Você já ouviu falar sobre o Projeto Olha a Ilha?

É um projeto desenvolvido por pesquisadores da FURG, ligados ao PELD-ELPA e dos Parceiros do Mar (Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha), que tem como objetivo a democratização do conhecimento para a sociedade, tendo como finalidade geral contribuir no processo de construção de um caráter ético, social, cultural e ambientalmente consciente de educadores e estudantes de escolas públicas de ensino fundamental da localidade da Ilha dos Marinheiros - Rio Grande (RS). Tendo como enfoque específico a disseminação de conhecimento sobre fauna e flora marinha e estuarina que podem ser observadas no litoral sul do Rio Grande do Sul e a elucidação da importância do papel da universidade pública no desenvolvimento do município, incentivando o pensamento crítico sobre os impactos da humanidade no meio ambiente.

Ao longo de 2022, foram realizadas as atividades do projeto Olha a Ilha na Escola Municipal de Ensino Fundamental Apolinário Porto Alegre (localizada na comunidade da Marambaia, com turmas de educação infantil e ensino fundamental 1) e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Sylvia Centeno Xavier (localizada na comunidade do Porto-rei, com turmas de 6º ao 9 º ano). Por conta da sua localização, ambas as escolas têm dificuldades de participar de atividades promovidas pela Secretaria Municipal de Educação e outras atividades de educação, promovidas pela FURG, por exemplo. Em razão deste e outros motivos, o projeto visa construir uma proposta coletiva desde o primeiro contato com as escolas, contando com a participação da equipe do projeto e a comunidade, principalmente o corpo docente.

Tivemos como resultado seis encontros desenvolvidos entre os meses de abril e novembro de 2022. No primeiro encontro, realizamos uma apresentação geral da ideia inicial do projeto e equipe, com um breve diagnóstico das necessidades escolares e firmando uma parceria para a construção coletiva do cronograma das atividades. O segundo encontro, denominado “Onde estamos? E a bioconectividade”, teve como objetivo contextualizar o cenário ambiental onde as crianças estão inseridas, através de uma visão panorâmica do entorno no município de Rio Grande. Os estudantes de ambas as escolas deslocaram-se de barco da Ilha do Marinheiros até o Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de Carvalho Rios, onde também está localizado o Eco-Museu da Ilha da Pólvora (https://museu.furg.br/). Nesta visita, nossos colaboradores parceiros do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM/FURG) participaram apresentando seu trabalho com animais que estavam nos tanques de recuperação no momento. Como a Ilha dos Marinheiros está localizada no estuário e na cidade de Rio Grande, a visita ao mirante do Eco-Museu da Ilha da Pólvora possibilitou a visualização de algumas casas e das escolas dos estudantes e dos profissionais de educação que os acompanhavam. Para nossa surpresa, a maior parte dos estudantes e educadores nunca haviam visitado os museus. E nos agradeceram a oportunidade de conhecê-los e se reconhecer como parte importante da cidade.

Figura 1. Exemplo dos materiais produzidos pelos estudantes neste encontro. Evidenciando os animais aquáticos, aves e o barco que eles utilizaram para chegar até o museu.

 

Depois da saída de campo, o encontro denominado de “O que é a ciência; Megafauna da região”, abordamos o tema da Megafauna Marinha e a importância da ciência e do fazer científico. Focando na ecologia e biologia de tartarugas e mamíferos marinhos (pinípedes e cetáceos) que residem ou utilizam a região para se alimentar, reproduzir e descansar; entrelaçando com a discussão do método científico e que qualquer pessoa pode ser um cientista. Por se tratar de uma comunidade na qual um grande número de famílias tiram seu sustento da agricultura e/ou da pesca, no quarto encontro buscamos valorizar a importância das atividades desenvolvidas pelas famílias dos estudantes. Dentro deste mesmo contexto buscamos construir a ideia de teia alimentar dos organismos aquáticos. Tendo como um dos grupos base da teia alimentar, discutimos as funções ecológicas e econômicas do plâncton. Trazendo para o contexto educacional o personagem “Plankton” do desenho “Bob Esponja”. No sexto encontro teve como objetivo estabelecer relações entre todos os temas trabalhados ao longo do projeto, utilizando o ecossistema estuarino-costeiro ao qual fazemos parte para abordar os desafios para a conservação e possíveis ações individuais e coletivas. A atividade foi realizada simultaneamente em ambas as escolas, com a equipe se dividindo entre elas. A equipe observou que as atividades tiveram grande êxito, as turmas apresentaram muito interesse e domínio dos temas do projeto ao demonstrar os conhecimentos adquiridos.

 Figura 2. Final da Feira de Ciências com ambas as escolas. (Foto: Liane Dias Amaral)

Ao longo do desenvolvimento do projeto sentimos a necessidade de promover uma atividade de encerramento para celebrar os resultados alcançados e proporcionar um momento de encontro e troca entre toda nossa equipe e as comunidades escolar (estudantes, professores e pais). Também buscando integrar grupos da Universidade que atuam em extensão universitária, dentro de diferentes temas e que tem relação com o ambiente marinho-costeiro, valorizando a Ciência e a Educação. A Feira de Ciências foi aberta para ambas as escolas, que ocorreu no Salão Comunitário da Marambaia, em frente a EMEF Apolinário Porto Alegre. Esse encontro contou com a participação do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM), Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha (ECOMEGA) - Instituto de Oceanografia (IO/FURG), Laboratório de Zooplâncton (IO/FURG), Laboratório de Micologia - Faculdade de Medicina (FAMED/FURG), Núcleo de Pesquisa em Microbiologia Medica (NUPEMM-FAMED/FURG), Projeto Tubarões de Mochila - Instituto de Ciências Biológicas (ICB/FURG) e o PELD-ELPA.

 

   De início o Projeto Tubarões de Mochila fizeram uma apresentação do Teatro de Fantoches “Tutu e Barão”, e com a visita especial do “Tutu”, um tubarão “com pernas” que interagiu bastante com as crianças. Depois da apresentação, eu e os outros integrantes da equipe, direcionamos as escolas para que todos visitassem as bancas de exposição de todos os projetos citados acima. Observei que as crianças se interessaram muito pelas exposições que tinham animais, tanto conservados no formol quanto representados através de crochê, desenhos e fotos, e no “Circuito do Cientista no Mundo dos Fungos” (Lab. Micologia-FAMED). Foi incrível ver os olhinhos deles brilhando ao participar da feira, podendo relembrar conceitos abordados nos encontros e matando a saudade de materiais que já tinham visto. Por fim, fizemos um lanche coletivo com eles e nos despedimos das escolas.” (Eduarda Nunes, bolsista do Olha a Ilha).

 

A construção do Olha a Ilha possibilitou conhecermos melhor uma comunidade tão tradicional e de grande importância histórica e econômica para a região, como a Ilha dos Marinheiros. Além de construirmos na comunidade a ideia da importância da comunidade e do meio ambiente ali existente (e sua preservação, é claro), o projeto também possibilitou que os estudantes em formação (graduandos, mestrandos e doutorandos) participassem de um contato direto com a comunidade. Entendendo seus problemas, buscando solucioná-los. Como disse Paulo Freire, “Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender”.

   
Notícia: Eduarda Bueno & Manuel Macedo de Souza  

 

O PELD-ELPA disponibilizou um dos mais longos e abrangentes (de produtores primários a predadores de topo) conjunto de dados de um sistema costeiro estuarino na América do Sul. Uma importante contribuição para o entendimento e previsibilidade da dinâmica estuarina ao redor de todo o mundo.

Os estuários estão entre os ecossistemas aquáticos mais produtivos, prestando importantes serviços ecológicos e econômicos nas zonas costeiras. Contudo, os sistemas estuarinos têm sido ameaçados mundialmente por impactos naturais e antrópicos em escalas local, regional e global. Estudos ecológicos de longo duração contribuem para a compreensão e gestão do funcionamento estuarino e fornecem as informações de base para a detecção de mudanças e modelagem de cenários preditivos.

Figura 1. O Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente (ELPA) em fotos. 1-Centro da cidade de Rio Grande, Porto velho (autor da foto: André Colling); 2-Botos-de-Lahille observados por pescadores na região nos molhes (Autor da foto: Projeto Botos da Lagoa); 3-Marismas do Saco da Mangueira (autor da foto: André Colling); 4-Praia do Cassino (autor da foto: André Colling); 5-Trapiche da Marambaia, Ilha dos Marinheiros, Rio Grande (Autor da foto: Manuel M de Souza); 6- Resíduo sólido emanharado na capotiragua, praia do Cassino (Autor da foto: Manuel M de Souza); 7- Molhes da Barra, praia do Cassino (Autor da foto: Manuel M de Souza) (ordem de cima para baixo e da esquerda para direita).

Os estuários estão entre os ecossistemas aquáticos mais produtivos, prestando importantes serviços ecológicos e econômicos nas zonas costeiras. Contudo, os sistemas estuarinos têm sido ameaçados mundialmente por impactos naturais e antrópicos em escalas local, regional e global. Estudos ecológicos de longa duração contribuem para a compreensão e gestão do funcionamento estuarino e fornecem as informações de base para a detecção de mudanças e modelagem de cenários preditivos.

No Datapaper intitulado “Patos Lagoon estuary and adjacente marine costeira biodiversidade long-term data” (https://doi.org/10.5194/essd-14-1015-2022), os pesquisadores do PELD-ELPA, liderados pela pós-doutoranda Valéria Lemos, descrevem dados de longo prazo sobre a biodiversidade e parâmetros físico-químicos obtidos de 1993 a 2016 para o estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente (ELPA), no sul do Brasil. São relatados 8 conjuntos de dados contendo 6.972 eventos de amostragem com registros de ocorrência e abundância de 275 espécies (reinos: Bacteria, Protozoa, Chromista, Plantae e Animalia) dos grupos funcionais plâncton, bentos e nécton. Os conjuntos de dados também incluem 22.190 registros abióticos. O banco de dados está publicado no repositório do Global Biodiversity Information Facility (GBIF) e os links para acessá-los está disponível em https://peld.furg.br/banco-de-dados. O banco de dados de isótopos estáveis também está disponível no link anterior e uma descrição destes dados é encontrada em Lanari et al., 2021. (https://doi.org/10.53805/lads.v1i1.10).

Figura 2. Etapas do ciclo de vida do banco de dados do PELD-ELPA: da coleta de dados à integração no Global Biodiversity Information Facility (GBIF). (a) Cronograma PELD-ELPA; (b) processo de garantia e controle de qualidade; (c) processo de validação técnica, formatação e registro do banco de dados do PELD-ELPA no GBIF (Fonte: Lemos et al., 2022).

A publicação dos dados segue a RN-009/2016 - Política de dados do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração – PELD do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, que regulamenta as formas de disponibilização, acesso e uso dos dados gerados pelos pesquisadores da rede PELD. Os dados do PELD-ELPA podem ser acessado via Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr) e na plataforma internacional GBIF (Global Biodiversity Information Facility).

 Artigos citados:

Lanari, M., Possamai, B., da Silva Copertino, M., Miranda Garcia, A., 2021. Seasonal and El Niño Southern Oscillation-driven variations in isotopic and elemental patterns among estuarine primary producers: implications for ecological studies. Hydrobiologia 848, 593–611. https://doi.org/10.1007/s10750-020-04462-0

Lemos, V. M., Lanari, M., Copertino, M., Secchi, E. R., de Abreu, P. C. O., Muelbert, J. H., ... & Odebrecht, C. (2022). Patos Lagoon estuary and adjacent marine coastal biodiversity long-term data. Earth System Science Data, 14(3), 1015-1041.  https://doi.org/10.5194/essd-14-1015-2022

Notícia: Manuel Macedo de Souza  
   

 Dia Mundial dos Oceanos - Dia dos Oceanógrafos/as

Os mistérios e as maravilhas dos oceanos sempre despertaram a curiosidade e o interesse dos seres humanos por este ambiente. E mesmo ainda sem conhecer grande parte dos Oceanos, já que é muito difícil realizar estudos no fundo do mar, sabe-se que a humanidade precisa dos oceanos para respirar, se alimentar, transportar pessoas e coisas, e se refrescar. Ou seja, para (sobre)viver!

Por isso, é muito importante que a gente consiga tornar nosso modo de vida em sociedade mais responsável, de forma a contribuir para a manutenção da qualidade das águas dos oceanos e mares. Para a existência dos Povos do Mar e de todas as formas de vida, da terra e da água.

Então hoje, convidamos você a encontrar o seu caminho para se tornar Oceano!

Parabéns àquelas pessoas que escolheram a profissão de Oceanógrafa(o) como parte desta trilha, e que não se perderam dela.

 

Autora do texto: Gisele Costa-Fredo

 


Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=VP8V4cbljKQ&t=1s

Vídeo produzido pela produtora L32 Filmes

Imagens do estuário da Lagoa dos Patos e Praia do Cassino - Rio Grande/RS

Texto narrado - Original: O Rio e o Oceano – Osho (Disponível em: https://oshoemportugues.wordpress.com...)

Redes sociais PELD-ELPA: @peld.elpa

Esta semana recebemos a excelente notícia de que um artigo desenvolvido por pesquisadores do PELD-ELPA está entre um dos mais citados da Estuarine, Coastal and Shelf Science desde 2018.

Liderados pela pesquisadora Bianca Possamai, os autores investigaram a variabilidade de longo prazo da organização trófica os peixes do estuário da Lagoa dos Patos e suas interações com o fenômeno climático.

Os resultados mostraram que, sob a influência de eventos de El Niño, a alta descarga fluvial ocasionou uma maior abundância de peixes de água doce com hábitos de alimentação insetívoros (insetos), piscívoros (peixes) e herbívoros (vegetais) em áreas rasas estuarinas. Na ausência de eventos de El Niño, o estuário foi dominado por espécies detritívoras (restos orgânicos), omnívoras (podem comer vários tipos de alimentos, como vegetais, peixes, insetos, entre outros) e zooplanctívoras.

O estudo evidencia como fenômenos climáticos globais podem aumentar a diversidade trófica local. Contribuindo para uma melhor compreensão dos impactos das mudanças climáticas na biodiversidade e funcionamento de ecossistemas estuarinos. 

O artigo completo está disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecss.2017.12.019

 

Mas qual a importância de um artigo ser muito citado?

Quando um artigo é citado como referência por outros pesquisadores, significa que o trabalho está sendo reconhecido no mundo da ciêntífico e está sendo utilizado como base para a realização de outras pesquisas. Ou seja, demonstra que os dados utilizados na pesquisa, e/ou a metodologia aplicada no seu desenvolvimento, e/ou seus resultados e conclusões estão contribuindo para a evolução da ciência e construção do conhecimento científico.

Por isso que ter seu trabalho entre os mais citados, ainda mais em uma revista internacional, é motivo para comemoração e orgulho. O PELD-ELPA parabeniza os pesquisadores e pesquisadoras envolvidas por mais esta conquista! Este fato reforça a importância do nosso trabalho e das pesquisas científicas no Brasil.

 

Rio Grande, 27 de maio de 2021

Autores do texto: Manuel M de Souza e Gisele Costa-Fredo

O Comitê Gestor do PELD-ELPA vem informar o resultado da seleção para bolsista PIBIC/CNPq.

Após a avaliação dos 15 candidatos inscritos, segue abaixo a lista dos 3 primeiros colocados.

Condidato Classificação
Murillo César Céspedes Campos
Tobias Sérvulo Rodrigues de Sousa
Rafaella Oliveira Santos
Neste Dia Mundial dos Oceanos, a professora do Instituto de Oceanografia da FURG, e pesquisadora do PELD-ELPA, Margareth Copertino fez uma bela homenagem a nossa Laguna do Patos, popularmente chamada de Lagoa dos Patos.
 
 
Laguna dos Patos
 
Para o mar a Laguna corre, levando as águas do continente
Águas colhidas na grande bacia,
reunidas pelos rios Taquari, Jacuí e Camaquã
Sem esquecer do São Gonçalo, este canal indeciso,
que corre as vezes para a Mirim, a Lagoa,
e outras vezes flui para os Patos, a Laguna.
 
Para o mar a Laguna corre e para a Laguna flui o mar
Chove e sobem os rios,
tem água doce na Laguna
Seca e sopram de sul os ventos,
lá vem o mar Laguna adentro
Lá na foz tem duas águas,
sal e doce se encontrando
Cunha e pluma se movendo,
por vezes mar afora,
e outras Laguna adentro.
 
Na Laguna vive o plâncton, com sua riqueza de espécies:
microalgas de muitas cores e diminutos animais
Se movem com as correntes,
se movem verticalmente.
Seres de vida curta e rápido crescimento,
Atingem alta produtividade, sustentam a comunidade.
 
Na Laguna crescem plantas guerreiras, remediadoras e engenheiras:
gramas-marinhas, macegas e macroalgas ruderais
Soerguem marismas e estendem pradarias
Berço de ovos, larvas, alevinos, lar de miríades de animais
Vegetação costeira! Barreiras naturais do litoral
Sumidouros de carbono, adversam o aquecimento global.
 
É na Laguna que cresce o infante camarão
Onde abundam a tainha, peixe-rei e a corvina
Laguna da pesca artesanal: sustento, saber, cultura e poder
Safra do camarão-rosa, o pescado real
Como para o mar é que a Laguna corre,
para o mar também vai, quando adulto, o rosado animal.
 
A Laguna transporta água, carregando vida e sedimento
É o elo terra-mar, do continente ao litoral
Se desmatam nas cabeceiras, a terra chega no oceano.
A Laguna também leva morte, poluição e contaminação
Se é para o mar que a Laguna corre,
o que nos rios se descarta, é no mar que se recolhe,
o lixo de todos os tipos, que traz sofrimento à vida animal.
 
Salve nossa Laguna, com seus bens e serviços!
Da Laguna dependem peixe, pescador
e comércio transfronteiriço
A Laguna sustenta cidades, portos,
indústria, lazer e turismo
Nela convivem cientistas, estivadores e artistas.
 
Nossa Laguna de pura beleza em todas as estações,
tem carisma, tem golfinhos, tartarugas e leões
Lá na barra tem os molhes, atenuando ondulações,
e vagonetas a vento, herdadas por gerações
E os navegantes têm uma Santa, que protege embarcações.
 
Na Laguna tudo é natureza: o divino, o selvagem,
o humano e o construído.
(Por Margareth Copertino)
 
 
Ficou curioso para saber se é Lagoa ou Laguna? Nos acompanha no facebook - https://www.facebook.com/photo?fbid=2231360293636888&set=a.1490246421081616 e instagram - https://www.instagram.com/p/B_VICzwAVdp/ que estamos respondendo essas e outras curiosidades por lá.
 
 

No dia Internacional da Biodiversidade, a Profº Margareth Copertino, pesquisadora do PELD-ELPA, escreveu sobre a importância da biodiversidade marinha no fornecimento de alimento, proteção, diversão e cura para a humanidade. Além do papel central da Ciência para proteção e conservação do meio ambiente.

"...Dependemos da biodiversidade! A biodiversidade exerce funções ecológicas básicas como a produção, decomposição e ciclagem de nutrientes, e fornece serviços e bens para a sociedade, como alimentos e matéria prima, proteção do solo, regulação do clima, sequestro de carbono, proteção contra desastres naturais, turismo e bem-estar cultural e espiritual. Logo, a destruição da biodiversidade compromete a economia e o próprio bem-estar humano..." (Copertino, 2020)

Acesse o artigo completo em http://cienciasociedade.org/conservacao-da-biodiversidade-qualidade-de-vida-para-a-sociedade/)

Este e outros artigos foram publicados pela Coalização, Ciência e Sociedade e podem ser acessados neste link (http://cienciasociedade.org/|)

 

 

Hoje, no Dia Internacional da Biodiversidade, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) lança uma séria de vídeos sobre as Pesquisas Ecológicas de Longa Duração desenvolvidas nos 34 sítios do Brasil. Os vídeos destacam os biomas brasileiros que promovem o conhecimento, a conservação e o manejo dos nossos ecossistemas. Estes vídeos apresentam os projetos que fazem parte do programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD), coordenado pelo CNPq, do qual fazemos parte.

 

Lançamento dos vídeos do PELD pelo Profº Evaldo Vilela, presidente do CNPq

 

 

E o PELD-ELPA não ficou de fora. Abaixo segue o vídeo no qual o Profº Eduardo Resende Secchi, Coordenador do PELD-ELPA, apresenta o nosso projeto.

 

Para assistir a série completa, acesse: https://bit.ly/2WR7XfH

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) promove hoje a Marcha (virtual) pela Ciência no Brasil.

Com o intuito de chamar a atenção para importante papel da ciência no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se uniu com outras entidades de todo o país que atuam em ciência, tecnologia e inovação, na realização de ações que acontecerão nas redes sociais.

Além disso, a Marcha busca ressaltar as implicações sociais, econômicas e na saúde das pessoas no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Hoje o PELD-ELPA se junta a esta Marcha, e destacaremos os efeitos da pandemia nos estudos de longo prazo e na imprescindível frente de trabalho que a FURG está realizando.

 

 

Entre os dias 10 e 12 de fevereiro, o pesquisador do PELD-ELPA, José Muelbert, participou do I Workshop de Integração de Séries Temporais de Ecossistemas Marinhos do Brasil, em Arraial do Cabo/RJ (http://peldiloc.sites.ufsc.br/pt/2020/02/06/i-workshop-de-integracao-de-series-temporais-de-ecossistemas-marinhos-do-brasil/).

Este evento foi promovido pelo PELD Ilhas Oceânicas (PELD-ILOC) com o objetivo de integrar os esforços de monitoramento que vem sendo feitos no Brasil, para que juntos possam entender as mudanças da biodiversidade marinha ao longo do tempo.

Os pesquisadores também tiveram como objetivo identificar os efeitos das ações humanas e do clima no ambiente costeiro e oceânico do país, e assim poder contribuir com as estratégias para sua conservação.

 

 

O evento contou com a participação de pesquisadores de 17 grupos de pesquisa que monitoram os ambientes marinhos brasileiros por longos períodos.

 

Entre os dias 29 de janeiro a 9 de fevereiro de 2020 o PELD-ELPA participou da 47ª Feira do Livro da FURG, que aconteceu na Praça Didio Duhá, no Cassino - Rio Grade/RS (programação do evento https://bit.ly/2usIo8J).

 

Ao londo desses 12 dias o PELD-ELPA manteve um stand permanente na Feira onde foram expostos invertebrados marinhos vivos, como águas-vivas e pequenos crustáceos, peixes do ictioplâncton e ictiofauna fixados em álcool 70%, estruturas ósseas de exemplares de pinípedes, cascos de tartarugas, modelo de distribuição ("zonação") de organismos bentônicos na praia do Cassino, e amostras de resíduos sólidos coletados na Praia do Cassino e como conteúdo estomacal de uma tartaruga. Tudo para mostrar aos visitantes da Feira um pouco da biodiversidade do Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Marinha Adjacente (ELPA), a necessidade de conservação ambiental e a importância das pesquisas realizadas no âmbito do PELD-ELPA.

 

 

Dentro das atividades da Feira também ocorreu, no dia 07 de fevereiro, o lançamento do Aplicativo PELD-ELPA (que atualmente está passando por ajustes técnicos) e do vídeo institucional do programa (https://www.youtube.com/watch?v=zAriYZW04P8).

 

 

Foram mais de 1.000 visitantes de diversas regiões do Brasil (68% do município de Rio Grande/RS; 27% de outros municípios do Rio Grande do Sul; 4% de outros estados brasileiros) e do mundo (Portugal, Espanha, Holanda, Venezuela e Uruguai).

 


Agradecemos a presença de todos os pesquisadores (graduandos, pós-graduandos, bolsistas DTI-II, pós-doutorandos e docentes) do PELD-ELPA, que, voluntariamente, tornaram possível a realização desta atividade.

A equipe do PELD-ELPA, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica FURG, ministrou pela primeira vez a disciplina “Bancos de dados ecológicos: da estruturação ao Data Paper” com foco na gestão e compartilhamento de dados ecológicos.

Durante o curso, as pesquisadoras Dra. Valéria Lemos e Dra. Marianna Lanari abordaram temas como open data, padrão Darwin Core, controle de qualidade e a publicação de dados ecológicos em repositórios como o Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr), Ocean Biogeographic Information System (OBIS) e The Global Biodiversity Information Facility (GBIF), além da publicação de Data Papers.

A oferta da disciplina resulta dos esforços do PELD-ELPA para disponibilizar os seus dados ecológicos em repositórios de dados de acesso livre como o GBIF, e dos treinamentos realizados através da OceanTeacher Global Academy (IOC/UNESCO) no Instituto de Investigaciones Marinas y Costeras “José Benito Vives de Andréis” (Invemar).

Entre os dias 14 e 19 de outubro de 2019 aconteceu a VIII Semana Acadêmica da Oceanologia (VIII SAO), no auditório João Rocha - FURG.

No dia 19/10/2019, o PELD-ELPA este presente na tarde de atividades da Oceano na RUA. Ação que fez parte da programação da VIII-SAO e teve como objetivo conversar com as pessoas sobre algumas pesquisas realizadas no Instituto de Oceanografia (IO/FURG).

 

 

Entre os dias 30/09 e 02/10 o CNPq promoveu em Brasília a 11ª Reunião de Acompanhamento e Avaliação do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD).

Na reunião  foram aboradas informações sobre o PELD e os desafios e perspectivas da pesquisa ecológica de longa duração.

 

 

Durante o evento, o coordenador do PELD-ELPA, Eduardo Resende Secchi, apresentou os resultados das nossas pesquisas na sessão de painéis, momento em que foi possível conversar com o Comitê Científico do PELD, com representantes das instituições parceiras do Programa e com os outros pesquisadores dos diferentes sítios PELD do Brasil.

O PELD-ELPA esteve presente na 3ª Feirinha do Livro da FURG 😊

No dia 26/09/2019, estivemos presentes (em parceria com o projeto "Parceiros do Mar - FURG") com um espaço montado para todas as pessoas que quiseram ver e conhecer um pouco mais do estuário da Lagoa dos Patos e das nossas pesquisas. 🙂

Programação completa do evento no link: https://www.furg.br/…/…/13-09-19-programao-feirinha-furg.pdf

 

 

Nos dias 16 e 17 de setembro o PELD-ELPA foi recebido pela Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos (EMEJA) Paulo Freire nas sedes Mangueira e Cidade de Águeda.

Foram mais que uma apresentações, foram momentos de troca e aprendizados!

Agradecemos o apoio do projeto "Parceiros do Mar" e toda a equipe das EMEJA Paulo Freire, em especial à professora Gabrielly Butierres.

 

 

Fotos do encontro na EMEJA Paulo Freire na sede Mangueira. 

 

 

Fotos do encontro na EMEJA Paulo Freira na sede Cidade de Águeda.

Gisele Costa Fredo, bolsista de divulgação científica do PELD-ELPA, participou nesta quinta-feira da VII Semana Acadêmica da Gestão Ambiental (SAGA) da FURG (https://saga.furg.br/). Na sua palestra foi apresentado o projeto e os principais resultados alcançados ao longos dos mais de 20 anos de atividades do PELD-ELPA.

Agradecemos a oportunidade e a participação de todas e todos.

 

O Laboratório de Ecologia Vegetal Costeira (ECOVECO/IO-FURG) seleciona graduand@s da FURG para estágio na área de monitoramento de pradarias de fanerógamas submersas e bancos de macroalgas no âmbito do projeto PELD-ELPA. 

Inscrições até 31 de julho de 2019.

 

O Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração - Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente (PELD-ELPA) divulga o edital 03/2019 para seleção de bolsista DTI-II.

 

Este edital tem como objetivo selecionar um bolsista para atuar no tratamento e padronização de dados abióticos gerados pelo PELD-ELPA. Os candidatos devem possuir, preferencialmente, mestrado em Oceanografia Física ou área correlata. Além de ter experiência em análise e interpretação de dados físicos (utilizando MatLab, R ou Python), sua organização em banco de dados e armazenamento em ambientes de acesso remoto. Mais informações estão disponíveis no edital em anexo.

 

Comitê Gestor do PELD - Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente.

O Comitê Gestor do PELD-ELPA torna público a retificação do EDITAL PELD - FAPERGS 02-2019.

 

 Retificação EDITAL 02/2019

EDITAL PELD - FAPERGS 02/2019 (retificado) SELEÇÃO DE 01 (um) BOLSISTA DTI2 (Bolsa de R$ 3.000,00/mês)

 

 

O sítio 8 do Programa Ecológico de Longa Duração - PELD (MCTI-CNPq) abrange o estuário da Lagoa dos Patos (ELP) e região costeira adjacente. Este ambiente é estudado desde o final do século XIX, com amostragens frequentes e intermitentes (horária, diária, mensal, sazonal, anual e inter-anual) desde 1979. Estabelecido em 1998, o PELD-ELPA objetiva avaliar as variações na biota estuarina e costeira, em resposta à mudanças climatológicas e hidrológicas de longo prazo, assim como as causadas pela interferência humana. Formando uma das mais longas séries temporais contínuas em ambiente estuarino no Brasil, com mais de 30 anos de dados bióticos e abióticos. Maiores informações podem ser acessadas em www.peld.furg.br.

 

 

I - Das atividades a serem realizadas

O (a) bolsista selecionado (a) neste edital atuará diretamente em atividades de extensão técnico-científica de divulgação do PELD-ELPA. Especificamente o bolsista deverá:

  1. Produzir material didático-científico em linguagem leiga e atuar ativamente nas atividades de divulgação do projeto para sociedade em geral (não-acadêmica);

  2. Contribuir na organização das reuniões anuais do projeto, seminários de temas referentes ao PELD- ELPA e auxiliar a preparação de relatórios do projeto;

  3. Interagir com os grupos de pesquisa do PELD-ELPA e das diversas atividades de extensão já em andamento no projeto.

 

II - Dos Requisitos

Para participar da seleção, o candidato (a) deverá:

  1. Possuir mestrado em qualquer área do conhecimento;

  2. Não ter usufruído bolsas de PDJ por mais de 5 anos;

  3. Dedicar-se integral e exclusivamente às atividades programadas e realizar prestação de contas de suas atividades através de Relatório Anual;

  4. Não acumular a Bolsa com outras concedidas por quaisquer agências de fomento nacional ou internacional;

  5. Ser brasileiro ou, se estrangeiro, estar em situação regular no País e permanecer no Brasil durante a vigência da bolsa;

  6. Conhecimento da língua inglesa.

 

III - Documentos

Os interessados devem enviar, por correio eletrônico, os itens abaixo em formato pdf:

a) Uma breve carta de apresentação, explanando brevemente sua experiência prévia com atividades de divulgação científica;

b) Currículo Lattes atualizado;

c) Um plano de trabalho com duração de 12 meses, contendo a descrição das etapas e atividades com cronograma, que serão desenvolvidas para a divulgação do PELD-ELPA. Também é necessária a indicação do público-alvo para cada uma delas (como público-alvo entende-se a comunidade em geral não acadêmica com pouco ou nenhum conhecimento em oceanografia biológica). As atividades devem abranger o uso das diversas ferramentas disponíveis para transmissão da informação, tais como mídias digitais (site do projeto, youtube, facebook, outros), material impresso (cartilhas e pôsteres), animação/filme, palestras, teatro, oficinas, jogos, entre outros. Todas as formas de divulgação serão avaliadas e consideradas na seleção. Contudo, o projeto deverá ser exequível com a estrutura atual do PELD-ELPA.

 

IV- Prazos e Inscrições

Os documentos especificados no item IV deverão ser enviados em formato PDF para o e-mail peld.riogrande@gmail.com até o dia 23 de abril de 2019 com o assunto INSCRIÇÃO EDITAL PELD - FAPERGS N° 02/2019.

 

V – Seleção e Resultado

 

A seleção será realizada através da análise do Currículo (CV), da carta de apresentação e da avaliação da proposta de projeto de extensão (PE).

Poderão ser agendadas entrevistas presenciais com os candidatos para esclarecimentos adicionais, a critério do comitê gestor do PELD-ELPA.

Os resultados serão divulgados até o dia 29 de abril de 2019.

 

VI- Duração

A Bolsa DTI2-FAPERGS terá duração de 12 meses, renováveis mediante apresentação e aprovação de Relatório Anual, podendo ser estendida por um período máximo de 14 meses. Os candidatos aprovados deverão iniciar imediatamente suas atividades dentro do âmbito do projeto PELD-ELPA.

 

VII- Informações gerais

A este edital não cabe recurso.

 EDITAL PELD-ELPA 02-2019 (retificado) (PDF)

O download do edital em formato PDF pode ser realizado em no link https://furg.br/editais/editais-pos-graduacao/programa-de-pesquisas-ecologicas-abre-selecao-para-bolsista-de-desenvolvimento-tecnologico.

Edital de seleção nº 01/2019

O Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração - Estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha Adjacente (PELD-ELPA) divulga o edital 01/2019 para seleção de bolsista DTI-II.

 O PELD-ELPA foi estabelecido em 1998 com o objetivo de avaliar as variações na biota estuarina e costeira em resposta a mudanças climatológicas e hidrológicas de longo prazo, assim como as causadas pela interferência humana. Desta forma, o projeto possui uma das mais longas séries temporais contínuas em ambiente estuarino no Brasil, com mais de 20 anos de dados bióticos e abióticos.

Objetivando propagar o conhecimento gerado ao longo desses anos, o PELD-ELPA abre seleção para um (01) bolsista de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI)-II que ficará responsável, dentre outras atribuições, pelas atividades de extensão do projeto (ação junto à comunidade que possibilita o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento adquirido). Profissionais com ensino superior em todas as áreas do conhecimento são bem vindos. Mais informações estão disponíveis no edital abaixo.

Retificação - No item II - Requisitos, onde se lê ..."possuir mestrado em qualquer área do conhecimento"... leia-se ..." possuir doutorado em qualquer área do conhecimento"...

 

EDITAL PELD - FAPERGS 01/2019 (RETIFICADO) SELEÇÃO DE 01 (um) BOLSISTA DTI2 (Bolsa de R$ 3.000,00/mês)

O sítio 8 do Programa Ecológico de Longa Duração - PELD (MCTI-CNPq) abrange o estuário da Lagoa dos Patos (ELP) e região costeira adjacente. Este ambiente é estudado desde o final do século XIX, com amostragens frequentes e intermitentes (horária, diária, mensal, sazonal, anual e inter-anual) desde 1979. Estabelecido em 1998, o PELD-ELPA objetiva avaliar as variações na biota estuarina e costeira, em resposta à mudanças climatológicas e hidrológicas de longo prazo, assim como as causadas pela interferência humana. Formando uma das mais longas séries temporais contínuas em ambiente estuarino no Brasil, com mais de 30 anos de dados bióticos e abióticos. Maiores informações podem ser acessadas em www.peld.furg.br.

 I - Das atividades a serem realizadas

O (a) bolsista selecionado (a) neste edital atuará diretamente em atividades de extensão técnico-científica de divulgação do PELD-ELPA. Especificamente o bolsista deverá:

  • Produzir material didático-científico em linguagem leiga e atuar ativamente nas atividades de divulgação do projeto para sociedade em geral (não-acadêmica);
  • Contribuir na organização das reuniões anuais do projeto, seminários de temas referentes ao PELD- ELPA e auxiliar a preparação de relatórios do projeto;
  • Interagir com os grupos de pesquisa do PELD-ELPA e das diversas atividades de extensão já em andamento no projeto.

 

II - Dos Requisitos

Para participar da seleção, o candidato (a) deverá:

  1. Possuir doutorado em qualquer área do conhecimento e não ter usufruído bolsas de PDJ por mais de 5 anos;
  2. Dedicar-se integral e exclusivamente às atividades programadas e realizar prestação de contas de suas atividades através de Relatório Anual;
  3. Não acumular a Bolsa com outras concedidas por quaisquer agências de fomento nacional ou internacional;
  4. Ser brasileiro ou, se estrangeiro, estar em situação regular no País e permanecer no Brasil durante a vigência da bolsa;
  5. Conhecimento da língua inglesa.

 

III - Documentos

Os interessados devem enviar, por correio eletrônico, os itens abaixo em formato pdf:

  1. a) Uma breve carta de apresentação, explanando brevemente sua experiência prévia com atividades de divulgação científica;
  2. b) Currículo Lattes atualizado;
  3. c) Um plano de trabalho com duração de 12 meses, contendo a descrição das etapas e atividades com cronograma, que serão desenvolvidas para a divulgação do PELD-ELPA. Também é necessária a indicação do público-alvo para cada uma delas (como público-alvo entende-se a comunidade em geral não acadêmica com pouco ou nenhum conhecimento em oceanografia biológica). As atividades devem abranger o uso das diversas ferramentas disponíveis para transmissão da informação, tais como mídias digitais (site do projeto, youtube, facebook, outros), material impresso (cartilhas e pôsteres), animação/filme, palestras, teatro, oficinas, jogos, entre outros. Todas as formas de divulgação serão avaliadas e consideradas na seleção. Contudo, o projeto deverá ser exequível com a estrutura atual do PELD-ELPA.

 

IV- Prazos e Inscrições

Os documentos especificados no item IV deverão ser enviados em formato PDF para o e-mail peld.riogrande@gmail.com até o dia 15 de março de 2019 com o assunto INSCRIÇÃO EDITAL PELD - FAPERGS N° 01/2019.

 

V – Seleção e Resultado

 A seleção será realizada através da análise do Currículo (CV) e da avaliação da proposta de projeto de extensão (PE). A nota final (NF) será calculada de acordo com a equação a seguir:

NF = PE*0,7 + CV*0,3

 Poderão ser agendadas entrevistas presenciais com os candidatos para esclarecimentos adicionais, a critério do comitê gestor do PELD-ELPA.

Os resultados serão divulgados até o dia 31 de março de 2019.

 

VI- Duração

A Bolsa DTI2-FAPERGS terá duração de 12 meses, renováveis mediante apresentação e aprovação de Relatório Anual, podendo ser estendida por um período máximo de 14 meses. Os candidatos aprovados deverão iniciar imediatamente suas atividades dentro do âmbito do projeto PELD-ELPA.

 

VII- Informações gerais

A este edital não cabe recurso.

CNPq celebra os 20 anos do PELD

Para entender a dinâmica complexa das alterações ecológicas, é preciso acompanhamentos sistêmicos e integrados de vários indicadores, ecológicos e ambientais, colhidos ao longo do tempo. Pensando nisso, foi criado, há 20 anos, o Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD), numa iniciativa apoiada e executada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico. Para celebrar as duas décadas do programa, o CNPq realizou mesas redondas e reuniões entre os dias 16 e 19 de maio de 2017 na sede da agência em Brasília. Clique aqui para mais informações.

 
Gostaríamos de agradecer o CNPq pelo apoio recebido por todos esses anos, e ressaltar a importância do PELD. Desde a concepção deste programa 20 anos atrás até a presente data, temos conseguido avançar significativamente no conhecimento da variabilidade da biota e suas causas no estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha adjacente, e assim auxiliar na sua conservação e manejo adequado. Neste Volume Temático apresentamos os resultados integrados de nossos estudos de longa duração no estuário da Lagoa dos Patos e costa marinha adjacente.
 

 

Vídeos de divulgação realizados sob a coordenação do Dr. Fabio Lameiro, participante do PELD - Sítio 8

 

Temas abordados e seus respectivos links:

Sítios do PELD estudam os efeitos das mudanças climáticas

A questão climática já vem sendo tema de pesquisas há algum tempo. Muitas dessas pesquisas estão inseridas no âmbito dos sítios do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD. Alguns sítios coletam dados há mais de 40 anos, como é o caso do Estuário da Lagoa dos Patos. Os outros são sítios recentes, estabelecidos em 2012, que estão iniciando as coletas.

O PELD apóia 30 sítios de pesquisa de referência distribuídos nos mais diversos ecossistemas brasileiros. A observação e monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas estão entre as questões mais relevantes atualmente. Quinze dos trinta sítios PELD abordam este importante tema de pesquisa.

Os ecossistemas estudados são bastante diversos, passando por áreas úmidas e de terra firme na Amazônia, fragmentos de Mata Atlântica, planície de inundação, áreas costeiras, campos de altitude, recifes de coral em Abrolhos.

A pesquisa é voltada para a criação de séries de dados temporais que permitam estudar o ecossistema, sua biota associada, estrutura e funções. Partindo dessa perspectiva, os pesquisadores desenvolvem as suas pesquisas, que são de cunho interdisciplinar e voltadas para o avanço do conhecimento sobre a estrutura e funções ecossistêmicas, abordando temas como serviços ecossistêmicos, formas de manejo sustentável, impactos de perturbações naturais e antrópicas face à necessidade de preservação ambiental.

Os resultados dessas pesquisas têm permitido o avanço do conhecimento sobre os efeitos das mudanças climáticas nos ambientes e sua biota associada.

Em Abrolhos, alterações na estrutura dos recifes mais rasos foram observadas, com aumento da dominância de algas folhosas e microorganismos em detrimento das populações de organismos construtores, alterando o funcionamento recifal.

Na Floresta Nacional de Caixuanã, um experimento de exclusão de chuva que já dura 10 anos colocou em evidência a vulnerabilidade da floresta a secas prolongadas. Os pesquisadores foram capazes de observar maior mortalidade arbórea, menor produção de biomassa aérea, perdas de nutrientes do solo e redução do número de espécies de plantas de sub-bosque.

No Estuário da Lagoa dos Patos, foi possível demonstrar os efeitos dos fenômenos de El Niño e La Niña sobre o regime hidrológico, com variações de salinidade e tempo de residência da água no estuário, que tem impactos sobre a estruturação do habitat e comunidades bentônicas, planctônicas e nectônicas.

Na Baia de Guanabara, também estão sendo observadas as influências antagônicas dos períodos de El Niño, quando a pluviosidade acarreta uma acentuada poluição e eutrofização da baía; e La Niña, quando o fenômeno de ressurgência cria uma situação mais favorável ao equilíbrio do ecossistema.

Na planície de inundação do Alto Rio Paraná, observou-se um aumento da biomassa de cianobactérias toxigênicas nos períodos de extrema seca, como também uma condição favorável à invasão da macrófita exótica Hydrilla verticillata em detrimento da nativa Egeria najas. Além disso, dados sobre peixes migradores foram utilizados em modelos climáticos que previram a diminuição da distribuição e riqueza de espécies, com possível perda maciça de espécies.

Nas áreas úmidas da Amazônia, a série temporal do nível das águas no Porto de Manaus, com registros diários desde 1902, vem sendo utilizada em estudos sobre o efeito da inundação na dinâmica das florestas alagáveis. Foi possível observar que, em períodos seguidos de La Niña, houve massiva mortalidade de árvores e arbustos pela inundação continuada do sistema radicular.

Coordenação de Comunicação Social do CNPq



Protocolos para o Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros - Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros - ReBentos. Organizadores: Alexander Turra e Márcia Regina Denadai. Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, 2015.  258p.: il. ISBN (e-book): 978-85-98729-25-1. http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/48874
 
 
 
O E-Book é fruto do trabalho da Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos), vinculada à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede CLIMA e ao INCT- Mudanças Climáticas.
 
 

Com a participação de cerca de 115 autores pesquisadores brasileiros, o livro apresenta propostas metodológicas para o monitoramento contínuo e de longo prazo em ecossistemas bentônicos existentes na costa brasileira. 

Com objetivos e metas de curto, médio e longo prazo, a proposta metodológica  deveria atender e alcançar o maior número de grupos de pesquisa, cobrindo de forma mais completa possível toda a variação latitudinal da costa. Portanto, os métodos apresentados foram definidos baseados em presteza, simplicidade de procedimentos e baixo custo, favorecendo sua ampla aplicação.

A ReBentos foi "semeada" durante o primeiro Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras (FURG, Rio Grande, setembro de 2009), através de discussões por um pequeno grupo de pesquisadores preocupados com o monitoramento e pesquisa de longo prazo.
 
Contemplada inicialmente com o Edital SISBIOTA de 2010 (CNPq e FAPESP), a elaboração de protocolos amostrais de longo prazo foi, desde o início, uma das prioridades da ReBentos.
 
Discutido e elaborado ao longo  dos últimos 4 anos, o processo foi construído a partir de 3 Workshops da ReBentos, 7 reuniões dos GT's, saídas de campo para padronizações, e muito dever de casa. Portanto, os protocolos apresentados neste volume já foram testados e vêm sendo utilizados pelos GT's Estuários, Fundos Vegetados Submersos, Manguezais e Marismas,  Praias Arenosas, Costões Rochosos, Banco de Rodolitos  e Recifes Coralinos.
 
A partir dos protocolos publicados no E-Book, pesquisadores, gestores e ONG's  (vinculados ou não à ReBentos) poderão monitorar e pesquisar os diversos ecossistemas bentônicos distribuídos ao longo de toda a costa brasileira, de forma padronizada e comparativa.
 
Com 20 capítulos e 258 páginas, e prefácio do atual do Dr. Paulo Nobre (INPE), o livro possui ainda quase uma centena de ilustrações, além de modelos de planilhas e fichas de informações de campo.
 
 
Ressalto a participação de dois professores do IO-FURG-PELD, que  colaboraram significativamente na ReBentos e para a obra:
 
Margareth Copertino, Coordenadora do GT Fundos Vegetados Submersos e autora do Cap. 2 (Monitoramento dos Fundos Vegetados Submersos) e Leonir André Colling, co-autor dos Cap. 11 e 14 (Monitoramento dos Ecossistemas Bentônicos Estuarinos; Monitoramento de Longo Prazo da Macrofauna de Praias Arenosas).
 
O Cap. 2 possui ainda a colaboração das oceanólogas da FURG MSc Marianna Lanari (doutoranda do PPGOB) e MSc Priscilla Arévalo, que foram bolsistas técnicas da ReBentos (DTI, CNPq) e colaboradoras ativas nas revisões, Workshops e monitoramentos de campo.
 
Esperamos que o volume seja uma referência nacional e estímulo para o estudo de habitats bentônicos dentro do contexto das mudanças ambientais locais e globais.
 
O e-book, de livre acesso, poderá ser acessado no site da ReBentos: http://www.rebentos.org/
 

Essa iniciativa foi possível a partir de um convênio entre PPGOB-FURG e a Flinders University localizada em Adelaide na Austrália, que teve início em 2011 pelos professores Eduardo R. Secchi (do PPGOB) e a L. M. Möller (da Flinders University) visando a formação conjunta de alunos de pós-graduação (“Cotutelle Agreement”). Essa prática é comum em universidades no exterior e agora se torna uma realidade aos alunos do PPGOB da FURG. O primeiro aluno do PPGOB beneficiado com a dupla titulação é Pedro Friedrich Fruet com a tese intitulada "Estrutura genética, dinâmica e viabilidade populacional do boto, Tursiops truncatus, do Estuário da Lagoa dos Patos, Sul do Brasil" defendida no dia 18 de Agosto de 2014 na FURG. 

O evento discutirá sobre a ecologia, taxonomia, unidades de manejo, biologia reprodutiva, recrutamento, crescimento, pesca, manejo e conservação do recurso pesqueiro Tainha, espécie Mugil liza.

Este Workshop será realizado nos dias 15-16-17 de agosto de 2014, na cidade de Torres, RS. Ele contará com a presença de pesquisadores da FURG, Prof. Dr. João Paes Vieira (Organizador), Prof. Dr. Jorge P. Castello, Prof. Dr. Alexandre Miranda Garcia, MSc. Valéria M. Lemos, Msc. Mauro Cesar de Oliveira, Dra. Ana C. G Mai e MSc. Thais Garbin,  todos do Instituto de Oceanografia. Contará ainda com pesquisadores de outros institutos, como o Prof. Dr. Luis Fernando Fernandes Marins do Instituto de Ciências Biológicas, Prof. Dr. Paul Gerhard Kinas do Instituto de Matemática e com pesquisadores renomados de outras instituições, como por exemplo, Prof. Dr. Cassiano Monteiro-Neto (Universidade Federal Fluminense), Prof. Dr. Paulo R. Schwingel (Universidade do Vale do Itajaí), MSc. Laura V. Miranda (Instituto de Pesca-APTA-SAA/SP), Dr. Mariano Gonzalez-Castro (Universidad Nacional de Mar del Plata, Argentina).

As pesquisas com a Tainha vem sendo realizadas pela FURG desde 1982, o que faz desta instituição um centro de referência no assunto. Tendo suas pesquisas financiadas recentemente por projetos no âmbito Universal-CNPq, CAPES e Ministério da Pesca e Aquicultura. Os principais resultados desse encontro serão encaminhados às autoridades do setor pesqueiro.

           O trabalho “First report of White Spot Syndrome Virus in farmed and wild penaeid shrimp from Lagoa dos Patos estuary, southern Brazil” (2011) de autoria de Lissandra Cavalli, Luis Alberto Romano, Luis Fernando Marins e Paulo Cesar Abreu (ICB e IO-FURG) serviu de embasamento para a decisão judicial relativa ao pedido de liminar para a suspensão da importação de camarões da Argentina.

          O pedido de liminar foi feito pela Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) contra a liberação da importação de camarões pescados na costa Argentina, devido ao risco de introdução de doenças virais que poderiam afetar a produção de camarões desenvolvida em aquacultura no Nordeste do Brasil.

          O trabalho publicado fez parte da Tese de Doutorado em Oceanografia Biológica (PPGOB-FURG) de Lissandra Cavalli, atualmente técnica da Fundação de Pesquisa Agropecuária - RS, e mostrou que alguns vírus que afetam especificamente os camarões, como o vírus da Mancha Branca, já existiam em camarões nativos pescados no estuário da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente. Baseado nesta e em outras evidências, o Juiz Federal Dr. Márcio de França Moreira (8ª Vara/DV) decidiu indeferir o pedido de liminar para suspensão da importação do camarão argentino.

Objetivo: divulgar atividades do projeto "Mostra de Ciências e do Conhecimento" e discutir participação do PELD, com Prof. Dr. Fernando Kokubun

 

Prof. Dr. Fernando Kokubun

Data: 25 de abril

Hora: 10:30 h

Local: Sala de Reuniões do Instituto de Oceanografia - FURG


Membro do PELD-Sítio 8-ELPA realiza pesquisas em conjunto com pesquisadores da Austrália.


O Prof. Eduardo R. Secchi esta atualmente desenvolvendo modelos de dinâmica populacional de cetáceos no laboratório de "Cetacean Ecology, Behaviour and Evolution”, School of Biological Sciences, Flinders University – Austrália. O trabalho tem por objetivo avaliar a viabilidade de populações e meta-populações de cetáceos. Entre as populações a ser analisadas, está a dos botos do Estuário da Lagoa dos Patos, que são os predadores de topo do nosso Sítio 8-ELPA, do PELD.

- Disciplina de Seminários do PPGOFQG

Análise do Tempo de Residência e das Trajetórias dde partículas Lagrangeanas no Estuário da Lagoa dos Patos

Aluno: Paulo Victor Lisboa - Orientador: Elisa Fernandes

Dia: 28 de Março

Horário: 10h

Local: sala 1208

 

- Instrução Normativa Interministerial nº12, de 22 de agosto de 2012.

Ministério da Pesca e Aquicultura - Dispõe sobre critérios e padrões para o ordenamento da pesca praticada com o emprego de redes de emalhe nas águas jurisdicionais brasileiras das regiões Sudeste e Sul.

 

Convidamos os pesquisadores e alunos integrantes do Programa PELD - Sítio 8, FURG, a participar no dia 13 de dezembro de 2012 do Workshop "PELD 15 anos: Pesquisas ecológicas de longa duração no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Adjacente - Brasil”. O evento tem por objetivo a integração entre os diferentes subprojetos visando a compreensão do estado da arte e contará com apresentações dos resultados alcançados no âmbito do projeto.

 

Data e horário: 13 de dezembro/2012; 08:30h às 18h.

 

Local: CIDEC-Sul/Sala Estuários, FURG Campus Carreiros.

 

Resumos: Os resumos deverão ser configurados em no máximo uma página tamanho A4, margens 2,5 cm, fonte Arial 12, e submetidos em formato .doc versão 2003, ou superior, para o endereço eletrônico workshoppeld2012@gmail.com

ATÉ O DIA 05/12/2012. 

 

Serão aceitos dois tipos de resumos:

(1) Uma síntese dos resultados de longo prazo de cada grupo, e

(2) Outros resumos, inclusive de trabalhos já apresentados em eventos, mas sempre vinculados ao PELD, contemplando processos, eventos, fenômenos sazonais ou outros aspectos de interesse. Nesta modalidade, abaixo do título e autores do trabalho, deve ser mencionado o evento no qual o trabalho foi originalmente apresentado.

 

Todos os resumos submetidos serão organizados em um arquivo .pdf, a ser disponibilizado no portal www.peld.furg.br.

 

Importante: Somente os resumos inéditos do Grupo terão apresentação ORAL.

 

Posters: estarão disponíveis painéis para fixação dos posters, os quais podem ser fixados pela manhã, e ficarão expostos até o final do evento.

 

Apresentações: cada Equipe/Laboratório contará com 30 minutos (ver cronograma abaixo), incluindo o tempo de perguntas e discussão. Este período poderá ser dividido em mais de uma exposição, das quais uma necessariamente deverá abranger os resultados de longo prazo, alcançados no decorrer do projeto. Programar as apresentações orais para no máximo 25 minutos, do contrário não haverá tempo para discussão.

 

 

Apresentações: 

09:00

09:15

Apresentação

 

09:15

09:45

           1

Oc. Física

09:45

10:15

           2

Fitoplâncton

10:15

10:30

   Intervalo

 

10:30

11:00

           3

Zooplâncton

11:00

11:30

           4

Ictioplâncton

11:30

12:00

           5

Macrofauna Bentônica

 

 

 

 

 

 

 

 

14:00

14:30

           6

Vegetação Aquática Submersa

14:30

15:00

           7

Camarão-rosa

15:00

15:30

           8

Peixes

15:30

15:45

   Intervalo

 

15:45

16:15

           9

Mamíferos

16:15

16:45

10

Interações Tróficas

16:45

17:15

11

Modelagem

17:15

17:45

12

Discussão Geral

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma avaliação global dos estoques de Carbono em pradarias de fanerógamas marinhas foi publicada na Nature Geosciences em 20 de maio de 2012 por James W. Fourqurean e colaboradores (Seagrass ecosystems as a globally significant carbon stock). Na América do Sul,  foi incluído um único ponto (Fig 2, no trabalho): o estuário da Lagoa dos Patos. 

Dados de sedimento e biomassa coletados e publicados por Milton Araújo e Bruno Gianasi, alunos que participam do PELD sob a orientação da Profa. Dra. Margareth Copertino, do Laboratório de Vegetação Costeira, foram utilizados nesta revisão.

 

Para acessar o trabalho completo clique aqui

 

The Changing Coastal and Estuarine Environment: A Comparative Approach

La Normandina -- Club de Mar, Mar del Plata, Argentina
November 11-14, 2012

Registration and Call for Abstracts Open: 14 March 2012
Call for Abstracts Closes: 24 May 2012

 

CERF 2012 Organizers:

Paulina Martinetto, Instituto de Investigaciones Marinas y Costeras (IIMyC) CONICET -- UNMDP and Lab. Ecología, Universidad Nacional de Mar del Plata, Mar del Plata, Argentina, pmartin@mdp.edu.ar

Robert Christian, East Carolina University, Greenville, NC, USA, christianr@ecu.edu

Oscar Iribarne, Instituto de Investigaciones Marinas y Costeras (IIMyC) CONICET -- UNMDP and Lab. Ecología, Universidad Nacional de Mar del Plata, Mar del Plata, Argentina, osiriba@mdp.edu.ar

Keynote Speakers:

Ivan Valiela, The Ecosystems Center, Marine Biological Laboratory, Woods Hole, MA, USA as Opening Speaker

Carlos Duarte, Instituto Mediterraneo de Estudios Avanzados Esporles, Islas Baleares, Spain as Closing Speaker

Conference Goals:

  1. Summarize the state of knowledge of six topics of concern within a changing coastal environment. Changes may be the result of local, regional or global impacts of humans.
  2. Compare the nature of human impacts within temperate South America and those in comparable climates within North America. In this way we can examine common and unique aspects that may provide insights for environmental management.
  3. Foster future international collaborations.
  4. Foster broader education of students and young scientists and promote networking among peers and with the geographically larger community.

Comparison focuses on temperate, coastal systems within Southern and Northern Hemispheres and the conference organizers invite you to submit an abstract for an oral or poster presentation for one of the following six specific topics:

  • Changing baseline populations
  • Land-sea couplings in rapidly changing environments
  • Fisheries exploitation
  • Impacts of UV on coastal waters
  • Acidification of coastal waters
  • Warmer climate, increased freshwater use on land and the hydrodynamics of estuaries.

For more information on submitting an abstract and registering for the conference go to CERF's Homepage: www.erf.org

For questions and concerns contact Ally Garza at ally@erf.org or Paulina Martinetto at pmartin@mdp.edu.ar

 

Nos dias 29 e 30 de março e 2012 foi realizada reunião em São Lourenço, RS, com integrantes dos projetos PELD e SISBIOTA de Rio Grande, Rio de Janeiro e Recife. A reunião teve por objetivo discutir uma comparação entre diferentes ecossistemas da costa brasileira.

 

 

No dia 6 de março a Universidade Federal do Rio Grande recebeu a visita do Prof. Dr. Niels Carstensen, do Departamento de Ecologia Marinha da Aarhus University, Dinamarca, o qual ministrou a disciplina "Time series analysis of environmental data" aos alunos do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica. Na ocasião, os alunos tiveram a oportunidade de atualizar seus conhecimentos em: análise exploratória de dados a partir de séries temporais, modelos de séries temporais, estimativa de modelos lineares não-paramétricos, dentre outros.  

  

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Instrução Normativa Interministerial nº12, de 22 de agosto de 2012.

Ministério da Pesca e Aquicultura - Dispõe sobre critérios e padrões para o ordenamento da pesca praticada com o emprego de redes de emalhe nas águas jurisdicionais brasileiras das regiões Sudeste e Sul.