Título do Banco de Dados
Composição de espécies e abundância da ictiofauna do ELP
Responsáveis pelo Banco de Dados
Prof. João Paes Vieira
Prof. Alexandre Miranda Garcia
e-mail do responsável/contato
Laboratório
Laboratório de Ictiologia. Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (IO-FURG)
Resumo
Pesquisas sobre os peixes do estuário da Lagoa dos Patos tiveram início de modo incipiente em 1975, mas foi com a criação do Laboratório de Ictiologia da FURG em 1979 que teve iniciou os estudos sistemáticos sobre os peixes do estuário, através de coletas de campo mensais entre 1979 e 1984 em vários pontos da região. Essas pesquisas permitiram entender o ciclo de vida e os padrões de migração das espécies dominantes. Na década de 90, novos estudos ampliaram esses conhecimentos, especialmente a importância dos hábitats estuarinos para os peixes. A partir de 1996, o laboratório deu início ao monitoramento continuado da ictiofauna no estuário através de coletas mensais nas zonas rasas do estuário e na região marinha adjacente, o qual continua até os dias atuais.
Palavras chave
Peixes, Ictiofauna, Zonas rasas, Diversidade, Arrasto de praia, Berçário natural, Estuário, Lagoa dos Patos
Título do Projeto
Subprojeto Ictiofauna: Variabilidade espacial e temporal na estrutura da assembléia de peixes do estuário da Lagoa dos Patos e região marinha adjacente
Metodologia
As amostragens são realizadas com periodicidade mensal (ininterrupto desde agosto de 1996) em oito estações de coleta (duas na região costeira adjacente e seis nas zonas rasas do estuário). Em cada uma dessas estações de coleta são realizados cinco arrastos de praia com rede tipo picaré (9m de comprimento, 13mm de malha nas asas e 5mm no centro). Conjuntamente com as coletas dos peixes são registradas a temperatura da água (termômetro de mercúrio), salinidade e transparência da água (disco de Secchi).
Os indivíduos coletados são identificados sempre que possível ao nível de espécie, medidos o seu comprimento total (CT) com ictiômetro graduado em milímetros e pesados por espécie (g). Os dados obtidos são armazenados em planilhas de papel e, posteriormente, digitalizados em planilhas eletrônicas.
Cobertura espacial
As coletas são realizadas em duas estações na região marinha (EMA 32º 12.376’ S 52º 10.561’ O e MOLHES 32º 09.654’ S e 52º 05.936’ O) e em seis no interior do estuário (PRAINHA 32º 09.047’ S, 52º 06.133’ O, FRANCESES 32º 03.649’ S, 52º 05.272’ O, MANGUEIRA 32º 05.763’ S e 52º 07.662’ O, MARAMBAIA 31º 59.553’ S e 52º 05.970’ O, PORTO REI 32º 00.967’ S, 52º 08.089’ O e TOROTAMA 31º 54.865’ S, 52º 09.138’ O)
Cobertura temporal
Coletas mensais desde agosto de 1996
Espécies coletadas
Algumas dezenas de espécies são coletadas ao longo do ano nas zonas rasas (<2,0) com a metodologia empregada, sendo que as tainhas (gênero Mugil), os peixes-rei (Atherinella brasiliensis, Odonthestes argentinensis), a sardinha (Brevoortia pectinata) e o barrigudinho (Jenynsia multidentata) estão entre as mais comuns em freqüência e abundância no estuário da Lagoa dos Patos.
Link para os dados no GBIF (Species composition and abundance patterns of fish assemblages at shallow waters of Patos Lagoon estuary).