conhecimento para a sociedade e para a geração de políticas publicas.  A estratégia adotada para atingir este objetivo é composto de sete linhas integradas de pesquisa:  (1) Valorização dos recursos vivos; (2) Conhecimento dos fundos marinhos: geodiversidade e biodiversidade; (3) Papel dos oceanos nas mudanças climáticas; (4) Formação e Capacitação de Pessoal Qualificado; (5) Transferência de Conhecimento para a Sociedade para o Setor Empresarial e para o Governo; (6) Formulação de Políticas Publicas; e, (7) Grandes equipamentos e infraestrutura. O INCT-Mar COI está sediado no Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (IO-FURG), e é formado por quase uma centena de pesquisadores distribuídos por 9 estados brasileiros (RS, SC, PR, SP, RJ, ES, BA, PE e AL), que englobam 15 instituições de ensino superior, 2 institutos de pesquisa e  1 instituto federal de educação tecnológica. Para a formação de recursos humanos, o INCT-Mar COI conta com uma rede de instituições acadêmicas, responsáveis por 1 (um) curso técnico profissionalizante (integrado ao Ensino Médio) e vários cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação.  O INCT-Mar COI conta com apoio de inúmeras instituições internacionais de  renome, muitas delas já engajadas com os temas científicos do INCT-Mar COI,  confirmando a sua abrangência, influência e excelência técnico-científica. O INCT-Mar COI atende os objetivos do Programa dos INCTs de “mobilizar e agregar, de forma articulada, com atuação em redes, os  melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do País”. Além de atender a estes objetivos, o INCT-Mar COI relaciona-se de forma “umbilical” com outras redes virtuais  brasileiras e internacionais, como as sub-redes Zonas Costeiras e Oceanos da REDE CLIMA e INCT para Mudanças Climáticas; o SAMOC (South Atlantic Meridional Overtuning Circulation); o Grupo de Oceanografia de Altas Latitudes (GOAL); e da sub-rede Oceano Austral e Gelo Marinho do INCT da Criosfera. A criação do INCT-Mar COI trará outros importantes avanços na área das Ciências do  Mar. Dentre eles podemos ressaltar: (i) melhoria significativa da infra-estrutura de  pesquisa oceanográfica no Brasil, (ii) emprego de novas tecnologias em Oceanografia, (iii) desenvolvimento e inovação tecnológica, (iv) melhoria na formação e capacitação de futuros profissionais, através de cursos profissionalizantes, de graduação, e de pós-graduação oferecidos pelas instituições co-participes (v) diminuição das diferenças regionais na capacitação e formação de recursos humanos e (vi) estudos sobre novos estoques pelágicos na plataforma brasileira.



Objetivos


Implantar e consolidar uma rede de instituições  para desenvolverem pesquisas oceanográficas em mar aberto atuando na vanguarda do conhecimento e contribuindo para a formação de recursos humanos, transferência de  conhecimento para a sociedade e para a geração de políticas publicas.



Responsável e participantes


Luis Felipe Hax Niencheski - Coordenador
Clarisse Odebrecht - Integrante / Paulo Cesar Abreu - Integrante / Osmar Olinto Möller Jr. - Integrante /Erik Muxagata - Integrante / Margareth Copertino - Integrante / José Henrique Muelbert - Integrante / João Paes Vieira - Integrante / Alexandre Garcia - Integrante / Eduardo Resende Secchi - Integrante

Financiamento: CNPq, FAPERGS e CAPES

 

Resumo


A complexa dinâmica oceanográfica da região sul do Brasil possibilita o estudo do ciclo do carbono marinho pelágico sob diferentes cenários.O destino da matéria orgânica é definida pela morte e reciclagem dos produtores primários; por sua utilização por consumidores secundários; e, pela exportação da matéria orgânica para o fundo oceânico ou outras regiões. Na região sul do Brasil, os principais componentes do ecossistema marinho planctônico são conhecidos, e há informação sobre sua relação com a dinâmica dos nutrientes e processos físicos. Desta forma, este projeto visa avaliar os níveis de absorção de CO2 por produtores primários e a utilização ou transferência da matéria orgânica produzida por produtores secundários e por processos de sedimentação, respectivamente, sob diferentes condições oceanográficas na região costeira e oceânica do sul do Brasil. Estes pressupostos permitem a formular a hipótese que norteará os estudos deste projeto: O ciclo do Carbono, mediado por processos biológicos, é diferente em águas costeiras e em águas oceânicas. Para testar esta hipótese, a estratégia de campo adotada envolverá a realização de perfis oceanográficos da região costeira até a região oceânica nas diferentes estações do ano, e a utilização de sensores em bóias fixas. Complementando esta estratégia de campo, o projeto incluirá uma componente de modelagem numérica e sensoriamento remoto. A proposta conribuirá para suprir a necessidade de implementação de um sistema eficaz de monitoramento costeiro e oceânico.



Objetivos


Avaliar os níveis de absorção de CO2 por produtores primários e a utilização ou transferência da matéria orgânica produzida por produtores secundários e por processos de sedimentação, respectivamente, sob diferentes condições oceanográficas na região costeira e oceânica do sul do Brasil.



Responsável e participantes:


Jose Henrique Muelbert - Coordenador
Clarisse Odebrecht - Integrante / Paulo Cesar Abreu - Integrante / Osmar Olinto Möller Jr. - Integrante / Carlos Alberto Eiras Garcia - Integrante / Ivan Soares - Integrante / Erik Muxagata - Integrante / Roberto de Almeida - Integrante.

Financiamento: CNPq

 

- Dinâmica do Ecossistema Marinho e suas Implicações para o Sequestro do Carbono (DEMI-SeC)


- Oceanografia Integrada e Usos Múltiplos da Plataforma Continental e Oceano Adjacente - Centro de Oceanografia Integrada (COI)


- Caracterização da Ecologia Trófica e Uso do Habitat dos Mamíferos Marinhos através de Isótopos estáveis e Elementos traço


- Uso de isótopos estáveis no estudo de eutrofização e subsídios laterais na teia alimentar do estuário da Lagoa dos Patos, RS


- Rede Peixes Zonas Costeiras: Avaliação dos impactos das mudanças climáticas na biodiversidade e ecologia trófica de peixes de zonas rasas costeiras do Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil


- Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos)


- Mapeamento das Fanerógamas Marinhas do Brasil


- Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa (DiVAS)


- A pesca da tainha (Mugil liza) na região Sul do Brasil: Subsídios para o Grupo Técnico de Trabalho - GTT Tainha


- SISBIOTA-PELD Zonas Costeiras: padrões e processos de biodiversidade e suas relações com variáveis ambientais em três grandes ecossistemas marinhos nas regiões, Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil

 

- Conectividade entre estuários e área costeira adjacente: metodologias de avaliação sobre o papel funcional da biodiversidade de peixes

 

-VI Mostra de Ciências e Conhecimentos - Santo Antônio da Patrulha-RS. FURG/PMSAP/POLO-UAB

 

-Monitoramento da população e definição de áreas críticas para a conservação do boto (Tursiops truncatus) no estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha adjacente

Área reservada aos membros do grupo

 

Área reservada aos membros do grupo

 

A estratégia amostral representa um compromisso entre o esforço necessário para a resolução de escalas espaciais e temporais curtas, e a continuidade do projeto a longo prazo. As coletas de plâncton serão realizadas mensalmente nas mesmas seis estações amostradas na fase PELD 2009-2012 (áreas de amostragem). Além disto, na região mais dinâmica do estuário, sua desembocadura, as amostras serão obtidas durante 3 dias consecutivos a cada 3 horas durante a primavera ou verão, período de maior atividade reprodutiva dos peixes na região. Isto permitirá a
obtenção de réplicas representativas das perturbações esperadas, propiciando a precisão necessária para a compreensão dos mecanismos de troca no estuário e recrutamento de organismos planctônicos. No orçamento mínimo, as coletas serão realizadas em apenas três estações e a resolução em curta escala não será avaliada. O ictioplâncton será coletado com rede cônica de 300μm, arrastada manualmente na zona de praia. Estas redes serão dotadas de fluxômetro para a estimativa do volume filtrado. Concomitante a todas as
estações, serão obtidas informações sobre temperatura e salinidade. O material coletado com redes será preservado com formalina 4% e/ou alcool 100% dependendo da finalidade do estudo. A identificação, contagem e determinação da morfometria serão realizadas em microscópio estereoscópico acoplado a sistema de análise de imagens. As espécies chave serão as mais abundantes no ictioplâncton do estuário e aquelas relacionadas com água doce e água salgada: savelha (Brevoortia pectinata); majubão (Lycengraulis grossidens); corvina (Micropogonias furnieri); mandi (Parapimelodus nigrebarbis); e peixe-espada (Trichiurus lepturus).

 

 

 

 

 

 

 

 

Coleta de dados de corrente utilizando um Acoustic Doppler Profiler (ADP) no canal do estuário da Lagoa dos Patos

Obtenção de amostras de ictioplâncton no no canal do estuário da Lagoa dos Patos

Processamento e triagem do material em laboratório

 

 

MONOGRAFIAS 

DISSERTAÇÕES  

   

TESES

ARTIGOS CIENTÍFICOS

   

CAPÍTULOS DE LIVROS 

 LIVROS

                      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                              

             Análises e Modelagem         Dados contínuos               Dados diários

 

                                                              

               Dados mensais               Dados sazonais                  Dados anuais

 

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 Área de Estudo

 Área de amostragem com estações de coleta dos diferentes organismos e dados abióticos, com respectivas periodicidades

 

PELD Fase 1, 1998 - 2009 - Efeito de Perturbações Naturais e Antrópicas na Ecologia do Estuário da Lagoa dos Patos. (CNPQ Proc. 520188/98-5). Acesse aqui

PELD Fase 2, 2010 - 2012 - Limnificação e ação antrópica no Estuário da Lagoa dos Patos: Consequências de longo prazo no recrutamento, invasão de espécies e interações tróficas. (CNPQ Proc. 558230/2009-1). Acesse aqui

PELD Fase 3, 2013 - 2016 - Estudos de longa duração para avaliação de impactos naturais e antrópicos no Estuário da Lagoa dos Patos e costa Adjacente. (CNPQ Proc. 403805/2012-0). Acesse aqui

PELD Fase 4, 2017 - 2021 - Estudos de longa duração para avaliação de impactos naturais e antrópicos no Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente. (CNPq/CAPES/FAPs/BC – Fundo Newton/PELD nº 15/2016). Acesse aqui

PELD Fase 5, 2020 - Em andamento - Resiliência do Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente perante a perturbações naturais e antrópicas. (CNPq/MCTI/CONFAP-FAPs/PELD Nº 21/2020). Acesse aqui

 

                       

  Antecedentes            Objetivos            Área de Estudo          Amostragem

 

1 - O Estuário da Lagoa dos Patos:

     Um século de transformações

 

O encontro da água doce da Lagoa dos Patos com a água salgada do Oceano Atlântico forma um estuário de grande importância biológica e sócio-econômica. Ao longo do tempo, pertubações naturais e antrópicas modificaram a dinâmica e as características da água e dos sedimentos, assim alteraram a estrutura e os processos ecológicos do bentos, plâncton e nécton do ecossistema estuarino da Lagoa dos Patos. O livro pode ajudar aos estudantes, aos administradores ambientais e aos cientistas na compreensão destas transformações ecológicas, subsidiando a manutenção da biodiversidade e a exploração sustentável do estuário da Lagoa dos Patos e da região marinha adjacente. Para fazer download deste livro clique aqui

 

 

2- Os Ecossistemas Costeiro e Marinho do Extremo sul do Brasil

Os ecossistemas costeiro e marinho do extremo sul do Brasil apresentam alta produtividade biológica e são importantes áreas de crescimento, alimentação e reprodução de estoques pesqueiros de origem subtropical e antártica.Este livro representa o primeiro tratado multidisciplinar destes grandes e complexos ecossistemas, no qual são analisadas a influência da Convergência Subtropical e a das interfaces terra-mar na costa e no oceano, assim como em suas biotas. Sintetizando a informação que se encontra em rápida expansão, este livro oferece uma ampla avaliação dos recursos biológicos, uma estimativa de sua exploração sustentável e uma revisão dos processos oceanográficos. Um inventário de todos os taxa marinhos do Atlântico sudoeste é adicionado como Apêndice. Para fazer download deste livro clique aqui

 

 

 

3- Areias do Albardão

Desde a chegada dos primeiros colonizadores, o litoral que se descortina no extremo sul do Brasil, tem sido um expoente da diversidade e abundância biológica, atendendo as demandas crescentes do Homem. Hoje, a conservação destes ambientes costeiros depende, inegavelmente, do conhecimento das suas características ecológicas. O livro “Areias do Albardão – Um Guia Ecológico Ilustrado do Litoral no Extremo Sul do Brasil” aceitou o desafio de informar ao leitor interessado utilizando uma linguagem acessível e fartas ilustrações sobre a história dos ambientes costeiros desta região, suas características biológicas e os processos ecológicos que influenciam na sua diversidade e no seu equilíbrio. Para fazer download deste livro clique aqui

 

Análise de Série Temporal: Fitoplâncton no Estuário da Lagoa dos Patos

 

Brazilian Seagrass Meadows

 


 

 

 

Meteorologia

http://www.meteorologia.furg.br

Mostra de Ciências e Conhecimentos

http://mostradecienciaseconhecimentos.blogspot.com.br/ 

2022

Priscila Teixeira Amaral. Composição do mesozooplâncton e produção secundária de seus principais componentes no estuário da Lagoa dos Patos. 2022. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Erik Muxagata;

 

2020

Maria Helena Paulo Antônio. Modelagem da Dispersão de Ovos e Larvas da Corvina Micropogonias furnieri no Estuário da Lagoa dos Patos. 2020. Tese (Doutorado em PPG Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Henrique Muelbert; pdf

 

2019

Bianca Possamai. Variabilidade de Longo-Prazo na Estrutura Trófica em Zonas Rasas Estuarinas e suas Relações com Fatores Ambientais e Eventos El Niño. 2019. Tese (Doutorado em PPG Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

Rodrigo Cezar Genoves. Estrutura Genética e Social do Boto (Tursiops truncatus gephyreus) no Estuário da Lagoa dos Patos e Águas Costeiras Adjacentes. 2019. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Eduardo Resende Secchi; pdf  

 

2018

Adna Ferreira Silva Garcia. Estrutura e conectividade trófica das assembleias de peixes em um estuário subtropical e seus sistemas fluvial e marinho adjacentes. 2018. Tese (Doutorado em PPG Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: João Paes Vieira; pdf

Dérien Lúcie Vernetti Duarte. Avaliação da eficiência de dispositivos redutores de fauna acompanhante em redes de arrasto de camarões na pesca industrial no Sul do Brasil. 2018. Tese (Doutorado em PPG Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

Ileana Ortega Ortega. Variabilidade espacial e temporal da macrofauna e influência da pesca de arrasto sobre os fundos sublitorais do estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. 2018. Tese (Doutorado em PPG Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

Rodrigo Cezar Genoves. Estrutura Genética e Social do Boto (Tursiops truncatus gephyreus) no Estuário da Lagoa dos Patos e Águas Costeiras Adjacentes. 2018. Tese (Doutorado em PPG Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador:Eduardo Resende Secchi; pdf

Savênia Bonoto da Silveira. Respostas Fisiológicas da Cianobactéria Nodularia spumigena Isolada no Extremo Sul do Brasil. 2018. Tese (Doutorado em PPG Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Clarisse Odebrecht; pdf

Vanessa Ochi Agostini. Do plâncton ao bentos: influência de diferentes fatores físicos, químicos e biológicos no processo de bioincrustação. 2018. Tese (Doutorado em PPG Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Erik Muxagata; pdf

 

2016

Renata Mont'Alverne Bretz Giovanini. O uso de isótopos estáveis (C, N, S) no estudo das relações tróficas em peixes: variações ao longo de um gradiente salino. 2016. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

 

2015

Carolina Antuarte Islabão. Dinoflagelados planctônicos no extremo sul do Brasil: Iidentificação, dsitribuição e relação com fatores abióticos in situ e in vitro. 2015. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Clarisse Odebrecht; pdf

Mauro César Lamim Martins de Oliveira. O uso de riachos litorâneos por juvenis de tainha (Mugil Liza) e seu papel na conectividade trófica do ambiente marinho e continental. 2015. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

Micheli Duarte de Paula Costa. O ictioplâncton e a conservação de regiões costeiras: o caso do estuário da Lagoa dos Patos. 2015. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Dr. José Henrique Muelbert; pdf

Valéria Marques Lemos. Determinação do estoque e ciclo de vida da tainha Mugil liza (Teleostei Mugilidae) no sul do Brasil. 2015. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: João Paes Vieira Sobrinho; pdf

 

2014

Augusto Muniz Cavalcanti. Impactos causados pela construção de dois molhes na desembocadura da Lagoa dos Patos na circulação e na dinâmica sedimentar. 2014. Tese (Doutorado em Oceanografia Física, Química e geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Dr. Osmar Olinto Möller Junior;

Pedro F. Fruet. Estrutura genética, dinâmica e viabilidade populacional do Boto Tursiops truncatus, do Estuário da Lagoa dos Patos, Sul do Brasil . 2014. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Dr.  Eduardo Resende Secchi; pdf

Mauro César Lamim Martins de Oliveira. O papel dos riachos litorâneos do sul do RS no transporte de material de origem marinha e sua subsequente importância na teia alimentar para o ambiente continental adjacente. 2014. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Dr. Alexandre Miranda Garcia; pdf

 

2013

Ana Cecília Giacometti Mai. Padrões de uso do habitat e estrutura genética Lycengraulis grossidens (Agassiz, 1829) (TELEOSTEI, ENGRAULIDIDAE). 2013. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. João Paes Vieira Sobrinho; pdf

Débora Fernanda Avila Troca. Análise de risco de invasão de peixes exóticos cultivados no entorno da Lagoa dos Patos (RS). 2013. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. João Paes Vieira Sobrinho; pdf

NG Haig They. Padrões espaciais e temporais da composição e atividade do bacterioplâncton no estuário da Lagoa dos Patos (RS, Brasil). 2013. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Dr. Paulo Cesar Oliveira Vergne de Abreu; pdf

 

2012

Erica da Silva Silveira. Fungos e leveduras na água e plantas macrófitas em decomposição da região estuarina da Lagoa dos Patos e Praia do Cassino, RS - Brasil. 2012. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. Paulo Cesar Oliveira Vergne de Abreu; pdf

Fábio Lameiro Rodrigues. A importância das zonas de arrebentação interna e externa das praias arenosas do Rio Grande do Sul, para a biologia e ecologia dos peixes marinhos costeiros. 2012. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. João Paes Vieira Sobrinho; pdf

Fernanda Reinhardt Piedras. Variabilidade espacial e temporal do fitoplâncton na zona de arrebentação da Praia do Cassino (RS, Brasil): relação com os depósitos de lama e nutrientes dissolvidos. 2012. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Dra. Clarisse Odebrecht; pdf

Luiza Dy Fonseca Costa. Avaliação do cobre, do ferro e do zinco em diversas frações na água de marinas e áreas portuárias da Lagoa dos Patos sob influência do uso de tintas antiincrustantes em embarcações. 2012. Tese (Doutorado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, . Orientador: Dra. Mônica Wallner-Kersanach;

 

2011

Leonardo Evangelista Moraes. Dinâmica temporal e mudanças de longo prazo (1979 a 2011)  na Ictiofauna da Lagoa dos Patos: efeitos dos fatores naturais e antrópicos. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. João Paes Vieira; pdf

Leonir André Colling. Variabilidade temporal de curto, médio e longo-prazos da associção de macroinvertebrados bentônicos em uma enseada estuarina da Lagoa dos Patos, RS, Brasil.  Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. Carlos Emílio Bemvenuti; pdf

 

2010

Marcelo Dias de Matos Burns. Consequências da Barragem Eclusa do Canal São Gonçalo para a Ictiofauna do Sistema Patos - Mirim. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. João Paes Vieira Sobrinho; pdf


Vinicius Mendes Ruas. Variações de curta e média escala no recrutamento e na captura incidental da pesca de camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis no estuário da Lagoa dos Patos. 2010. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Coorientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

 

2009

Glauce Ribeiro Gouveia. Penetração da radiação UV na coluna d'água do estuário da Lagoa dos Patos e seus efeitos sobre células e larvas de peixes. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. José Henrique Muelbert; pdf

Lissandra Souto Cavalli. Ocorrência de vírus patogênicos em camarões cultivados no estuário da Lagoa dos Patos. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. Paulo César O. V. de Abreu;

Wilian Correa Marques. Dinâmica da pluma da Lagoa dos Patos. 2009. Tese (Doutorado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Coorientador: Osmar Olinto Möller Junior;

 

2008

Cristiano Queiroz de Albuquerque. Bionomia da Corvina Micropogonias furnieri no Extremo Sul de sua Área de Ocorrência, Através da Análise Química de Otólitos. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. José Henrique Muelbert; pdf

Eduardo Luis Cupertino Ballester. Contribuição dos microorganismos para o desenvolvimento de juvenis do camarão rosa Farfantepenaeus paulensis no estuário da Lagoa dos Patos e em sistemas de cultivo. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. Paulo César O. V. de Abreu; pdf

Juliano César Marangoni. Subsídios para o gerenciamento das marismas no estuário da Lagoa dos Patos (RS). Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. César Serra Bonifácio Costa; pdf

Karla Gonçalves da Costa. Efeito da Pesca de Arrasto sobre a Comunidade Bêntica Estuarina. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. Carlos Emilio Bemvenuti; pdf

 

2007

Leonardo Simões Ferreira. Análise do recrutamento e da biologia pesqueira do siri-azul Callinectes sapidus Rathbun, 1896 (Crustacea: Decapoda: Portunidae) no estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. 2007. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Coorientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

 

2005

Luciana Garcia Angonesi. Dinâmica de curto prazo da macrofauna bentônica em uma enseada estuarina da Lagoa dos Patos. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. Carlos Emilio Bemvenuti; pdf

 

2004

Alexandre Miranda Garcia. Variabilidade interanual e interdecadal na estrutura da assembléia de peixes das zonas rasas do estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil, e suas relações com os eventos El Nino 1982-1983 e 1997-1998. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. João Paes Vieira Sobrinho;

Maria Odete P. Moreira. Distribuição temporal da diatomácea Pseudo-nitzschia na praia do Cassino, RS, e fisio-ecologia e toxicidade de Pseudo-nitzschia multiseries. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dra. Clarisse Odebrecht;

 

2003

Marli Bergesch. Fitoplâncton e nanoflagelados no estuário da Lagoa dos Patos e área costeira adjacente. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dra. Clarisse Odebrecht;

Taciana Kramer Pinto. Perturbações biológicas e antrópicas sobre as associações de meio e macrofauna na região estuarina da Lagoa dos Patos, RS. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr Carlos Emilio Bemvenuti;

 

2002

Dioneia Evangelista Cesar. Estrutura e dinâmica do bacterioplâncton e suas relações com nutrientes inorgânicos e predação no estuário da Lagoa dos Patos/RS. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. Paulo César O. V. de Abreu;

Manuel Mendoza Carranza. Relações Tróficas dos Juvenis das Espécies de Peixes Dominantes (Micropogonias furnieri; Netuma barba e Genidens genidens) nas Assembléias de Fundo em Estuários do Rio Grande do Sul, Brasil. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Dr. João Paes Vieira Sobrinho;

2022

Yan Gonçalves Gowert. Variabilidade de longo-prazo (1997-2019) na abundância de juvenis da savelha Brevoortia pectinata (Jenyns, 1842) no estuário da Lagoa dos Patos e suas relações com fatores ambientais. 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

 

2021

Dairana Misturini. A influência de sistemas frontais sobre as assembleias bentônicas de pradarias de fanerógamas submersas estuarinas. 2021. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Leonir André Colling; pdf

Edwin Jesus Lainas Araújo. Estrutura das assembleias de macroinvertebrados bentônicos nos cenários morfodinâmicos de praias arenosas não urbanizadas do Extremo Sul do Brasil. 2021. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Leonir André Colling; pdf

Erika Belarmino da Silva. Variabilidade interanual (1996-2020) em aspectos da estrutura populacional do peixe-rei Atherinella brasiliensis no estuário da Lagoa dos Patos e região marinha adjacente. 2021. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Alexandre Miranda Garcia;

 

2020

Andrea Campos Rangel. Avaliação histórica da ecologia espacial e trófica do Boto-de-Lahille (Tursiops gephyreus) por meio da análise de isótopos estáveis. 2020. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientadora: Silvina Botta; pdf

Bruna de Ramos. Diagnóstico e análise do problema do lixo marinho na praia do Cassino, Rio Grande, RS - Brasil. 2020. Dissertação (Mestrado em Gerenciamento Costeiro) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientadora: Maíra Carneiro Proietti;

 

2019

Cínthia Negrine Fernandez. Recursos alimentares utilizados pela ave Chauna torquata e o gado em áreas úmidas na planície costeira do sul do Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Leandro Bugoni; pdf

José Gabriel Barbosa Neto. Ingestão de plásticos por peixes marinhos comercialmente importantes no sudeste-sul do Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientadora: Maíra Carneiro Proietti; pdf

Pedro Vieira Maciel. Variação interanual da composição e densidade do zooplâncton gelatinoso no Estuário da Lagoa dos Patos. 2019. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Renato Mitsuo Nagata;

Sabrina Radunz Vollrath. Ecologia trófica de duas espécies congenéricas de juvenis de tainha (Mugil curema e M. liza) no extremo sul do Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

Vinni Santos Thykjaer. Alterações de longo prazo nos recursos pesqueiros do estuário da Lagoa dos Patos segundo a percepção de pescadores artesanais. 2019. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luis Gustavo Cardoso; pdf

 

2018

Abner Ventura Alves. Alterações na história de vida e avaliação do estoque do goete Cynoscion jamaicensis (Vaillant & Bocourt, 1883) no sul do Brasil. 2018. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luis Gustavo Cardoso; pdf

Camila Bosenbecker. Partição de recursos alimentares e nicho isotópico de três espécies de sabiás em matas paludosas no sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Leandro Bugoni; pdf

Maria Fernanda Figueira Lucas Ramiros. Estrutura e dinâmica do fitoplâncton no estuário da Lagoa dos Patos em diferentes escalas temporais. 2018. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Carlos Rafael Borges Mendes;

Milena Rizzi. Ingestão de lixo plástico marinho por tartarugas marinhas no sul do Brasil: abundância, características e seletividade. 2018. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientadora: Maíra Carneiro Proietti; pdf

Renan Costa Machado. Caracterização molecular dos estoques de Miragaia (Pogonias cromis, Sciaenidae) no Atlântico Sul Ocidental como subsídio para a gestão da pesca. 2018. Dissertação (Mestrado em Gerenciamento Costeiro) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Manuel Haimovici; pdf

Rihel Venuto dos Santos. Variação intrapopulacional do repertório de assobios do boto-de-Lahile, Tursiops truncatus gephyreus (Cetartiodactyla, Delphinidae), no extremo sul do Brasil. 2018. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Luciano Dalla Rosa; pdf

 

2017

Amanda Tomazele Rovani. História de vida e avaliação dos impactos da pesca sobre a espécie Dules auriga (Teleostei: Serranidae), componente da captura incidental no Sul do Brasil. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luis Gustavo Cardoso; pdf

Bárbara Michelly Jung. Variabilidade dos fluxos de sedimentos em suspensão para a Lagoa dos Patos e os processos de trocas com o Oceano adjacente. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Osmar Olinto Möller Junior; pdf

Christopher da Fonseca Ibeiro. Uso do habitat em diferentes fases da vida do siri-azul Callinectes sapidus Rathbun,1896 (Decapoda, portunidae) nas áreas rasas do estuário da Lagoa dos Patos e na área reprodutiva marinha adjacente. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

Fábio Cavalca Bom. Impacto de veículos sobre a macrofauna bentônica em uma praia arenosa subtropical. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Leonir André Colling; pdf

Laís Fernanda de Palma Lopes. Reavaliação de técnicas metodológicas para bioensaios toxicológicos com o copépodo Acartia tonsa Dana 1849. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Erik Muxagata; pdf

Lucas Ott Tavares. Variabilidade espaço-temporal na distribuição do boto Tursiops truncatus, no estuário da Lagoa dos Patos e sua relação com fatores hidrológicos e climáticos. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luciano Dalla Rosa; pdf

Marcelo Mascarenhas Wiegand. Relações tróficas entre mamíferos marinhos simpátricos do estuário da Lagoa dos Patos e área costeira adjacente, Rio Grande do Sul, Brasil. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientadora: Silvina Botta; pdf

Nathallia Leite Alves Salvador. Variabilidade da condição corporal de larvas de Savelha (Brevoortia pectinata) no estuário da Lagoa dos Patos e zona costeira adjacente. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Henrique Muelbert; pdf

Priscila Mulattieri Suarez Orozco.  Análise de dados e da circulação estacionária no canal de acesso à Lagoa dos Patos: simulações com Modelos Analíticos. 2017. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Osmar Olinto Moller Jr; pdf

Thiago dos Santos Tuchtenhagen.  Variações na estrutura da assembleia de peixes das zonas rasas da Lagoa dos Patos durante o El Niño 2015-2016. 2017. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Dr. Luiz Alexandre Miranda Garcia;

 

2016

Danielle Ortiz e Ortiz. Estágios de desenvolvimento, crescimento e produção secundária do copépodo planctônico Notodiaptomus incompositus no sul do Brasil. 2016. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Erik Muxagata; pdf

 

2015

Andréa de Oliveira da Rocha Franco. Diatomáceas (Asterionellopsis Round) de zona de arrebentação em região tropical e subtropical do Brasil. 2015. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientadora: Clarisse Odebrecht; pdf

Eurico Mesquita Nôleto Filho. Variação interanual da composição de comprimento e crescimento juvenil do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (Pérez-Farfante 1967) (Decapoda: Penaeidae) em zonas rasas do estuário da Lagoa dos Patos, Sul do Brasil. 2015. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

Paulo Victor de Araújo Brito Lisboa. Escalas Temporais de Transporte do Estuário da Lagoa dos Patos.. 2015. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientadora: Elisa Helena Leão Fernandes.

 

2014

Cauê Zirnberger Lazaneo. Resposta da produção biológica frente à dinâmica do sistema de circulação da Plataforma Continental Brasileira. 2014. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Henrique Muelbert; pdf

Gabriela Guerra Araújo Abrantes de Figueiredo. Variação na estrutura trófica e no uso dos recursos alimentares da ictiofauna de zonas rasas ao longo de um gradiente estuarino-límnico. 2014. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

Luara Azevedo Lopez. Ecologia alimentar de dois predadores de topo em uma situação de simpatria: o Boto, Tursiops truncatus e o Leão-Marinho (Otaria flavescens), no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Marinha Adjacente. 2014. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Eduardo Resende Secchi; pdf

Pedro Puciarelli de Melo. Variabilidade de Longo Prazo de Juvenis do Camarão-Rosa Farfantepenaeus paulensis (Pérez-Farfante 1967) (Decapoda: Penaeidae) em Zonas Rasas do Estuário da Lagoa dos Patos, Sul do Brasil. 2014. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

 

2013 

Dérien Lucie Vernetti Duarte. Caracterização da fauna acompanhante na pescaria de arrasto de tangone dirigida a camarões no Litoral Sul do Brasil. 2013. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Luiz Felipe Cestari Dumont; pdf

Felipe de Oliveira Torquato. Distribuição vertical de larvas de Engraulis anchoita (HUBBS & MARINI, 1935) na plataforma continental sul do Brasil. 2013. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Henrique Muelbert;

Lumi Haraguchi. Variabilidade temporal do fitoplâncton do Estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. 2013. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientadora: Clarisse Odebrecht; pdf

Mauro Michelena Andrade. Viabilidade temporal e espacial da clorofila a no Estuário da Lagoa dos Patos. 2013. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Osmar Olinto Möller Junior;

Rafael André Ávila. Distribuição do material particulado em suspensão e suas inter-relações com diferentes propriedades no estuário da Lagoa dos Patos. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Osmar Olinto Möller Junior;

Rodrigo Cezar Genoves. Estrutura social do Boto, Tursiops truncatus (Cetacea: Delphinidae), no Estuário da Lagoa dos Patos e águas costeiras adjacentes, Sul do Brasil. 2013. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Eduardo Resende Secchi; pdf

Suzana de Moura Pereira. Estudos ecológicos do Mexilhão-dourado Limnoperna fortunei (Dunker, 1987): Experimentos de laboratório e observações de campo. 2013. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João paes Vieira Sobrinho; pdf

Vanessa Bolfoni Schmitt. O Intercâmbio de Ictioplâncton entre o Estuário da Lagoa dos Patos e o Oceano Adjacente. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert;

 

2012

Heline Alves de Oliveira. Estudo do Comportamento Hidrodinâmico da Lagoa Mirim dos Processos de troca com a Lagoa dos Patos via Canal de São Gonçalo. 2012. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Osmar Olinto Möller Junior;

Marlucy Coelho Claudino. Variações temporais e espaciais na composição isotópica de produtores primários e consumidores no estuário da Lagoa dos Patos, RS. 2012. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

Pedro Henrique Araújo. Estudo do fluxo larval de Braquiúros no transporte diferencial do canal de acesso ao estuário da Lagoa dos Patos. 2012. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert; pdf

Rodrigo Ferreira Bastos. Composição, abundância e diversidade da ictiofauna de sangradouros litorâneos: influência do gradiente límnico-marinho e suas variações sazonais. 2012. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Alexandre Miranda Garcia; pdf

 

2011

Pryscilla Moura Lombardi. Avaliação da capturabilidade de redes de arrastos de praia em ambientes estuariais e costeiros. 2011. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira; pdf

Renata Mont'Alverne Bretz Giovanini. Balneário Cassino - Um mar de lama. 2011. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho; pdf

 

2010

Monique de Oliveira Franzen. Transporte e retenção de ovos e larvas de Micropogonias furnieri no estuário da Lagoa dos Patos. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert; pdf

Raphael Mathias Pinotti. Variabilidade interanual da macrofauna bentônica do infralitoral da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente, RS, Brasil. Dissertação (Mestrado na Pós-Graduação em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Carlos Emílio Bemvenuti; pdf

Valéria Marques Lemos. Aspectos da Biologia Reprodutiva e Padrão Sazonal de Recrutamento dos Juvenis do Pampo Trachinotus marginatus (TELEOSTEI, CARANGIDAE) no Sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho; pdf

 

2009

Débora Fernanda Avila Troca. Levantamento do Cultivo de Peixes Exóticos no entorno do Estuário da Lagoa dos Patos (RS) e Avaliação do Risco Potencial de Fuga para o ambiente natural. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho; pdf

Magalline Maria Gomes Girão. Variação espaço-temporal de Ocypode quadrata sob a influência de um gradiente antrópico na praia do Cassino, Rio Grande do Sul, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emílio Bemvenuti;

 

2008

Liana Rodrigues Queiroz. Variação espaço temporal da biomassa macrofaunal bentônica da zona de varrido da praia do Cassino, RS, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti;

Marina Gomes Viana. Avaliação de efeitos antrópicos sobre a distribuição do poliqueta Euzonus furciferus na Praia do Cassino, RS, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti; pdf

 

2007

André Schmidt Filgueras. Condições Oceanográficas e as Assembléias Ictioplanctônicas no Estuário da Lagoa dos Patos. 2007. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert; pdf

Leonir André Colling. Influência dos fatores abióticos na variabilidade espaço-temporal dos macroinvertebrados bentônicos em uma enseada rasa estuarina da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti; pdf

Mauro Sergio Pinheiro Lima. Peixes da zona de arrebentação da praia do Cassino/RS: aspectos amostrais, variações espaciais e temporais na estrutura da assembléia de peixes e suas relações com a passagem de frentes frias. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho;

 

2006

Carlos César Y O Fujita. Variação temporal de curta escala do fitoplâncton em área rasa do estuário da Lagoa dos Patos. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientadora: Clarisse Odebrecht;

Luciano Peyrer das Neves. Variação espaço-temporal da macrofauna bentônica na Praia do Cassino, extremo sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti; pdf

Pedro de Sá Rodrigues. Estrutura e dinâmica da comunidade bentônica na zona entremarés em dois locais sob distintas condições ambientais, Praia do Cassino (RS, Brasil). Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti; pdf

 

2005

Gabriel Marcos Torres Lana. Comparação do uso de duas redes de arrasto e descrição da assembléia de peixes em curto prazo na Zona de Arrebentação da Praia do Cassino, Rio Grande, RS. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho;

Michel Steinmetz Gandra. Efeitos do petróleo sobre a associação de macroinvertebrados bentônicos de praias arenosas do extremo sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti; pdf

 

2004

André Ugri. Mudanças em escala histórica das dunas costeiras do sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Ulrich Christian Karl Heinz Bruno Seeliger;

Washington Ferreira. Efeitos da predação das aves costeiras e do caranguejo Chasmagnathus granulata sobr os macroinvertebrados bentônicos em um plano intermareal não vegetado na Ilha da Pólvora (Rio Grande), RS, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti;

 

2003

Cristiano Queiroz de Albuquerque. Validação, Idade e Crescimento de larval inicial da corvina, Micropogonias furnieri, no Estuário da Lagoa dos Patos e área adjacente. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert;

Fábio Lameiro Rodrigues. Relações tróficas entre Menticirrhus americanus (Linnaeus, 1758) e Menticirrhus littoralis (Holbrook, 1855) na zona de arrebentação das praias arenosas adjacentes aos molhes da barra do Rio Grande, RS, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho;

Leonardo Cruz da Rosa. Variabilidade temporal da estrutura das associações da macrofauna bêntica em uma enseada estuarina da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti;

Marcelo Alexandre Bruno. Variabilidade temporal, espacial e estimativas de abundância de ovos e larva de Brevoortia pectinata, Lycengraulis grossidens e Micropogonias furnieri para o estuário da Lagoa dos Patos - RS. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) -  Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert;

Marcelo Bassols Raseira. Análise espaço-temporal da associação de peixes das zonas rasas da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho;

 

2002

Giuliano Hickenbick. Produção, respiração, predação e balanço de massa bacteriana no estuário da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Paulo César O. V. de Abreu;

 

2001

José Geraldo Gomes Filho. Dinâmica populacional de Balanus improvisus no estuário da Lagoa dos Patos: variações sazonais e interanuais e influência dos fatores físicos e biológicos. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti;

Rosana Aquino de Souza. Estrutura das associações macrobentonicas epifaunais associadas as macrófitas em enseadas estuarinas da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti;

2023

Talles Lisboa Vitória. Dieta, seletividade alimentar, potencial de ingestão e tempo de digestão de Lychnorhiza lucerna (Cnidaria, Scyphozoa). Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Renato Mitsuo Nagata.

 

2022

Araiene Peres Pereira. Determinação da turbidez em águas costeiras e estuarinas através de sensoriamento remoto: Estuário da Lagoa dos Patos. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientadora: Elisa Helena Leão Fernandes.

Juliana Gerundo da Silva. Variação espaço-temporal da macrofauna bentônica influenciada por deposições de lama em uma praia arenosa subtropical. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Raphael Mathias Pinotti.

 

2021

Ana Carolina Soares. Análise espacial da vegetação aquática submersa através de hidroacústica. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientadora: Margareth da Silva Copertino.

Leandro da Silva Sarmento. Variabilidade interanual (1996-2020) em aspectos da estrutura populacional do barrigudinho Jenynsia lineata no estuário da Lagoa dos Patos e região marinha adjacente. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Alexandre Miranda Garcia.

Nicolas Ferstenseifer Weissheimer. A morfologia da concha do gastrópode Heleobia australis como possível bioindicadora de ambientes costeiros e estuarinos no Extremo Sul do Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Leonir André Colling.

Tobias Sérvulo Rodrigues de Sousa. Diversidade da plastisfera no estuário da Lagoa dos Patos, RS: Influência do tipo de polímero, tempo e estação do ano. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientadora: Maíra Carneiro Proietti.

Vitoria Rodrigues de Lemos. Levantamento faunístico dos cnidários planctônicos (Cnidaria, Medusozoa) do Rio Grande do Sul. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciências Biológicas) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Renato Mitsuo Nagata.

 

2019

 

Natália Figurelli Maia. Comportamento do material particulado em suspensão no baixo estuário da Lagoa dos Patos durante um evento de El Niño. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Osmar Olinto Moller Jr.

 

2018

Camila Andressa Grando. Nutrientes limitantes ao crescimento de macroalgas de deriva no Estuário da Lagoa dos Patos, RS. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande.a Orientadora: Margareth da Silva Copertino.

Carlize Dias. Ecologia trófica de peixes no estuário da Lagoa dos Patos. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Alexandre Miranda Garcia.

Laura Nerva da Frota. Produção primária requerida pela população de botos (Tursiops truncatus gephyreus) do estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Eduardo Resende Secchi.

 

2017

Mariana Barbosa Lisboa. Dieta e monitoramento de longo prazo (PELD) de peixes no estuário da Lagoa dos Patos e região marinha adjacente. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Alexandre Miranda Garcia.

 

2016

Marcela Soares Costa. Variabilidade dos fluxos de sedimento em suspensão do Canal São Gonçalo para a Lagoa dos Patos. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Osmar Olinto Möller Junior.

 

 2015

Mariana Rydz Pires. Influência dos sangradouros na composição e abundância do fitolpâncton da praia do Cassino, RS. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientadora: Clarisse Odebrecht 

 

2011

Bruno Lainetti Gianasi. Distribuição, abundância e composição da vegetação aquática submersa (VAS) no Estuário da Lagoa dos Patos (RS, BRASIL) (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientadora: Margareth Copertino.

 

2010

Célia Pereira da Silva. Exposição do sistema DGT no estuário da Lagoa dos Patos: concentrações de cobre e a influência do biofilme. 2010. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Curso de Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul. Orientadora: Mônica Wallner-Kersanach.

Cristina Araujo dos Santos. O potencial das microalgas marinhas na aquicultura e seu potencial para a produção de biocombustíveis: uma revisão bibliográfica. Monografia (Aperfeiçoamento/Especialização em Ecologia Aquática Costeira) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientadora: Clarisse Odebrecht.

Cyntia Ayumi Yokota Harayashiki. Evidências da reprodução da Pachyurus bonariensis Steindachner, 1879 (Perciformes, Sciaenidae) da Lagoa Mirim, RS (Brasil). Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanografia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho.

Lumi Haraguchi. Distribuição espacial da Ordem Dinophysiales (Dinoflagelados) no extremo Sul do Brasil no inverno de 2005 e verão de 2007. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientadora: Clarisse Odebrecht.

Vanessa Bolfoni Schmitt. Transporte diferencial de ovos e larvas de peixes na desembocadura do estuário da Lagoa dos Patos. 2009. Iniciação Científica. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert.

 

2008

Janaína dos Santos Pedron. Método de quantificação indireta de biomassa: a relação entre o comprimento da concha com o peso seco livre de cinzas (PSLC) de Donax hanleyanus (Mollusca: Bivalvia) da Praia do Cassino-RS, Iniciação Científica. (Graduando em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

 

2007

Dimas Gianuca. Efeitos da Herbivoria do caranguejo Chasmagnathus granulatus e do ratão-do-banhado Myocastor coypus sobre as marismas dominadas pela grama Spartina alterniflora no estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Iniciação Científica. (Graduando em Ciências Biologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: César Serra Bonifácio Costa.

Fabiane Machado Furlan. Composição de espécies e variação temporal dos peixes das zonas rasas do Saco da Mangueira, estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanografia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho.

Gabriela Peres Moraes. Produção de mudas da grama de marismas Spartina alterniflora em casa de vegetação para restauração ambiental. Iniciação Científica. (Graduando em Geografia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: César Serra Bonifácio Costa.

Raphael Mathias Pinotti. Caracterização interanual das associações de macroinvertebrados bentônicos na área portuária de Rio Grande. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

Valéria Marques Lemos. Estudo da dieta e estratégia alimentar da corvina Micropogonias furnieri (Osteichthyes, Sciaenidae) residente na Lagoa Mirim, RS, e análise de sua morfometria. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: João Paes Vieira Sobrinho.

 

2006

Gustavo Martinez Souza. Validação dos anéis diários em peixe-rei Odontesthes argentinensis na costa sul do Rio Grande do Sul e avaliação da técnica de corar anéis através da hematoxilina. 2006. 0 f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert.

 

2005

Daiane Silveira Carrasco. Disponibilidade do ictioplâncton no estuário da lagoa dos Patos e adjacência - Setembro/Outubro 1999. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert.

Fabio Felipe Gabriel Roselet. Considerações ecológicas sobre o hábito alimentar iliófago dos juvenis da tainha Mugil platanus Günther,1880 no estuário da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente, RS Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanografia) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: João Paes Vieira Sobrinho

Leonir André Colling. Variabilidade espaço temporal das associações de macroinvertebrados bentônicos numa enseada estuarina da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Oceanologia). Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

Maria Rosa de Souza Pachetti. Valorização das marismas em áreas degradadas do município do Rio Grande através de material didático para educação ambiental. Costa. Monografia - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: César Serra Bonifácio.

 

2004

Ana Cecília Giacometti Mai. Ecologia alimentar e aspectos reprodutivos do Barrigudinho Jenynsia multidentata (Jenyns, 1842) no estuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanografia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho.

Carlos César Y. O. Fujita. Variação interanual do fitoplâncton, protozooplâncton e fatores abióticos no estuário da Lagoa dos Patos e zona costeira adjacente (janeiro de 1993 a dezembro de 2002). Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientadora: Clarisse Odebrecht.

Márcia Mara Bobko. Características morfológicas e ecologia dos macroinvertebrados bentônicos em distintos hábitats da região estuarina da Lagoa dos Patos, RS. - Monografia. (Especialização em Ecologia Aquática Costeira) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

Márcia Regina Xavier Marques. Importância de Protistas Aquáticos e sua abordagem no Ensino Médio. Monografia (Aperfeiçoamento/Especialização em Ecologia Aquática Costeira) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientadora: Clarisse Odebrecht.

Simone Milach. A presença humana e impacto sobre o litoral no extremo sul do Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Ulrich Christian Karl Heinz Bruno Seeliger.

Thaís Pereira Basaglia. O papa-terra (Menticirrhus spp) como instrumento de concientização ecológica do pescador amador de caniço da praia do Cassino, RS, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: João Paes Vieira Sobrinho.

 

 2003

Hebert Arruda Broedel. Efeitos do petróleo na comunidade bentônica das marismas do estuário da Lagoa dos Patos, R.S. Iniciação Científica. (Graduando em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

Liliane Teixeira e Silva. Variabilidade interanual da tainha Mugil platanus, Günther 1880 na Lagoa dos Patos: uma ferramenta para aaliar possíveis impactos de um derrame de petróleo na abundância da espécie. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanografia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: João Paes Vieira Sobrinho.

Luiz Henrique Capotorto Barbosa. SIDIPLA -Sistema Diagóstico do Plâncton. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: José Henrique Muelbert (http://www.lei.furg.br/sidipla/).

Raíssa Íris de Carvalho. Efeitos da pesca de arrasto de camarão sobre os macroinvertebrados bentônicos numa enseada estuarina da Lagoa dos Patos. Iniciação Científica. (Graduando em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

 

2002

Adriana Delrosso Barbosa. Efeito da radiação ultravioleta-A e B na mineralização de elementos nitrogenados durante a decomposição microbiana de Spartina alterniflora Loisel. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Paulo Cesar O. V. de Abreu.

Cristiane de Almeida Rocha. Decifrando o ictioplâncton do estuário da Lagoa dos Patos. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Ecologia Aquática Costeira) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: José Henrique Muelbert.

Eunice Freitas MackMillan. A zona de arrebentação da praia do Cassino como berçário natural de peixes: uma proposta para o ensino fundamental. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Ecologia Aquática Costeira) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: José Henrique Muelbert.

Jeison Brum de Paiva. Adaptações biológicas e funções ecológicas das espécies dominantes nas dunas costeiras do Sul do Brasil: Revisao bibliográfica e audio-visual. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Ulrich Christian Karl Heinz Bruno Seeliger.

Josiane Roveedder. Variabilidade espaço temporal das associações de macroinvertebrados bentônicos numa enseada estuarina da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Bolsa PIBIC-CNPq, Iniciação Científica - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

Michel Steinmetz Gandra. Estudo Experimental do Impacto do Óleo e suas Conseqüências sobre a Macrofauna Bentônica no Estuário da Lagoa dos Patos (RS- Brasil). Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

Rafael X. S. Nogueira. SIGMAR: Aplicação e Análise da Vulnerabilidade das Marismas do Estuário da Lagoa dos Patos a derrames de óleo. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: César Serra Bonifácio Costa.

Sabrina Mendes Espirito Santo. Variações interanuais da biomassa de Ruppia maritima no estuário da Lagoa dos Patos. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande. Orientador: Ulrich Christian Karl Heinz Bruno Seeliger.

 

2001

Andre Ugri. Mudanças morfodinâmicas e vegetacionais nas dunas frontais no extremo sul do Brasil na última década. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Oceanologia) - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Ulrich Christian Karl Heinz Bruno Seeliger.

Igor Medevedovsky. Acompanhamento temporal da macrofauna bentônica de fundos não consolidados em locais contaminados e em áreas afastadas dos emissários, no entorno da cidade de Rio Grande. Iniciação Científica - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: Carlos Emilio Bemvenuti.

Lisiane S das Neves. Crescimento de Salicornia gaudichaudiana Mog. em diferentes condições de Salinidade. Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal do Rio Grande, Orientador: César Serra Bonifácio Costa.

Dr. Eduardo Resende Secchi (Coordenador) - Currículo Lattes

 

Dr. Alexandre Miranda Garcia (Vice-coordenador) - Currículo Lattes

 

Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia - Currículo Lattes

 

Dra. Clarisse Odebrecht - Currículo Lattes

 

Dra. Elisa Helena Leão Fernandes - Currículo Lattes

 

Dr. Erik Muxagata - Currículo Lattes

 

Dr. Luiz Felipe Cestari Dumont - Currículo Lattes

 

Dr. João Paes Vieira Sobrinho - Currículo Lattes

 

Dr. José Henrique Muelbert - Currículo Lattes

 

Dr. Leandro Bugoni - Currículo Lattes

 

Dr. Leonir André Colling - Currículo Lattes

 

Dr. Luis Gustavo Cardoso - Currículo Lattes

 

Dra. Maíra Carneiro Proietti - Currículo Lattes

 

Dr. Manuel Haimovici - Currículo Lattes

 

 

Dra. Margareth da Silva Copertino - Currículo Lattes

 

Dr. Maurício Camargo - Currículo Lattes 

 

Dr. Osmar Olinto Möller Junior - Currículo Lattes

 

Dr. Paulo Cesar Oliveira Vergne de Abreu - Currículo Lattes

 

Dr. Renato Mitsuo Nagata - Currículo Lattes

 

 

 

Dr. Eduardo Resende Secchi (Coordenador)

Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dra. Margareth da Silva Copertino (Vice-coordenadora)

Laboratório de Ecologia Vegetal Costeira (Instituto de Oceanografia - FURG)

   

Dr. Alexandre Miranda Garcia

Laboratório de Ictiologia (Instituto de Oceanografia - FURG)

 

Dr. Carlos Rafael Mendes

Laboratório de Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos (Instituto de Ocanografia - FURG)

   

Dra. Elisa Helena Leão Fernandes

Laboratório de Oceanografia Costeira e Estuarina (Instituto de Oceanografia - FURG)

 

Dr. Erik Muxagata

Laboratório de Zooplâncton (Instituto de Oceanografia - FURG)

 

   

Dr. Luiz Felipe Cestari Dumont

Laboratório de Crustáceos Decápodes (Instituto de Oceanografia - FURG)

 

Dr. João Paes Vieira Sobrinho

Laboratório de Ictiologia (Instituto de Oceanografia - FURG)

   

Dr. José Henrique Muelbert

Laboratório de Ecologia de Ictioplâncton (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Leandro Bugoni

Laboratório de Aves Aquáticas e Tartarugas Marinhas (Instituto de Ciências Biológicas - FURG)

   

Dr. Leonir André Colling

Laboratório de Ecologia de Invertebrados Bentônicos (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Luis Gustavo Cardoso

Laboratório de Recursos Pesqueiros Demersais e Cefalópodes (Instituto de Oceanografia - FURG)

   

Dra. Maíra Carneiro Proietti

Laboratório de Ecologia Molecular Marinha (Instituto de Oceanografia - FURG)

Dr. Osmar Olinto Möller Junior

Laboratório de Oceanografia Costeira e Estuarina (Instituto de Oceanografia - FURG)

   

Dra. Patrízia Raggi Abdallah

Unidade de Pesquisa em Enconomia Pesqueira e Marinha (Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - FURG)

Dr. Renato Mitsuo Nagata

Laboratório de Zooplâncton (Instituto de Oceanografia - FURG)

   

Dra. Silvina Botta

Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha (Instituto de Oceanografia - FURG)

 

 

  

 

                                                   

Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Adjacente

 

Na planície costeira do extremo Sul do Brasil, o complexo lagunar Patos-Mirim (aprox. 14.000 km2) tem funções determinantes em todos os aspectos físicos, biológicos e sócio-econômicos. Climatologicamente, a região corresponde a uma zona de transição temperada-quente (Cfa-mesotérmico). O Estuário da Lagoa dos Patos (ELP, 32° 05' S, 52° 10'W) representa o ambiente de transição e assume funções críticas de interface entre a água doce e a plataforma continental, sob a influência da "pluma" estuarina e praias oceânicas adjacentes. Em conjunto, esses ambientes cobrem uma área de aproximadamente 1.500 km2 nos municípios de Rio Grande, São José do Norte e Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. As características ecológicas, a alta produtividade biológica, a importância econômica das atividades portuárias e industriais na região do extremo Sul do Brasil, e o conhecimento pretérito, justificam a escolha do ELP e região costeira adjacente como um SÍTIO do PELD (Sítio 8).

 

 

 

Os estoques de carbono e nutrientes na vegetação aquática e sedimento serão avaliados em 6 enseadas rasas estuarinas, ao longo de transectos e pontos georeferenciados a cada três meses durante dois anos. A variação do perímetro e o percentual de cobertura das pradarias serão obtidos por métodos não destrutivos (quadrados permanentes, avaliação visual e fotoquadrados) de acordo com o protocolo SeagrassNet (Short et al.2006). Amostras destrutivas da biomassa aérea e subterrânea das plantas (até 20cm profundidade com tubo de PVC, 50 mm Ø ) serão coletadas para obtenção do peso seco (PS) e dos teores de matéria orgânica (MO), carbono (C), nitrogênio (N), fósforo (P) e composição isotópica (d13C e d15N) do tecido. A densidade, teores de nutrientes e a composição isotópica do sedimento serão avaliados em testemunhos estratificados (5cm), extraídos até 100cm de profundidade (tubo extrator de pistão), de acordo com Fourqurean et al (2012). As amostras de plantas serão triadas para remoção de animais e sedimento e separadas em componentes de biomassa aérea (folhas, hastes, epífitas, macroalgas) e subterrânea (rizomas e raízes), para determinação do PS (60°C, 48 horas) e MO (perda por ignição à 550°C por 5 horas). Sub-amostras secas dos componentes vegetais e do sedimento serão homogeneizadas, triturados e analisadas quanto aos teores de C e N por analisador elementar CHN, de P por colorimetria e quanto à composição isotópica por espectrofotometria de massa (Kenedy et al. 2010, Jardine et al. 2003).

 

 

 

Floração de macroalgas de deriva no ELP

Amostragem de floração de macroalgas de deriva

Obtenção de medidas radiométricas no estuário

Floração intensa com predomínio das espécies Rhizoclonium e Cladophora

Amostragem de vegetação aquática submersa

 

Amostras do banco de sementes do sedimento, coletadascoletadas em diferentes locais e ao longo de perfis estratigráficos no ELP

 

Obtenção de peso fresco de macroalgas de deriva, formadores da maré verde

 

Obtenção de biovolume de macroalgas com sistema de proveta e pistão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Serão coletadas duas áreas no ELPA (Fig. 1) e *uma na praia oceânica adjacente (zona de arrebentação, ZA). No ELP, as coletas serão realizadas com apoio de embarcação de pequeno porte (bote de alumínio, motor de popa) em pradarias de fanerógamas, planos rasos de lama, marismas e praias arenosas. Na praia oceânica, as coletas serão realizadas na ZA (<2m). As amostras serão obtidas em triplicata para cada espécie dos principais produtores primários como macroalgas, fanerógamas submersas, além de detrito, perifíton (microalgas bentônicas) e seston (fitoplâncton e detrito em suspensão, <50 μm). As amostras de macroalgas e fanerógamas serão obtidas manualmente conforme descrito acima (item 5.4. Vegetação Submersa). O perifíton será obtido através de raspagem (com espátula ou faca) de pecíolos de plantas aquáticas, troncos e outros materiais que servem de substrato para o estabelecimento desta comunidade (Felisberto & Rodrigues 2005). Após a coleta, este material será armazenado em sacos plásticos e conservado em gelo durante seu transporte até o laboratório. As amostras de seston serão coletadas utilizando-se uma bomba de sucção manual, a qual servirá para filtrar o material suspenso na água num filtro pré-queimado de 500μm. O filtro será envolto em papel alumínio, armazenado em saco plástico e preservado no gelo durante o transporte até o laboratório. Amostras da água também serão coletadas e fixadas em formol (4%) para posterior análise quantitativa da composição do  fitoplâncton. Espécies de fitoplâncton dominantes e representativas da zona de arrebentação na região (e.g., a diatomácea Asterionellopsis glacialis) serão separadas no microscópio e também terão sua composição isotópica determinada. Dos consumidores, serão coletados espécimes conspícuos e dominantes da macrofauna na região estuarina (ELP) e zona de arrebentação (ZA), com base em estudos prévios (Seeliger et al. 1997):

 

Organismos consumidores: Infauna/Epifauna:

- gastrópode Heleobia australis (ELP)

- tanaidáceo Kalliapseudes schubartii (ELP)

- poliqueta Laeonereis culveri (ELP)

- bivalvo Erodona mactroides (ELP)

- bivalvo Mesodesma mactroides (*ZA)

- bivalvo Donax spp (*ZA)

- Tatuí Emerita brasiliensis (*ZA)

 

Organismos consumidores: Macrocrustáceos decápodos

- siri azul Callinectes sapidus (ELP+*ZA)

- camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (ELP+*ZA)

- caranguejo Arenaeus cribrarius (*ZA)

 

Organismos consumidores: Peixes

- tainha Mugil platanus (ELP+*ZA)

- corvina Micropogonias furnieri (ELP)

- peixe-rei Atherinella brasiliensis (ELP)

- peixe-rei Odontesthes argentinensis (*ZA)

- pampo Trachinotus marginatus (*ZA)

- linguado Oncopterus darwini (*ZA)

 

Os organismos da infauna e epifauna serão coletados através um tubo de PVC (diâmetro 10cm; área 0,0078m2) ou pegador de fundo tipo ‘van-Veen’ (área 0,078m2), ambos com profundidade de enterramento de 20cm, e posteriormente peneirados numa malha de 300μm (Pinto & Bemvenuti 2003). Os macrocrustáceos decápodes e os peixes serão obtidos com o uso combinado de rede de arrasto de praia, rede de arrasto de fundo e tarrafa. Para os consumidores como os peixes, que atingem maior tamanho (>15cm), amostras de diferentes classes de tamanho da espécie (juvenis e adultos) serão obtidas, para que possíveis variações ontogenéticas possam ser avaliadas. Todas as amostras serão armazenadas em gelo e transportadas ao laboratório, onde serão armazenadas até o seu pré-processamento. As amostras biológicas serão descongeladas e processadas seguindo-se o protocolo descrito em Garcia et al. (2007): 1) lavagem das amostras com água destilada para a retirada de possíveis materiais aderidos; 2) retirada de tecido das amostras para o processamento (p.ex., folhas das fanerógamas, tecido muscular (5g) dos peixes); 3) disposição das amostras em placas de Petri, previamente esterilizada com banho de HCl por 24h, e levadas ao forno (60°C) por 48 horas; 4) permanência das amostras no dessecador por algumas horas; 5) moagem das amostras utilizando-se grau e pistilo; 6) armazenamento das amostras (em pó) em vidros esterilizados. Após, as amostras serão enviadas para laboratório especializado, onde o material será gaseificado e analisado em espectrômetro de massa. As razões isotópicas das amostras (13C/12C e 15N/14N) serão comparadas com os padrões comumente adotados, “marine limetone fossil” para o carbono e ar atmosférico para o nitrogênio, e serão expressos da seguinte forma (Peterson & Fry 1987): δ13C(‰) = [(13C/12Camostra) / (13C/12C padrão-1)] x 1000 δ15N(‰) = (15N/14Namostra) / (15N/14Npadrão-1)] x 1000. A importância relativa dos produtores primários e outras fontes orgânicas (POM, SOM) ou das presas como fonte de carbono aos macroconsumidores será identificada e quantificada a partir de modelos de mistura de isótopos que utilizam equações de balanço de massa, e as assinaturas isotópicas distintas das fontes alimentares em relação à mistura da assinatura dos consumidores (Phillips & Gregg 2003; Parnell et al. 2010). Os valores de δ15N serão utilizados para estimar posições tróficas dos macroconsumidores (Post 2002).  

 

 

 

 

 

 

Para a análise da predação dos peixes sobre a espécie invasora de molusco Limnoperna fortunei, os exemplares de peixes serão coletados por local e por época do ano, em arrastos de fundo utilizando uma rede de portas modelo Camaroneira (malha do saco com 5mm) – em profundidades entre 3m e 18m, arrastada por um barco equipado com motor de 60 HP. Os exemplares de peixes coletados serão fixados em campo (formalina 10%) e acondicionados para análise. A análise do mexilhão-dourado na dieta dos peixes será realizada com base em no mínimo de 10 exemplares de cada espécie de peixe, que serão eviscerados e seus conteúdos estomacais analisados em lupa binocular. A disponibilidade de de L. fortunei no ambiente será obtida pelas amostragens de bentos (descrita acima) e pela análise dos exemplares coletados através dos arrastos de fundo para a coleta de peixes (Rede Camaroneira) sendo fixados em campo (álcool 70%) e acondicionados, quantificados e suas medidas serão realizadas com o auxílio de paquímetro digital e balança de precisão.

 

O macrozoobentos será coletado a cada três meses, em duas áreas do ELP: Área 1, uma enseada estuarina monitorada desde o Inverno de 1996 junto a Ilha da Pombas e Área 2, um canal de maré próxima à desembocadura da Lagoa junto ao Marisma da Barra, mesmo local de coletas da Ictiofauna. Em cada área, serão coletados dois pontos, onde serão tomadas seis amostras com um tubo extrator (diâmetro 10cm; 0,0078 m2), que será enterrado até 20cm de profundidade no sedimento, e duas amostras de sedimento para determinação da granulometria e teor de matéria orgânica. Em cada ponto de coleta, serão registrados ainda a temperatura da água e do ar (termômetro de mercúrio), a salinidade (refratômetro ótico), características do substrato (presença de macrófitas, biodetritos). Em laboratório, os indivíduos serão separados do sedimento, identificados até o menor táxon possível e quantificados em indivíduos por m2. Na praia oceânica e arenosa adjacente a desembocadura da Lagoa dos Patos, amostras de macrozoobentos serão coletadas em uma área que será definida, onde serão estabelecidas três transversais perpendiculares á linha de praia, entre o mínimo do varrido e o supralitoral. Em cada uma das transversais serão coletadas 10 amostras, utilizando-se um cilindro (diâmetro 20cm; 0,031 m2) enterrado a 20 cm de profundidade. Após a coleta, as amostras serão passadas em malha de abertura 0,5 mm e se necessário de 1 mm, e os organismos retidos fixados em álcool etílico 70%. Também serão coletadas duas amostras por transversal para as análises granulométricas. Perfis topográficos da linha de praia, entre o supralitoral e mesolitoral inferior serão lidos em duas transversais, com auxílio de um leitor topográfico de prisma.

 

 

Coleta de sedimento no estuário

Busca fundo

Busca fundo com amostra

Recolhimento da amostra

Lavagem e processamento da amostra

Penetrômetro e percolador de praia

 

 

 

 

 

 

As amostragens serão realizadas à bordo de uma lancha equipada com motor de popa de 90HP, rádio VHF e ecossonda. Estudos prévios utilizando transecções de aproximadamente 3mn perpendiculares à costa, demonstraram que os botos se concentram na primeira milha (Di Tullio 2009), portanto, a coleta de dados seguirá deslocamentos aleatórios nesta faixa, a distâncias de 20km ao norte e ao sul da barra de Rio Grande. No ELP, transecções em zigue-zague serão conduzidas desde a desembocadura até aproximadamente 25km ao seu interior. Os grupos de botos encontrados durante as saídas de campo, realizadas desde 2005, no ELPA vem sendo fotografados aleatoriamente, seguindo a metodologia de Würsig & Jefferson (1990), para que fosse possível identificá-los a partir de marcas de longa duração presentes em suas nadadeiras dorsais. A partir do posicionamento geográfico dos indivíduos foto-identificados, será possível estimar o padrão de distribuição dos indivíduos ao longo dos últimos anos e verificar se houve variações interanuais ou sazonais em sua distribuição. As estimativas do uso da área serão calculadas através do estimador de kernel fixo, que é uma abordagem probabilística que fornece informação sobre a utilização espacial na área de uso, com o método de validação cruzada por mínimos quadrados para selecionar o parâmetro de suavização (Seaman & Powell 1996). Com isso, a área de uso será delimitada pelo kernel de 95% e a área preferencial pelo kernel de 50%. Todas as análises serão feitas no programa ArcView 9.3, através de suas ferramentas de geoprocessamento.                                                            

 

 

 

 

                                                              FOTO-IDENTIFICAÇÃO

 

 

O BOTO, Tursiops truncatus

 

Amostras de pele serão obtidas a partir de biópsias de alguns indivíduos dos grupos encontrados, utilizando-se uma balestra e flecha com ponteira adaptada. A pele dos animais será analisada quanto a razão de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio, e suas variações sazonais e interanuais (ver metodologia abaixo). Além disso, utilizar-se-á o banco de dados do Laboratório de Tartarugas e Mamíferos Marinhos que possui uma coleção científica que conta com crânios e dentes de botos coletados ao longo de mais de 30 anos. O dente de
cada animal será cortado para estimar a idade e retirar amostras de dentina de cada linha de crescimento (que corresponde a um ano de vida do animal) a partir das quais serão feitas as análise de isótopos estáveis e de elementos-traço (especialmente Ba). Esta série temporal de dentes será utilizada para avaliar mudanças nos valores da razão Ba:Ca e de isótopos estáveis ao longo do tempo. Mudanças nos valores de isótopos de nitrogênio poderão indicar mudança de nível trófico médio das presas dos botos, enquanto alterações dos valores de isótopos de carbono podem indicar mudanças nos produtores que sustentam o sistema. Variações na razão Ba:Ca poderão indicar oscilações nos níveis de pluviosidade pois a concentração de Ba tende a diminuir em água salgada.

 

 

 

 

 

 

 

As amostragens seguirão o mesmo protocolo que vem sendo adotado de modo ininterrupto desde agosto de 1996 em oito estações de coleta (duas na praia oceânica adjacente e seis em zonas rasas do estuário)  realizando-se cinco arrastos de praia com rede tipo picaré (9m de comprimento, 13mm de malha nas asas e 5mm no centro). Dados abióticos serão mensurados in situ (temperatura, salinidade e transparência) Ação de longo prazo dos fatores antrópicos “pressão de pesca” e “perda de habitats”: Considerando-se a inexistência de medidas precisas que representem a ação de longo prazo dos fatores antrópicos “pressão de pesca” (inexistem dados confiáveis sobre a evolução do esforço de pesca artesanal na região) e da “perda de habitats” (em decorrência do desenvolvimento urbano/industrial da cidade) dos peixes e crustáceos que utilizam as zonas rasas do ELP, foram selecionadas seis espécies de peixes dominantes, como possíveis indicadoras dessas pressões.
São consideradas espécies-indicadoras do fator “pressão de pesca”: Brevoortia pectinata, Micropogonias furnieri e Mugil liza, importantes recursos explorados pelas frotas artesanal e industrial, e também capturadas acidentalmente (“by-catch”) pelas pescarias desenvolvidas por estas frotas (Reis et al. 1994; Vieira et al. 1996; Haimovici et al. 2006).

 


Atherinella brasiliensis e Odontesthes argentinensis são espécies associadas a habitats vegetados no ELP (Garcia & Vieira 1997) e pouco capturadas pela pesca, seja intencional ou acidentalmente (Vieira et al. 1996; Vieira et al. 2010). Jenynsia multidentata apresenta oportunismo no uso do ambiente e viviparidade, que, provavelmente a torna resiliente aos distúrbios naturais e antrópicos (Garcia et al. 2004). Entretanto, como esta é uma espécie estuarino-residente, abundante e frequente em zonas rasas do ELP (Vieira et al. 1998), assume-se neste estudo que mudanças de longo prazo em sua abundância reflitam as alterações de habitat estuarinos, especialmente os vegetados. Assim como, mudanças de longo prazo na abundância de A. brasiliensis e O. argentinensis reflitam os distúrbios sobre os habitats estuarinos em geral. A análise de risco de invasão de espécies exóticas usadas na aquicultura, seguirá as recomendações propostas por Aquatic Nuisance Species Task Force para organismos aquáticos não nativos em geral (Risk Assessment and Management Committee 1996). O potencial invasivo das espécies será determinado com base em protocolo que investiga atributos relacionados a biogeografia, histórico, biologia e ecologia das espécies (Copp et al. 2005). Ao modelo serão incorporados dados de confiança à análise (Copp et al. 2009). As espécies com alto potencial invasivo serão avaliadas quanto a probabilidade de sucesso de invasão através de modelos de nicho ecológico, que utiliza softwares (GARP) para comparar parâmetros ambientais (Peterson 2003; Kolar 2004; Chen et al. 2007) dos locais de ocorrência das espécies e projeta onde ocorrem áreas similares. A análise de impactos das invasões abordará as consequências ecológicas. Mapas de risco de invasão de espécies serão elaborados utilizando-se um Sistema de Informações Geográficas utilizando-se software ArcGIS 10, com base no somatório da probabilidade de invasão do organismo e as suas possíveis consequências e da avaliação de risco da via de introdução (pressão de propágulo).

 

A estratégia amostral proposta prevê a continuidade do estudo de longo prazo PELD I (1998-2009), com coletas de plâncton realizadas mensalmente nas mesmas sete estações (áreas de amostragem), das quais três são coincidentes com as amostragens de fito e zooplâncton. As coletas mensais de ictioplâncton são efetuadas através de arrastos manuais na zona de praia com rede de plâncton cônica (300μm de malha), dotada de fluxômetro para estimativa do volume filtrado. São obtidas informações sobre temperatura e salinidade com um termosalinômetro YSI-15. Dados adicionais de precipitação e ventos são obtidos a partir da estação meteorológica do Instituto de Oceanografia. O material coletado com as redes é preservado com formalina 4% ou alcool 100% dependendo da finalidade do estudo. O processamento deste material envolve sua identificação, contagem e determinação de medidas morfométricas em microscópio estereoscópico acoplado a sistema de análise de imagens. Para a análise de recrutamento, são selecionadas espécies chave e mais abundantes no ictoplâncton do estuário: savelha (Brevoortia pectinata); majubão (Lycengraulis grossidens); corvina (Micropogonias furnieri); mandi (Parapimelodus nigrebarbis); e, peixe-espada (Trichiurus lepturus)

 

 

 

 

As amostras de zooplâncton serão coletadas mensalmente nas mesmas 3 estações das coletas de fitoplâncton, mediante arrastos sub-superficiais horizontais de aproximadamente 3 min utilizando-se redes cônicas ou cilindro-cônicas com 30cm de diâmetro e malha de 200μm, providas de fluxômetros calibrados. Todas as amostras coletadas serão fixadas em formaldeído em solução a 4% neutralizado com bórax (Steedman 1976) logo após as coletas. Em laboratório, as amostras de zooplâncton serão acondicionadas em frascos apropriados mantendo-se a proporção de 9 partes de solução fixadora para uma de plâncton. Quando necessário, sub-amostras serão tomadas da amostra original mediante a utilização de sub-amostrador Folson ou colher sueca, de modo que pelo menos 1000 – 2000 organismos estejam contidos em cada alíquota. De acordo com Postel et al. (2000), organismos zooplanctônicos em uma sub-amostra seguem uma distribuição de Poisson, logo a estimativa de erro de contagem é diretamente proporcional ao número de organismos
contados. Ao menos 100 organismos serão contados, o que resultará em um erro de aproximadamente ±20%, o que é considerado aceitável em pesquisas zooplanctônicas (Postel et al. 2000). Os organismos presentes nas sub-amostras serão identificados, contados mediante o uso de um microscópio estereoscópico Wild (modelo M5A) e, quando necessário, de um microscópio Olympus (modelo BH–2). Organismos raros ou pouco abundantes serão enumerados após triagem da amostra total. As espécies de copépodos serão identificadas ao menor nível taxônomico possível com base em trabalhos clássicos (Björnberg 1981; Bradford-Grieve 1999; Rose 1933). Os demais organismos serão identificados com base nos trabalhos constantes do South Atlantic Zooplankton (Boltovskoy 1999) exceto os cirripédios (Lang 1979; 1980). Todos os organismos não identificados serão tipados e catalogados para análises posteriores. Os resultados serão expressos em número de organismos por metro cúbico.
Além das análises acima, será também estimada a taxa de produção secundária segundo o método do crescimento instantâneo (Runge & Roff 2000). Para essa estimativa, será necessário determinar a biomassa e realizar incubações com a finalidade de determinar a taxa diária de crescimento.

 

 

 

 

 

 

Glaucus atlanticus e Porpita porpita

 

 

 

 

Em continuidade ao programa de amostragens de longo prazo em andamento desde 1992, amostras de água de superfície serão obtidas mensalmente para medidas de Clorofila a, contagem de células e medidas de parâmetros físicos e químicos (temperatura, salinidade e nutrientes inorgânicos dissolvidos: amônia, nitrito+nitrato, fosfato e silicato – Strickland & Parsons, 1973) em três estações fixas, sendo duas localizadas no estuário e uma na zona de arrebentação da praia oceânica adjacente (1. estuário médio, trapiche do Yacht Club de Rio Grande; 2. desembocadura, trapiche da Prainha na 4ª secção da Barra; 3. praia Cassino, em frente a Estação de Aquacultura (EMA; Fig. 1). Nestas mesmas estações, serão também obtidas amostras de rede de plâncton (cônica, 22μm de malha) para a identificação dos organismos. Os organismos serão contados ao microscópio invertido (Sournia 1978) e sua identificação dar-se-á em microscópio ótico de luz transmitida e, quando necessário, com utilização de microscopia eletrônica. As concentrações de clorofila a e de feopigmentos serão determinadas fluorimetricamente (Welschmeyer 1994). Concomitantemente às amostragens bióticas, serão medidas in situ a temperatura e salinidade com termosalinômetro YSI (Mod. 33 SCT) e profundidade do disco de Secchi.

             

 

                  Estação de coleta 1

                   Estação de coleta 2

                  Estação de coleta 3

        Floração de diatomáceas na praia

            Análise em laboratório

               Asterionellopsis glacialis

 

 

Serão ainda realizadas análises de pigmentos do fitoplâncton. Para tal, amostras de água serão filtradas em filtros de fibra de vidro (GF/F 25 mm de diâmetro) e armazenadas em ultrafreezer até análise. A extração dos pigmentos será realizada utilizando-se uma solução padrão de metanol 95% tamponado, e adição de um reagente padrão interno (utilizado para verificar a otimização da extração). Os filtros
são macerados e mantidos em freezer, seguido de um banho frio de ultrassom. Após centrifugação refrigerada, a amostra é filtrada (0,2 μm) e imediatamente inserida no auto-injetor do HPLC. O instrumento é composto por um módulo distribuidor de solventes, um sistema de controle, um detector de fotodiodos e um detector de fluorescência. A separação cromatográfica dos pigmentos é efetuada usando uma coluna C8 monomérica. A fase móvel (solventes) e o seu respectivo gradiente segue o método desenvolvido por Zapata et al. (2000),
discutido e otimizado por Mendes et al. (2007). Os picos referentes aos pigmentos fotossintéticos serão identificados e quantificados com base em padrões comerciais da DHI (Institute for Water and Environment, Denmark). A concentração é calculada a partir do sinal obtido pelo detector de fotodiodos e/ou pelo detector de fluorescência, para o caso dos pigmentos clorofilianos. As comunidades de fitoplâncton são identificadas em seus pigmentos "diagnósticos" utilizando-se o programa estatístico CHEMTAX (versão 1.95), que utiliza um processo interativo de fatorização matricial para otimizar a associação entre os diferentes pigmentos presentes (e razões entre os pigmentos típicos e a clorofila a) e a composição dos grupos taxonômicos (Mackey et al. 1996). É necessário partir de uma matriz de entrada
de razões entre pigmentos, que seja o mais próximo possível da matriz 'esperada', de acordo com as espécies e grupos presentes na amostra. Após otimização da matriz e considerando as concentrações e razões pigmentares, é possível estimar a abundância de cada classe de fitoplâncton presente e a sua contribuição para o total de clorofila a (índice de biomassa).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            

  

A temperatura, condutividade, salinidade, pH, oxigênio dissolvido, potencial de oxido-redução, turbidez (Multiparâmetro HI9829, Hanna Instruments, USA), nível (régua) e transparência (Secchi) da água serão obtidos em 7 pontos (4 áreas rasas e 2 canal). Amostras de água (N=3) serão coletadas e filtradas para a determinação da concentração de nutrientes inorgânicos dissolvidos (NH4,NO2,NO3,PO4)

(Strickland & Parsons 1972) e seston. Amostras da camada superficial do sedimento (5 cm de profundidade amostradas com tubo extrator de 8 cm de diâmetro, N=3) serão obtidas para análise dos teores de MO, C e N. 

 

Vegetação Aquática Submersa (VAS)

A abundância da VAS será avaliada ao longo de transversais georeferenciadas, posicionadas em 3 áreas rasas do ELP, seguindo os protocolos de programas internacionais de monitoramento de fanerógamas marinhas SeagrassNet (McKenzie et al. 2001; Short & Duarte 2001). Durante os meses dos verão, monitoramentos mais intensivos serão realizados em todas as áreas rasas do estuário, para obtenção dos parâmetros de percentual de cobertura, biomassa e composição das pradarias. A biomassa da vegetação será amostrada por método de quadrados destrutivos (10x10cm), em 6 pontos ao longo de cada transversal. Em laboratório, as amostras serão manualmente separadas entre R. maritima e macroalgas, lavadas e o sedimento e fauna removidos. Nas plantas de R. maritima, a biomassa será fracionada entre aérea (folhas, caules aéreos), subterrânea (raízes e rizomas) e reprodutiva (flores e frutos). A biomassa das epífitas sobre as folhas de R. maritima será removida através de raspagem das folhas com lâmina de bisturi. A composição e parâmetros populacionais (densidade e altura das hastes, estádio fenológico, produção de flores e frutos) serão observados. O peso seco (60ºC, por 48 horas) e a fração de matéria orgânica (cinzamento a 550ºC, 12 horas) das amostras serão obtidos. As algas serão identificadas através do exame das características morfológicas do talo, estruturas reprodutivas, tecidos e das células, com o auxílio de microscopia ótica e chaves dicotômicas.

 

Macroalgas de deriva:

A ocorrência e abundância de macroalgas de deriva no ELP serão avaliadas em seis áreas rasas no Saco do Arraial, três locais expostos ao vento NE e três do quadrante sul. A abundância das macroalgas será avaliada da região intermareal ao infralitoral raso, até aproximadamente 1,0-1,5m de profundidade, ao longo de três transectos georeferenciados (200 m cada), perpendiculares à margem e distanciados 100m entre si. Em cada transecto, o percentual de cobertura será avaliado a cada 50m, em quatro quadrados não-destrutivos (50cm x 50cm), posicionados adjacentes ao transecto (total de 20 quadrados amostrais por transecto). Na ocorrência de fanerógamas submersas, o seu percentual de cobertura e altura média das hastes também serão avaliados. Quando presente, a biomassa algal será amostrada nas proximidades dos transectos através de tubo extrator de PVC (15cm diâmetro; área=176,62cm2) (N=10). Em laboratório, a biomassa das algas será triada para a remoção de sedimento, detritos, fauna e flora associados. Sub-amostras serão separadas, lavadas com água destilada e congeladas para a avaliação dos teores de carbono (C) e nitrogênio (N) no tecido algal (Analisador Elementar CHNS/O System, Perkin-Elmer, USA). Amostras serão fixadas (formol 4%) para identificação taxonômica através da análise da morfologia do talo e anatomia do tecido com o auxílio de estereomicroscopia e microscopia ótica. O peso seco da biomassa (48h a 60°C) e os seus teores de matéria orgânica (MO) (perda por ignição por 5h à 500º) serão determinados. A abundância média das macroalgas em cada local será determinada através dos valores de biomassa seca, corrigidos pelos valores médios de percentual de cobertura. Durante períodos de ocorrência de florações de macroalgas, será realizado um monitoramento mais intensivo. A partir do mesmo desenho amostral descrito acima, amostras de biomassa (N=10) serão efetuadas com tubo extrator de PVC de 25cm de diâmetro e 1 m de altura (volume 49062,5cm3) para coleta em toda a coluna d´água. Devido aos maiores valores de biomassa nessas situações, o volume de amostras de biomassa fresca será obtido in situ (proveta graduada, perfurada e acoplada com pistão para remoção do excesso de água). Sub-amostras de biomassa fresca serão coletadas, triadas e lavadas para análise dos teores de MO, C e N, e da composição taxonômica, conforme descrito anteriormente. Em laboratório, a partir do volume de biomassa determinado em campo, o peso seco das amostras será estimado através de uma reta de regressão linear descrevendo a relação entre o volume de biomassa fresca e o seu peso seco (y=-5,5+0,8399x, p<0,05, r2=0,94, N=40), obtida em testes preliminares.

 

Acúmulo e decomposição de macroalgas de deriva: efeitos nas plantas e macrofauna bentônica:

Para investigar os efeitos de acúmulos de macroalgas no estabelecimento e desenvolvimento de pradarias de fanerógamas marinhas, experimentos serão realizados durante o seu desenvolvimento, dominado por crescimento vertical e acúmulo de biomassa (verão). Gaiolas de exclusão de predadores serão dispostas sobre a pradaria, compreendendo quatro tratamentos de biomassa de macroalgas de deriva (0 g.m-2, 100g.m-2, 500g.m-2 e 1000g.m-2 de biomassa úmida) e mantidas ali por aproximadamente 10 dias. Ao final de cada experimento, uma amostragem destrutiva da biomassa de fanerógamas na região central das gaiolas será realizada com um tubo extrator de PVC (15cm diâmetro, área total de 176,62cm2) enterrado a 15cm de profundidade no sedimento. Amostras do sedimento (10cm de profundidade) serão obtidas para análise do teor de MO, carbono e nitrogênio. Em laboratório, a biomassa será lavada e triada para remoção de detritos e fauna associada e separada em parte aérea (hastes) e subterrânea (rizoma). O comprimento do rizoma e das hastes, a densidade de eixos e a ocorrência e densidade de estruturas reprodutivas e epífitas serão avaliados. O peso seco e o percentual de matéria orgânica da biomassa aérea e subterrânea serão determinados.


Para avaliar os efeitos de acúmulos de macroalgas sobre os animais bentônicos, gaiolas de exclusão de predadores serão dispostas em uma área desprovida de vegetação, às quais serão aplicados três tratamentos de biomassa algal (0g.m-2, 100g.m-2; 1000g.m-2 de biomassa úmida) em três tempos (5, 10 e 15 dias). Cada tratamento terá quatro réplicas posicionadas aleatoriamente. A biomassa de macroalgas manipulada durante o experimento será obtida em regiões vegetadas adjacentes, defaunadas, pesadas e inseridas nas respectivos gaiolas. Após períodos de 5, 10 e 15 dias, a macroafauna bentônica será amostrada utilizando-se um tubo extrator de PVC com 10cm de diâmetro (área total de 78,5cm2), enterrado até 20 cm no sedimento. Cada amostra será estratificada (0-5cm, 5-10cm, 10-15cm e 15-20cm de profundidade) para avaliação da ocupação dos organismos nos diferentes estratos. As amostras serão lavadas com auxílio de uma malha de 300μm, armazenadas em sacos plásticos, etiquetadas e fixadas em álcool e depois em formalina. Em laboratório, os organismos do macrozoobentos serão identificados e quantificados até o menor táxon possível com o auxílio de um microscópio estereoscópico (40x) e conservados em etanol 70%.

 

Adicionalmente aos dados contínuos, os parâmetros da água nível (régua), salinidade (refratômetro de escala) e temperatura (termômetro) serão obtidos manualmente uma vez ao dia, em uma estação rasa do estuário. Esses dados vem sendo coletados na mesma região desde 1992, e serão comparados com os dados a ser obtidos com os CTs, a serem instalados em área estuarina.

 

 

                                                             Estuário médio

 

SALINIDADE, ESTIMATIVA DA DESCARGA E TEMPO DE RESIDÊNCIA DA LAGOA DOS PATOS

Esta etapa do projeto está baseada em medições de parâmetro físico-químicos no ELP e na aplicação de técnicas de modelagem numérica. No que diz respeito às medições, dois tipos estão previstos: a) fundeios para a obtenção de séries temporais e; b) cruzeiros a serem realizados ao longo da região estuarina. Desde outubro de 2003 o Laboratório de Oceanografia Física (LOcFis) do IO-FURG vem monitorando contínuamente na forma de fundeios, a salinidade e temperatura das águas do Canal de Acesso da Lagoa dos Patos. Na atual proposta, para a obtenção das séries temporais, estão previstos: a) manutenção do fundeio de perfilador acústico de correntes (ADP SONTEK 1,0 MHz) e de dois termo-salinógrafos SBE 37 SM; b) instalação e manutenção de três termosalinógrafos (CT) SBE 37 SM ao longo do ELP. O ADP está instalado na profundidade de 15 m, máxima da área, e transmite em tempo real seus dados para um computador instalado na torre da Estação dos Práticos da Barra de Rio Grande. O ADP envia em intervalos horários os dados de níveis e de velocidade e direção de correntes obtidas em 10 células verticais de 1,5 m cada. Os dois CTs estão instalados em um cabo registrando dados nas profundidades de 1 m e 10 m. Com esta estrutura se tem uma avaliação instantânea, e ao longo do tempo, dos processos de entrada e saída de águas na Lagoa dos Patos. Os dados de perfil (ADP fixo) vem sendo transformados em vazão desde 2008. Entretanto, a realização de duas dragagens na área portuária, a última no primeiro semestre de 2012, alteraram significativamente o perfil batimétrico. Por isto, será necessário repetir o processo de transformação dos dados do ADP fixo em dados de vazão, em várias situações de ventos e de descarga fluvial com base em perfis transversais de velocidade de correntes com o uso de ADP SONTEK 1,5 MHz com traçador de fundo (“bottom tracking”), sobre a mesma secção onde está o ADP fundeado. O ADP, rebocado por uma embarcação de pequeno porte alugada para esta operação, estará conectado a um computador e as medições serão simultaneamente posicionadas através de um GPS Garmin. Estima-se realizar no mínimo 20 campanhas por ano, nos meses previstos para esta atividade.

A descarga de água será calculada através do método de velocidade de referência ou velocidade indexada, que considera a relação definida entre a velocidade em uma subsecção e a velocidade média na secção completa (Sloat & Hull 2004). O método a ser testado inicialmente considera os efeitos de fricção direta do vento na superfície do corpo de água (Wall et al. 2006). Considerando a proximidade do local Praticagem da desembocadura da Lagoa dos Patos, o volume estimado de água transportada através da secção nesta área será considerado como o volume de água efetivamente trocado entre a LP e o oceano. Nele, estão incluídos os afluentes e, também, o balanço evaporação-precipitação sobre a área da Lagoa dos Patos. Com estes dados pode-se calcular o tempo de residência como função da relação entre os fluxos e o volume da região do estuário. As correlações entre fluxos e salinidade fornecerão o transporte total de sal distribuído para montante ou jusante do ponto. O conjunto de dados servirá para o desenvolvimento de modelos analíticos que possibilitem verificar tendências de longo prazo para municiar tomadores de decisões. Os três CTs serão instalados na área estuarina em locais a serem determinados de acordo com as condições de acesso e de segurança contra danos de equipamentos. Um deles será instalado na região da Ponta da Feitoria, aprox. 70 km de distância de Rio Grande, no município de Pelotas, considerada limite do estuário.

Estes equipamentos servirão para se analisar a propagação, intensidade e a duração dos processos de salinização das águas. Os eventos serão relacionados com os ventos medidos pela Estação da Praticagem e com a descarga medida através do fundeio instalado no Canal de Acesso.

A variação de material em suspensão, será estimada utilizando-se uma das saídas do ADP, a amplitude do sinal, como um índice de sua concentração. O sinal será calibrado com o uso de medidas diretas através de filtração de água e peso do material particulado (Strickland & Parosns 1972) e um turbidímetro aferido. A partir do perfil vertical da concentração de material em suspensão, a carga de sedimento trocada entre a laguna e o oceano pode ser estimada.

                          

OBJETIVOS GERAIS

Avaliar as variações na biota do ELPA em resposta a mudanças de curto, médio e longo prazo na hidrologia, relacionadas a fenômenos climáticos e a ação humana, durante o período de 1998-2020.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Avaliar a influência de fenômenos naturais e antrópicos sobre a hidrodinâmica (descarga, fluxo e tempo de residência) do ELPA, e sua ação sobre a variabilidade da salinidade, material em suspensão e clorofila a;

b) Avaliar o efeito do vento e da descarga fluvial na variabilidade da salinidade na região estuarina e em áreas rasas em escala sinótica, sazonal e de longo prazo e determinar o tempo de permanência (tempo de residência) das águas no estuário da Lagoa dos Patos;

c) Validar modelos e realizar experimentos com cenários que envolvam a previsão de situações críticas para as atividades humanas neste sistema do ELP;

d) Avaliar a variabilidade espacial e temporal de médio (sazonal) e longo (interanual e interdecadal) prazo no estuário da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente, dos nutrientes inorgânicos dissolvidos, da biomassa e composição do fito-, zoo- e ictioplâncton, vegetação aquática submersa, macrofauna bentônica, camarão-rosa, peixes e cetáceos, em resposta a fatores ambientais e antrópicos;

e) Determinar o grau de interferência de variações em curta escala temporal nos resultados oriundos de coletas mensais, para diversos parâmetros abióticos e biológicos;

f) Identificar os fatores que controlam o balanço de sal neste ambiente com o auxílio de técnicas de modelagem numérica e simular o transporte de sal para cenários de interesse sócio-econômico-ambiental para a região (pesca de camarão e plantio de arroz, por exemplo);

g) Avaliar o transporte de ovos e larvas de peixes no ELP através de um Modelo Baseado no Indivíduo (MBI, Individual Based Model em inglês);

h) Avaliar a influência de eventos atmosféricos e hidrodinâmicos de alta frequência (gerados pela passagem de sistemas frontais atmosféricos) na variabilidade de curto prazo da macroepifauna bentônica da Lagoa dos Patos, em escalas diárias e semanais;

i) Avaliar os efeitos de enriquecimento de nutrientes e a ação de meso-pastadores sobre o crescimento das algas epífitas, e suas conseqüências para o crescimento de pradarias de Ruppia marítima;

j) Investigar as relações entre a variabilidade interanual das guildas tróficas de peixes de áreas rasas no ELP com eventos El Niño/La Niña e fatores abióticos locais (temperatura e salinidade) e regionais (chuva na bacia de drenagem);

k) Avaliar as variações de longo prazo na estrutura da assembléia de peixes e na disponibilidade de pós-larvas de camarão-rosa na zona de arrebentação da Praia do Cassino, adjacente ao ELP;

l) Avaliar os impactos da pesca artesanal sobre as espécies de interesse comercial no ELP, utilizando alguns aspectos da abordagem ecossistêmica na identificação de áreas prioritárias para a conservação;

m) Caracterizar os distúrbios físicos nos fundos inconsolidados que são causados pela pesca de arrasto, sua sazonalidade, variação espacial e o tempo de recuperação, avaliado a partir de amostras do macrobentos;

n) Avaliar alterações de longo prazo estrutura e dinâmica populacional e no estado de exploração do estoque de corvina, miragaia, Pogonias cromis e bagres marinhos, Genidens barba e G. planifrons, do sul do Brasil;

o) Avaliar as tendências temporais na dieta, abundância, taxas de reprodução e sobrevivências e padrão de distribuição dos botos no ELPA;

p) Avaliar as tendências temporais na abundância, taxas de reprodução e sobrevivências dos botos no ELPA e avaliar o cumprimento e o efeito da INI 12/2012 nas taxas de sobrevivência dos botos no ELPA;

q) Descrever variações interanuais nos elos tróficos (ocorrência e intensidade) entre produtores primários e consumidores do ELP, desde invertebrados até predadores de topo (botos e aves aquáticas), através da técnica de isótopos estáveis (δ13C, δ15N) e suas possíveis relações com fatores ambientais;

r) Identificação de áreas prioritárias para a conservação no ELP considerando diferentes cenários de impactos antrópicos e condição do habitat estuarino;

s) Estabelecer e testar um plano de conservação da biodiversidade para o ELP, incluindo diferentes componentes do ecossistema; e

t) Quantificar e caracterizar os resíduos sólidos antropogênicos presentes no ELPA e seus possíveis impactos à biota.

Antecedentes

O Sitio 8 do Programa Ecológico de Longa Duração - PELD (MCTI-CNPq) abrange o estuário da Lagoa dos Patos (ELP) e região costeira adjacente (32° 05' S, 52° 10' W). Este ambiente é estudado desde o final do século XIX (Ihering 1885), e com amostragens frequentes e intermitentes (horária, diária, mensal, sazonal, mensal, anual e inter-anual) desde 1979, formando uma das mais longas séries temporais contínuas em ambiente estuarino no Brasil, com mais de 30 anos de dados bióticos e abióticos.

 

Em 1998 teve início o primeiro projeto do PELD-Brasil no Sitio 08, intitulado “Efeito das perturbações naturais e antrópicas na ecologia do estuário da Lagoa dos Patos”. O principal resultado deste estudo de 10 anos (1998-2008) foi mostrar que “o regime hidrodinâmico do estuário da Lagoa dos Patos sofre profundas alterações devido `a perturbações naturais episódicas, esporádicas e caóticas (eventos climáticos de larga escala como o El Niño Oscilação Sul – ENOS, e tempestades). Foi ainda demonstrado que essas variações, bem como as perturbações antrópicas prolongadas (eutrofização, dragagem e pesca descontrolada), desequilibram a estrutura e alteram a dinâmica de populações e comunidades do bentos, plâncton, necton e a distribuição dos habitats submersos e emersos no estuário da Lagoa dos Patos”.

 

Posteriormente, em 2009 foi aprovado o projeto “Limnificação e ação antrópica no estuário da Lagoa dos Patos: Conseqüências de longo prazo no recrutamento, invasão de espécies e interações tróficas”. Este projeto foi desenvolvido entre 2009 e 2012 e também ficou constatada a importância de fenômenos climáticos de larga escala na ecologia destes ecossistemas. Em períodos de ocorrência do fenômeno El Niño (aquecimento das águas do Oceano Pacífico) verifica-se um aumento significativo das chuvas na região, o que leva a uma diminuição da salinidade e do tempo de residência da água no ELP. Este fato leva a profundas alterações das comunidades de fito, zôo e icitioplâncton, bem como do bentos, peixes e da vegetação submersa e emersa deste ambiente.

 

O projeto lançou mão de algumas inovações metodológicas e tecnológicas como uso de modelos matemáticos para caracterização da hidrologia; utilização de um amostrador contínuo de salinidade e fluorescência (clorofila a) com amostragens horárias da coluna de água ao longo de dois anos; emprego de fotografias de satélite (LANDSAT) para mapeamento da vegetação submersa e uso de isótopos estáveis para determinação precisa de interações tróficas e indicador da eutrofização antrópica do sistema. Além disso, a observação no ELP do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), espécie invasora de origem límnica e que pode causar grandes impacto a ecologia deste ambiente demonstra a importância da manutenção de estudos contínuos de longa duração no Sitio 8 do Programa Ecológico de Longa Duração.

Laboratório de Ecologia de Invertebrados Bentônicos 

As investigações referentes ao macrozoobentos foram iniciadas pelo Laboratório de Ecologia de Invertebrados Bentônicos no ano de 1978. Os ambientes investigados são os ambientes estuarinos da Lagoa dos Patos, praia arenosa adjacente e regiões de plataforma continental e talude no Sul do Brasil. As atividades de pesquisa envolvem alunos dos cursos de graduação em Oceanologia e Biologia, Pós-graduação em Oceanografia Biológica (níveis Mestrado e Doutorado) e Especialização em Ecologia Aquática Costeira, principalmente através das atividades de orientação em trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses.

Neste contexto, as linhas de pesquisa desenvolvidas pelo laboratório são:

1) Variabilidade espaço-temporal do macrozoobentos em regiões rasas estuarinas em escalas de curto, médio e longo prazo;

2) Avaliações da dinâmica de populações e comunidades macrofaunais associadas a fundos vegetados de habitats rasos estuarinos;

3) Variabilidade espaço-temporal do macrozoobentos do infralitoral estuarino;

4) Influência dos parâmetros da coluna d’água e do substrato sobre os macroinvertebrados bentônicos estuarinos;

5) Ecologia de invertebrados de praias arenosas.

  

 

 

 

Em construção

Laboratório de Oceanografia Costeira e Estuaria

A repercussão dos trabalhos do grupo tem sido observada nas citações destes na comunidade científica e na forma como o grupo é chamado a participar de projetos e planos de desenvolvimento científicos e de desenvolvimento regional. Nos últimos anos vários trabalhos de cunho científico envolvendo análise de dados, modelagem numérica e sensoriamento remoto vêm sendo publicados por este grupo relativos à Lagoa dos Patos, à costa do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e mesmo de outras regiões do Brasil e do mundo. O grupo participa com projeto na Rede de Modelagem e Observações (REMO/PETROBRAS), que envolve outras insituiçoes universitárias do Brasil, como a USP, a UFES e UFBA, e em programas de pesquisas na Antártica, com destaque para os trabalhos que estão sendo desenvolvidos durante o Ano Polar. Além destes, o grupo tem uma intensa atividade em projetos ligados à Administração Ambiental de Portos Brasileiros através do Programa DESPORT/CNPq e do Programa de Monitoramento Ambiental do Porto de Rio Grande financiado pela Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG). Merece destaque, também, a participação do grupo Consórcio "South Atlantic Climate Change" financiado pelo Insituto Interamericano para Investigações de Mudanças Globais desde 1999. Os pesquisadores do grupo são todos orientadores em programas de pós-graduação e dois componentes são pesquisadores do CNPq.

Laboratório de Ecologia Vegetal Costeira

 

As atividades do grupo nas diferentes linhas de pesquisa resultaram na caracterização da biodiversidade da flora costeira no sul do Brasil. As investigações sobre os aspectos ecofisiologicos e da dinâmica populacional da vegetação costeira contribuiram para o melhor conhecimento da estrutura dos ambientes costeiros e dos processos que governam sua evolução. Este conhecimento é de vital importância para um manejo ambiental apropriado da vegetação costeira no sul do Brasil, devido aos impactos ambientais por atividades humanas e as mudanças climáticas globais. Dentre os resultados mais relevantes alcançados pelo grupo destacam-se publicações científicas, bem como os livros nacionais e internacionais que contribuiram para o melhor conhecimento ecológico da costa Latino-Americana e, especialmente da costa sul brasileira. O grupo se empenha na formação de recursos humanos altamente qualificados, em nível de Graduação e em nível de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado).

Laboratório de Ecologia e Conservação de Tartarugas e Mamíferos Marinhos

Conta com uma área física de aproximadamente 150m2 (uma sede no Instituto de Oceanografia e a outra no Museu Oceanográfico), equipamentos e instalações para estudos de ecologia de tartarugas e mamíferos marinhos. Os equipamentos incluem lupas, microscópio, 3 câmeras fotográficas digitais e lentes de diversos tipos, microcomputadores e laptops, GPSs, balastras e dardos para coleta de biópsias, bote inflável de 5m com fundo rígido com motor de popa com 90hp, micrótomos de congelamento e serra metalográfica. Conta ainda com uma das maiores coleção osteológicas de mamíferos marinhos do Brasil.

 

Laboratório de Ictiologia

O Laboratório de Ictiologia objetiva estudar de forma integrada, utilizando o estuário da Lagoa dos Patos e as regiões oceânica costeira e limnica adjacentes como pontos de comparação, a ecologia e sistemática das espécies de peixes que ocorrem nas lagoas costeiras e estuários do Rio Grande do Sul. Visa também, fornecer subsídios para a correta administração ambiental na região.
Foi no final da década de 70’ que o Laboratório de Ictiologia da FURG iniciou estudos sistemáticos sobre a ictiofauna do Estuário da Lagoa dos Patos, através de coletas de campo mensais entre 1979 e 1984 em vários pontos da região. Essas pesquisas permitiram entender o ciclo de vida e os padrões de migração das espécies dominantes na região. Na década de 90, novos estudos ampliaram esses conhecimentos, especialmente a importância dos hábitats estuarinos para os peixes. A partir de 1996, o laboratório deu início ao monitoramento continuado da ictiofauna no estuário através de coletas mensais nas zonas rasas, o qual se estende até os dias atuais. A partir de 1999 esse monitoramento foi integrado ao Programa de Estudos Ecológicos de Longa Duração (PELD). Com a integração do banco de dados históricos (1979-1984) e do PELD (1996-até o presente), o laboratório tem realizado pesquisas que vem elucidando vários padrões ecológicos plurianuais e inter-decadais, e alguns dos fatores ambientais (p.ex., hidrologia e padrão de salinização) que controlam a fauna de peixes, bem como seus reflexos sobre a produção pesqueira da região. Além disso, essa integração permitiu a avaliação de efeitos de fatores antrópicos (p.ex., variações no esforço de pesca, obras de expansão portuária) sobre a ictiofauna estuarina. Recentemente, foi inaugurada no laboratório uma nova linha de pesquisa que utiliza a análise de isótopos estáveis como ferramenta na investigação da teia alimentar estuarina. A partir do uso combinado de isótopos estáveis e da análise tradicional do conteúdo estomacal de peixes, esta linha de pesquisa busca alcançar estimativas mais acuradas sobre a estrutura e dinâmica da teia alimentar estuarina, incluindo os principais elos tróficos entre produtores primários e consumidores e suas relações com ambientes limnicos e marinhos adjacentes.
Em suma, o laboratório de Ictiologia da FURG atua em diversas linhas de pesquisas, tais como: Bio-Ecologia de peixes; Estudos de Longa duração e sua relação com os fenômenos climáticos, Pesca, e Ecologia Trófica.

 

 

 

 Laboratório de Ecologia de Ictioplâncton

 

O Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton (LEI) do Instituto de Oceanografia (IO) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) iniciou suas atividades no final dos anos 70 sob a coordenação da Dra. Graciela Weiss, que liderou o LEI até 1989. Entre 1992 e 1996, o responsável pelo Laboratório foi o Dr. Chossi Sinque, e atualmente, é coordenado pelo Dr. José H. Muelbert. As atividades de pesquisa do grupo estão voltadas a elucidação de aspectos da ecologia de ovos e larvas de peixes no estuário da Lagoa dos Patos, na região costeira adjacente e no Atlântico Sul. Através de suas linhas de pesquisa, o LEI participa dos curso de graduação em Oceanologia; do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica; do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica; e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC. Durante sua existência, as pesquisas do grupo tem contribuido para o conhecimento da ecologia descritiva e taxonomia dos ovos e larvas das principais espécies de peixes da região. Os principais resultados demonstram a utilização do estuário como área de criação de peixes; a influência de fatores abióticos na distribuição espacial do ictioplâncton; e sugestões sobre a existência de importantes mecanismos de recrutamento larval. A partir destes resultados, novos direcionamentos do LEI procuram incrementar o conhecimento destes mecanismos através de estudos de crescimento, mortalidade, dispersão e transporte, e a importância das áreas de baixios para larvas de peixes. Um importante enfoque proporcionado através do PELD é o estudo de processos de longa duração e sua relação com o ictioplâncton. O grupo possui intenso intercâmbio com laboratórios em outras instituições nacionais e internacionais, participando do South Atlantic Climate Change Consortium (SACC) patrocinado pelo Instituto Inter-americano de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (IAI), e do módulo Zonas Costeiras do INCT-Rede Clima. Maiores informações em: http://www.lei.furg.br/ 

 

 

Vista interna do Laboratório de Ecologia de Ictioplâncton (LEI), mostrando o processamento de triagem e identificação do material e a infraestrutura básica do LEI

 

 

Laboratório de Zooplâncton

 

Estudos sobre a ecologia dos organismos zooplanctônicos do estuário da Lagoa dos Patos e zona costeira adjacente vem sendo desenvolvidos pelo laboratório de zooplâncton da FURG desde o final dos anos 70. Atualmente o Laboratório conta com uma estrutura física de aproximadamente 216 m2, divididos em laboratórios úmido e de microscopia, laboratório para análise de biomassa, laboratórios de cultivo de zooplanctôn e fitoplâncton, laboratório para processamento e armazenamento de amostras assim como uma área externa para preparo de campanhas. As atividades atuais são coordenadas por 2 pesquisadores e 1 técnico com a participação de alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós doutorado.

Os projetos de pesquisa são desenvolvidos principalmente no Estuário da Lagoa dos Patos e zona costeira adjacente, mas participações em campanhas oceanográficas na costa brasileira, Antártica e transoceânicas também são realizadas. A maioria das pesquisas visa estudar de forma integrada a contribuição do zooplâncton nos processos de transferência de energia para os diferentes níveis tróficos assim como a resposta dos organismos as mudanças devido a alterações químicas, físicas, biológicas e ambientais. Neste contexto, as seguintes linhas de pesquisa são desenvolvidas. 1. Monitoramento; 2. Produção secundária; 3. Influência de parâmetros químicos, físicos, biológicos e ambientais na distribuição, composição e abundância do holo e meroplâncton; 4. Cultivo de organismos zooplanctônicos para uso em aqüicultura e bio-ensaios;

 

 

 

                                 VISTA GERAL DO LABORATÓRIO DE ZOOPLÂNCTON MARINHO

 

 

 

 

 



 

 

Laboratório de Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos

 

O estudo da Ecologia de Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos foi iniciado na FURG no ano de 1984 e atualmente conta com 3 pesquisadores da FURG e estudantes de graduação (Oceanologia, Biologia) e pós-graduação em Aquicultura e Oceanografia Biológica (Mestrado e Doutorado). O grupo atua em linhas de pesquisa relacionadas com a ecologia de procariontes e protistas planctônicos marinhos (fitoplâncton, protozooplâncton e bacterioplâncton). Os projetos de pesquisa são desenvolvidos principalmente nos ambientes costeiros e oceânicos do sul do Brasil: estuário da Lagoa dos Patos, praias adjacentes, plataforma continental e talude, mas também no Oceano Atlântico Sul Ocidental e Antárctica e fornecem a base de dados para a detecção de mudanças de longo prazo no estuário e Praia do Cassino. Destaca-se, o intercâmbio com pesquisadores de outras instituições brasileiras e internacionais, e até o presente, a formação de mais de 50 mestres e doutores, que hoje atuam profissionalmente em outras Universidades ou Institutos de pesquisa no País e exterior. A produção científica vem sendo divulgada em periódicos nacionais, internacionais e livros, gerando informações importantes para a compreensão do funcionamento dos ecossistemas e seu possível manejo. Em pesquisas aplicadas, participantes do grupo tem atuado na avaliação de impactos ambientais (EIA-RIMA), e o conhecimento gerado tem repercussão direta nos problemas ambientais causados por microalgas tóxicas e no uso de microorganismos na aquacultura. Mais recentemente projetos na área de Biotecnologia vem sendo desenvolvidos, com o cultivo de microalgas com potencial de aplicações diversas.

 

 

 

 









 
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PERTURBAÇÕES HUMANAS E NATURAIS

 

A importância ecológica e sócio-econômica do estuário da Lagoa dos Patos destaca-se no Atlântico Sul-Ocidental e a região, por mais de um século, tem satisfeito as necessidades ecológicas e humanas sem qualquer gerenciamento. Entretanto, durante décadas recentes a crescente demanda por água para uso doméstico, industrial e irrigação das lavouras de arroz tem modificado significativamente a média anual da descarga de água doce que passa através do canal de acesso ao estuário. Especialmente em anos de seca, o desvio (> 13%) de água doce pode afetar negativamente o balanço de salinidade e nutrientes no estuário e a exportação de matéria orgânica para águas costeiras. Grandes quantidades de nutrientes são adicionadas à lagoa durante o transbordamento de estações de tratamentos de esgotos deficientes e de atividades agrícolas de larga-escala levando à eutrofzação e modificações na composição do fitoplâncton com florações de cianofíceas tóxicas (Microcystis aeruginosa).

 

Aumentos esporádicos na concentração de cobre e chumbo em suspensão podem refletir a entrada de metais de efluentes industriais e atividades mineradoras na bacia de drenagem, muito embora as concentrações de metais correspondam a níveis normais. O efeito acumulativo de dragagens (aprox. 30.000 m3mês-1) para resolver problemas imediatos de navegação no canal de acesso a enseada estuarina e principais canais de navegação, tem modificado os padrões de circulação e processos naturais de deposição no estuário e nas áreas costeiras próximas as praias. Nos últimos dois séculos cerca de 10% da área de águas estuarinas e franjas de marismas tem sido destruídas devido a dragagem e/ou deposição de material devido a expansão do Porto de Rio Grande. Por mais de um século, pescarias com redes de emalhar e arrasto forneceram as bases sócio-econômicas para pescadores artesanais, que se beneficiam da migração de crustáceos e peixes para dentro e fora do estuário. Após 1945, a introdução de redes com fibras sintéticas, barcos motorizados e modernos meios de transporte e estocagem aumentaram significativamente os esforços de pesca e a pesada exploração durante os anos 70 causaram o colapso dos estoques estuarinos de miragaia, corvina e bagre. Embora as extensas praias da costa Atlântica adjacente sejam destituídas de habitações humanas, o impacto da pesca costeira sobre o estoque de peixes juvenis e o tráfego de veículos ao longo das praias sobre os invertebrados infaunais está se tornando mais e mais aparente.

 

A criação extensiva de gado sobre o capim-de-areia (Panicum) tem deixado as dunas frontais suscetíveis à erosão por ventos que se deslocam em direção as praias, levando à massivas transgressões de areia para as depressões após as dunas e marismas de água doce. Além disso, uma vez que alagamentos sazonais das marismas controlam diretamente o lençol freático das dunas frontais, drenagens artificiais das marismas antes de reflorestamentos de larga-secala com Pinus e Eucalyptus tem afetado o equilíbrio natural da vegetação das dunas e, consequentemente, a estabilidade costeira e a diversidade biológica. Ademais dos impactos humanos, o declínio dos recursos costeiros, de sua estabilidade e diversidade podem ser atribuídos a fenômenos globais de larga-escala. Eventos do El Niño Oscilação do Sul (ENSO) afetam profundamente a dinâmica ecológica no estuário e regiões costeiras adjacentes. Enquanto durantes anos chuvosos de El Niño, descargas elevadas de água doce e concentrações de nutrientes dissolvidos aceleram o crescimento do fitoplâncton, durantes anos de La Niña a intensa salinização interfere com os ciclos reprodutivos de vários crustáceos e peixes marinhos no estuário. Além disso, um decréscimo de 13 a 20% do ozônio estratosférico sobre o Sul do Brasil tem aumentado a radiação UV-B, a qual provavelmente altera a abundância e a produtividade de algas, gramíneas submersas, vegetação de marismas e plantas de dunas.

HABITATS DE PRAIAS DO ATLÂNTICO


Zona de Arrebentação e Praia

A alta densidade e biomassa de invertebrados nas águas da zona de arrebentação oferece alimento abundante para juvenis de peixes como o pampo (trachinotus), tainha (Mugil), papa-terra (Menticirrhus) peixe-rei (Odontesthes bonarienses). As águas rasas provêem proteção contra grandes predadores como raias, pequenos tubarões e mamíferos marinhos. Nas areias finas (granulosidade 0,12 - 0,25 mm) da zona intertidal e de varrido da praia, grande número de ostras (Mesodesma mactroides e Donax hanleyanus), poliquetas (Spio gaucha) e crustáceos (Emerita brasiliensis e Excirolana armata) se alimentam de detrito orgânico e de fitoplâncton, especialmente das densas agregações da diatomácea Asterionellopsis glacialis. Na maré baixa, invertebrados intertidais são uma fonte vital de alimento para muitos pássaros residentes como o ostreiro (Haematopus) e migratórios como maçaricos (Calidris) e batuíras (Pluvialis e Charadrius). Gaivotas (Larus dominicanus) estão entre os pássaros mais numerosos na praia e, juntamente com garças (Egretta thula, Ardea cocoi) e gaviões (Milvago chimango, Polyborus plancus) se alimentam de lixo deixado na praia. Pássaros migratórios encontram locais abrigados com fácil alimentação e nidificam em praias desertas como as do Sul do Brasil. Portanto, a conservação destas áreas tem significância mundial.

 

 

 

 

Supralitoral e Dunas Frontais

A ação das ondas e a energia do vento resultam no transporte de areia da praia influenciando na estabilidade das dunas frontais, e na composição da vegetação herbácea do supralitoral. O supralitoral é um ambiente instável sazonalmente devido a inundações erosivas de tempestades, sendo colonizado exclusivamente por Blutaparon portulacoides, vegetação rizomatosa perene que captura a areia trazida pelo vento e forma dunas embrionárias, de até 1 m de altura. As condições terrestres favorecem uma fauna de besouros (Bledius, Cicindela), embora também ocorram espécies marinhas como o caranguejo maria-farinha (Ocypode quadrata). Espécies do supra litoral se alimentam de material detrítico na linha de lixo.


A maior parte do fluxo de areia originada da praia não é retida pelas dunas embrionárias, mas acaba depositando sob a influência de tempestades de maré, em estandes da gramínea Panicum racemosum. A dispersão clonal desta planta e seu crescimento vertical promovem uma deposição eficiente de areia (70 cm ano-1), equilibrando a erosão durante os períodos quando prevalecem ventos provenientes do mar, levando a formação de dunas de 4 a 6 m de crista. Na base destas dunas, espécies anuais como Cakile maritima e Calycera crassiflora ocasionalmente escapam dos rigores do supralitoral. Ao longo do tempo e com a distância do mar, populações de Panicum racemosum transformam-se de "invasoras", passando por "maduras" até chegar ao estágio "regressivo", expresso por uma redução gradual da densidade populacional em resposta a deposição de areia e a entrada de nutrientes. Nas dunas com reduzido acréscimo de areia Gamochaeta americana e Senecio crassiflorus podem tornar-se dominantes localmente. Roedores (Ctenomys flamarioni e Calomys laucha) são comuns em dunas frontais mais secas onde ingerem sementes e tecidos de planta. A cobertura de plantas das dunas frontais e substratos secos também oferecem nichos para um grande número de insetos (>40 coleópteros), os quais são predados pelo sapo da areia (Bufo arenarum arenarum), rã da areia (Pleurodema darwini) e lagarto (Liolaemus occipitalis).


Uma grande diversidade de plantas e animais habitam as depressões secas e sazonalmente inundadas, atrás das dunas frontais, devido a elevada estabilidade de substratos e proximidade do lençol freático. A gramínea endêmica e perene Andropogon arenarius, juntamente com Spartina ciliata, Androtrichum trigynum, e Hydrocotyle bonariensis, ocupam caracteristicamente as depressões secas. Um gradiente de umidade entre as depressões secas e úmidas gera modificações na dominância de Andropogon para Androtrichum trigynum nas  depressões úmidas inundadas durante o inverno. Imperata brasiliensis, Hydrocotyle bonariensis, Baccopa monieri e os juncos (Juncus acutus, Typha domingensis) são co-dominantes nas depressões úmidas. Plantas das depressões protegidas fornecem áreas de proteção e alimento para uma comunidade animal diversa. Entre os insetos as formigas são as espécies mais conspícuas. Outros habitantes dos slacks são carunchos (Listroderes uruguayensis), vespas (Tachytes ornatipes), grilos (Neotridactylus carbonelli) e os carabideos. Durante a noite, a coruja (Athene cunicularia), gambas (Conepathus chinga), tatus (Dasypus hybridus), lebres (Lepus capensis), e raposas (Dusicyon gymnocercus) fazem incursões alimentares nas dunas frontais.

INTERAÇÕES ENTRE A COSTA E O OCEANO


Os habitats no estuário da Lagoa dos Patos apresentam interfaces entre si e com a região costeira adjacente através de processos de produção, transporte de material e migração de organismos. De maneira geral, os ciclos de curta duração ou sazonais tendem a estabilizar os processos ecológicos e sustentar considerável produção secundária nestas regiões. Por exemplo, a exportação de nutrientes inorgânicos e detritos representa uma importante fonte de energia para produtores primários e uma ligação trófica para as cadeias alimentares detritívoras e de predação. O enriquecimento das águas costeiras depende, parcialmente, do inóculo no estuário de diatomáceas neríticas (Skeletonema costatum), após a intrusão de água salgada, e sua subsequente exportação como carbono orgânico particulado. Além disso, a descarga de água doce favorece a ocorrência de grandes e densas agregações de plâncton nas águas costeiras. Uma vez que camadas de água doce tendem a estabilizar a coluna de água, a dispersão de ovos e larvas de anchoveta (Engraulis anchoita) é inibida e a grande disponibilidade de alimentos aumenta suas chances de sobrevivência. Finalmente, a deposição de matéria orgânica particulada durante as descargas de água doce fornecem alimento para organismos invertebrados e epibentos suspensívoros e peixes demersais sutentando, portanto, uma comunidade bentônica diversa e abundante.

 

Em contraste, eventos climáticos e oceanográficos extremos podem representar uma grande perturbação para a estabilidade dos processos ecológicos no estuário e na região costeira. Por exemplo, grandes descargas de água doce após as chuvas de inverno e fortes ventos de NE causam um aumento da velocidade de corrente no canal de acesso. Sob tais condições, o recrutamento primaveril de muitas espécies importantes no estuário é impedido. Além disso, descargas continentais extremas com nutrientes fluviais e concomitante aumento das concentrações de clorofila a está diretamente relacionado à eutrofização da região costeira. O aumento nos processos de produção possivelmente modificam a dinâmica ecológica de todo a região costeira.

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 


RELAÇÕES TRÓFICAS ESTUARINAS

 

A despeito da considerável diversidade alimentar fornecida pelos produtores primários, poucos consomem as plantas diretamente. A maioria dos organismos residentes ou migrantes depende de uma fonte contínua de material detrítico como fonte essencial de energia. Nematódeos e ostracodas consumidores de depósito no meio-bentos, poliquetos infaunais, pelecípodas e percarídeos, assim como gastrópodos macrobênticos epifaunais, crustáceos peracarídeos e alguns peixes (Mugil) são os consumidores de primeiro nível do abundante detrito orgânico. Consumidores de segundo nível são as espécies de camarão, caranguejos, e peixes (Micropogonias furnieri, Odontesthes argentinensis, Atherinella brasiliensis), embora os decápodos apresentem mudanças ontogênicas em suas preferências alimentares e/ou explorem outras fontes alimentares, agindo em diferentes níveis tróficos. Em regiões rasas, muitos consumidores primários e secundários são predados por aves como maçaricão de pernas longas (Himantopus himantopus), maçarico-de-bico-virado (Limosa haemastica) e batuiras (Charadrius modestus).

 

O molsuco bivalve Erodona mactroides é o consumidor mais importante de microalgas bentônicas, enquanto que peixes como Brevoortia pectinata, Lycengraulis grossidens e Anchoa marinii são planctívoros proeminentes. Muitos dos consumidores secundários de depósito e de plâncton são predados por indivíduos maiores como siris (Callinectes sapidus) e corvinas (Micropogonia furnieri), bagres (Netuma barba), garças (Egretta thula), biguás (Phalacrocorax olivaceus) e trinta-réis (Sterna hirundo). Embora predadores maiores sejam raros no estuário, corvinas e tainhas podem ser predados pelo golfinho nariz de garrafa Tursiops truncatus.

Em águas rasas, consumidores primários e secundários são predados por aves como o pernauta (Himantopus himantopus), maçarico-de-bico-virado (Limosa haemastica) e batuiras (Charadrius modestus). Os importantes organismos planctívoros são representados pelo filtrador infaunal Erodona mactroides e por peixes como Brevoortia pectinata, Lycengraulis grossidens e Anchoa marinii. Alguns consumidores secundários são predados por grandes indivíduos de siri azul (Callinectes sapidus) e também por corvinas (Micropogonia furnieri), bagres (Netuma barba), garças (Egreta thula), biguás (Phalacrocorax olivaceus) e trinta-réis (Sterna hirundo). Apesar de grandes predadores serem raros no estuário, corvinas e tainhas são perseguidos por Tursiops truncatus.

 

 

 


Fonte: Seeliger, 2011

 

HABITAT BENTÔNICO

As extensas áreas rasas e a entrada de grande volume de sedimento em suspensão de origem fluvial do complexo Patos-Mirim, fazem do ELP uma bacia de deposição com diferentes tipos de fundo e proporção variável de argila, lama e areia, conforme o nível de energia hidrodinâmica. O substrato não consolidado do estuário, as distintas frequências de alagamento/exposição e variações de salinidade fornecem as condições para o estabelecimento de habitats sub e intermareais (Fig. 1).

 

 

Boa parte do ELP (aprox. 300 km2) é caracterizada por planos intermareais e submareais. Os consumidores destes habitats são invertebrados do meiobentos, infauna e epifauna, bem como peixes estuarinos, que se alimentam de detrito proveniente da produção autóctona de macroalgas, fitoplâncton, fitobentos ou de áreas adjacentes vegetadas por fanerógamas. As extensas pradarias da fanerógama submersa Ruppia maritima (aprox.120 km2) no estuário oferecem proteção e fonte de alimento para o crescimento e/ou reprodução de organismos bentônicos (Fig.2). As folhas, hastes, raízes e rizomas de Ruppia maritima que ocorrem entre 0,3 e 1,5 m de profundidade, servem ainda como substrato para a formação de biomassa e de grande diversidade de outros macro e microprodutores.

 

 

Ocypode quadrata

Uca uruguayensis

Donax hanleyanus

Excirolana Armata

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HABITAT PLANCTÔNICO-PELÁGICO

A heterogeneidade fisiográfica do estuário, com marismas, zonas rasas abertas ou protegidas e canais profundos oferece uma grande diversidade de habitats, os quais interagem entre si, com a área límnica e com a costa adjacente através do transporte de sedimentos e plâncton, e da migração de organismos. A precipitação pluviométrica e os ventos controlam as trocas de água entre o ELP e a região costeira, sendo os principais fatores responsáveis pelo transporte de fito- e zooplâncton, larvas de invertebrados e ovos e larvas de peixes. Variações marcantes ocorrem na composição de espécies da comunidade planctônica em curta escala (horas, dias), mesoescala (sazonal, meses) e de longo prazo (inter-anual). Durante períodos de vazão de água doce, organismos de regiões oligohalinas e de água doce como cianobactérias (Anabaena, Aphanizomenon, Microcystis), clorofíceas (Planctonema), diatomáceas (Chaetoceros subtilis), cladóceros (Moina micrura), copépodos (Notodiaptomus incompositus) e ovos e larvas de peixes (Parapimelodus nigrebarbis), são os componentes mais importantes do plâncton.

 

A entrada de água salgada propicia uma maior diversidade planctônica com o crescimento de diatomáceas eurihalinas (Skeletonema costatum, Cerataulina, Chaetoceros, Rhizosolenia, Coscinodiscus, Odontella) provenientes da região costeira, juntamente com espécies de copépodos marinhos (Acartia tonsa e Euterpina acutifrons), larvas de poliquetas, moluscos, crustáceos e peixes. Durante períodos prolongados de água salgada no estuário e elevada temperatura no verão, diatomáceas e dinoflagelados marinhos ocorrem em conjunto com espécies neríticas de cladóceros (Pleopis polyphemoides, Penilia avirostris), misidáceos costeiros e a maior abundância de ovos e larvas de peixes. Destes, 88% dos ovos e 66% das larvas são de espécies das famílias Clupeidae (ex. Brevoortia pectinata), Engraulididae (Lycengraulis grossidens) e Sciaenidae (Micropogonias furnieri), enfatizando a importância do estuário para a sua reprodução, alimentação e crescimento. Já peixes estuarinos residentes (Odonthestes argentinensis, Atherinella brasiliensis, Genidens genidens) dependem menos de mecanismos de transporte de água, utilizando estratégias alternativas de reprodução (ovos aderentes; incubação oral) para assegurar a sua permanência no estuário.

 

Cerca de 100 espécies de peixes marinhos e anádromos (ex. Genidens barbus e G. planifrons) migram para o estuário e se beneficiam da abundância de alimentos, contribuindo significativamente para a alta produção biológica da região. A maioria dos peixes marinhos são migradores facultativos ou oportunistas, entretanto os juvenis e sub-adultos de algumas espécies parecem ser usuários obrigatórios dos criadouros no estuário, muitos dos quais (Mugil spp., Micropogonias furnieri, Genidens barbus, Macrodon ancylodon, Menticirrhus americanus, Paralonchurus brasiliensis, Cynoscion guatucupa, Umbrina canosai) representam uma fração importante das capturas da indústria pesqueira no Sul do Brasil.

COSTA DO ATLÂNTICO


Ao longo de praias expostas da região costeira adjacente ao Estuário da Lagoa dos Patos, ondas de energia moderada a alta formam uma ampla zona de arrebentação, com barras de areia paralelas à praia e que são cortadas por correntes de retorno (rip currents). O declive suave (2°) das praias dissipam a energia das ondas, muito embora o perfil das praias se modifique sazonalmente. Ao final da primavera e no verão as ondas depositam areia nas praias, enquanto que no resto do ano ocorre erosão e mudanças de volume (5 a 40 m3 m-1) especialmente durante a passagem de frentes frias. Durante ventos de NE, praias secas e largas favorecem o transporte de areias para dunas frontais, enquanto que ventos de SE alagam as praias e cessam o fluxo de areia para as dunas. As praias e dunas vegetadas atenuam a energia de fortes ondas e ventos, garantindo a estabilidade costeira por mediação dos processos dinâmicos de retenção de areia e mantêm a diversidade biológica.




ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS

 

A descarga de água doce (4.000-10.000 m3s-1) da grande bacia de drenagem (201.626 km2) que deságua no sistema lagunar Patos-Mirim alcança as águas da plataforma continental do Atlântico Sul-ocidental através do estuário da Lagoa dos Patos, um típico estuário "estrangulado". O profundo (15 m) e estreito (800 m) canal de acesso à laguna atua como um filtro, atenuando fortemente o avanço da onda de maré (0,47 m) no estuário. Como consequência, a hidrodinâmica estuarina está ligada aos padrões regionais de vento e precipitação. Durante grande descarga de água doce e forte vento de NE, todo o sistema se torna límnico por longo período. Ao contrário, com vento de SE, durante períodos de seca, ocorre uma intensa salinização com alto tempo de residência da água salgada. A passagem da água doce e intrusão de água salgada estabelecem características físico-químicas que controlam os processos ecológicos no estuário. Áreas abrigadas com disponibilidade de alimentos servem de proteção e garantem condições de crescimento e reprodução para crustáceos e peixes marinhos que visitam o estuário periodicamente conferindo, portanto, condições únicas de produtividade e potencial pesqueiro.

 

Foto:João Paulo


Infraestrutura 

 

O Instituto de Oceanografia da FURG, IO-FURG, representa um dos principais centros de formação e de pesquisas costeiras e oceanográficas na América Latina. Sua localização geográfica e as peculiaridades do ambiente costeiro-marinho propiciaram a criação do Museu Oceanográfico (1953), a implantação do primeiro Curso de Graduação em Oceanologia no País (l970), a criação da Base Oceanográfica Atlântica (1975), a implantação dos Programas de Pós-graduação em Oceanografia Biológica (Mestrado 1979; Doutorado 1992), Oceanografia Física, Química e Geológica (Mestrado 1996; Doutorado 2003), Aqüicultura (Mestrado 2002; Doutorado 2006) e Gerenciamento Costeiro (2009).

 

 

                                                   Campus Carreiros da FURG      

Além da infra-estrutura dos laboratórios, existem os equipamentos, meios flutuantes e viaturas para a realização de coletas em campo. As pesquisas no ELP contam com o apoio da lancha Larus (15,3 m de comprimento, calado de 1,40 m; 2 motores diesel de 240 HP) para até 6 pesquisadores, equipada com guinchos de pesca, radar maritime, navegador por satelite e ecosonda SIMRAD. Estão disponíveis ainda, barcos infláveis (2), embarcações menores (2) com capacidade para 2 ou 4  pesquisadores.

 


Lancha de Pesquisa Larus e Navio Oceanográfico Atlântico Sul

 

 

Grupos de pesquisa atuantes no projeto

   
   
   
   
   
   
   
   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisa Ecológica de Longa Duração no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Marinha Adjacente

 

Resiliência do Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente perante a perturbações naturais e antrópicas

 

 

Programa Integrado de Ecologia (PIE/MCT/CNPq/FAPERGS) e

International Long Term Ecological Research (ILTER).

 

2024

Possamai, B., Vollrath, S.R., Vieira, J.P., Garcia, A.M., 2024. Synergistic climatic and anthropogenic effects on marine species turnover in estuarine waters. Sci. Total Environ. 908. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2023.168324

Vollrath, S.R., Lemos, V.M., Vieira, J.P., Garcia, A.M., 2024. Long-term trends in juvenile Mugil liza abundance in relation to selected environmental and fisheries influences in southern Brazil. Mar. Environ. Res. 193, 106290. https://doi.org/10.1016/j.marenvres.2023.106290

 

2023

Belarmino, E., Perazzo, G.X., Possamai, B., Vieira, J.P., Garcia, A.M., 2023. El Niño Effects and Biological Parameter Comparisons of an Estuarine Resident Fish Occurring in the Sea. Estuaries and Coasts. https://doi.org/10.1007/s12237-023-01294-8

Caseiro-Silva, F., Faria, F.A., Barreto, C.T., Fernandez, C.N., Bugoni, L., 2023. Colonial waterbirds provide persistent subsidies to swamp forests along an estuarine island food chain. Oecologia 202, 113–127. https://doi.org/10.1007/s00442-023-05377-y

Gowert, Y., Vollrath, S.R., Vieira, J.P., Garcia, A.M., 2023. Remote and Local Environmental Factors Drive Long-Term Trends of an Estuarine-Dependent Marine Fish in a Subtropical Coastal Lagoon. Estuaries and Coasts. https://doi.org/10.1007/s12237-023-01272-0

Hatje, V., Copertino, M., Patire, V.F., Ovando, X., Ogbuka, J., Johnson, B.J., Kennedy, H., Masque, P., Creed, J.C., 2023. Vegetated coastal ecosystems in the Southwestern Atlantic Ocean are an unexploited opportunity for climate change mitigation. Commun. Earth Environ. 4, 160. https://doi.org/10.1038/s43247-023-00828-z

Lopes, C.S.S., Scarabino, F., Carranza, A., Muñoz, R.G., Morandini, A.C., Nagata, R.M., Stampar, S.N., 2023. Description and life cycle of a new species of the genus Arachnanthus (Cnidaria: Anthozoa: Ceriantharia) from the Southwestern Atlantic Ocean. PeerJ 11, e15290. https://doi.org/10.7717/peerj.15290

Nóbrega, G.N., Otero, X.L., Romero, D.J., Queiroz, H.M., Gorman, D., Copertino, M. da S., Piccolo, M. de C., Ferreira, T.O., 2023. Masked diversity and contrasting soil processes in tropical seagrass meadows: the control of environmental settings. SOIL 9, 189–208. https://doi.org/10.5194/soil-9-189-2023

Sérvulo, T., Taylor, J.D., Proietti, M.C., Rodrigues, L. d. S., Puertas, I.P., Barutot, R.A., Lacerda, A.L. d. F., 2023. Plastisphere composition in a subtropical estuary: Influence of season, incubation time and polymer type on plastic biofouling. Environ. Pollut. 332, 121873. https://doi.org/10.1016/j.envpol.2023.121873

Vollrath, S.R., Tanner, S.E., Reis-Santos, P., Possamai, B., Grimm, A.M., Gillanders, B.M., Vieira, J.P., Garcia, A.M., 2023. Complex interactions of ENSO and local conditions buffer the poleward shift of migratory fish in a subtropical seascape. Sci. Total Environ. 896, 165129. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2023.165129

 

2022

Albuquerque, C., Kerr, R., Monteiro, T., Orselli, I.B.M., Carvalho-Borges, M. de, Carvalho, A. da C. de O., Machado, E. da C., Mansur, J.K., Copertino, M. da S., Mendes, C.R.B., 2022. Seasonal variability of carbonate chemistry and its controls in a subtropical estuary. Estuar. Coast. Shelf Sci. 276. https://doi.org/10.1016/j.ecss.2022.108020

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